-- Muito obrigada -- repetia ao motorista enquanto saia do carro apressadamente o sorriso dele ficava cada vez mais estranho -- muito obrigada.-- É aqui mesmo onde a senhorita mora? Perguntou ele de repente saindo do carro, não o respondi, agora percebi a loucura que havia feito, o homem que eu havia pego a carona no impulso estava bêbado, o cheiro forte de bebida havia me feito ficar alerta o caminho de casa todo. Não falava uma palavra, fingiu ainda tristeza, mas sem tirar os olhos na direção do motorista que me olhava e sorria maliciosamente. Não o respondi, apenas virei o meu rosto e prossegui para dentro de casa, mas ele havia sido mais rápido, pegou em meu braço e puxou-me para sua direção, segurava meu braço com uma força exagerada.-- Me solta. Gritei bem alto esperando acordar os vizinhos, mas não havia ninguém na rua naquela hora da noite, não devia ter fugido de José, mas agora não tinha como voltar atrás.-- Não estou te segurando -- riu ele enquanto apontava o dedo par
Final-- Chegou cedo demais -- José tinha em sua mão um buquê de flores e uma cesta de chocolate um sorriso debochado, mas havia algo em seus olhos um certo desconforto -- onde vamos hoje? -- Estava pensando em uma praia -- ele encarou o sol coçou a cabeça -- um pouco longe da cidade grande. Havia algo no modo em que dizia suas palavras, encarei seu rosto por um tempo, mas ele não me deu chance de dizer uma palavra. Pegou em minha mão é que mãos quentes eram as suas, elas sempre me faziam sorrir todas vez que seus dedos entrelaçaram ao meus, quentes, grandes eu me sentia extremamente segura perto de José. Não demorou muito para que estivéssemos longe da cidade indo em direção a lagoa, ele volta e meia olhava para mim com um rosto preocupado, também parecia tentar procurar algo em minhas expressões. -- O que foi? Não conseguia mais aguentar aqueles olhos me analisando, ele segurou minha cintura me tirando para fora do carro, o mar estava agitado, ele pegou um chapéu de praia no por
Tudo que eu queria saber é porque estava caminhando para aquele carro, olhei duas vezes para trás para ter certeza que meu pai estava me vendo, que ele estava vendo o que ele estava fazendo. Eu sabia porque estava sendo vendida, pois meu pai havia feito uma dívida alta demais para ser paga, perderiamos tudo se a proposta não tivesse aparecido, não pude negar, por mais que eu tentasse dizer "não" a mim mesma. Eu disse "sim" para meu pai, mas o que tinha me abalado foi o fato de ele nem ter tentando me persuadir, ele estava com mais medo do que eu estava. Ele havia tomado toda a decisão muito antes de minha resposta e pude jurar que havia visto ele sorrir quando eu não recusei, mas eu também acreditava que estava assustada demais e tudo que eu via poderia ser fruto de minha imaginação.Gregório era um homem rico de uma emprésa de tecnologia muito respeitado por todos, quando meu pai havia me comunicado que era ele quem me queria, não pude deixar de não demonstrar espanto, pois não fazia
Me recusei a dar um único passo para dentro da mansão de meu dono, então fui de novo levada por ele para dentro, ele pegou em minha cintura de forma grotesca, ele apertou com força para que eu não caísse no chão e saiu andando para dentro da mansão comigo sendo arrastada. Podia ter sido vendida, mas me recusaria até o último minuto de ser dele, fui arremessada no chão da sala, ele me olhou profundamente e jurei que aquele fosse meu último dia viva, pois ele encarava cada parte de mim com um rancor e ódio.Apenas fiquei pensando o que meu pai havia feito para que ele me vendesse para este homem, qual era a dívida é por que eu fui escolhida como moeda de troca nesta brincadeira. Até onde este homem estava disposto em me manter viva, ele continuava encarando meu rosto e foi no momento que reparei em uma especie de pena vindo de seus olhos que tentei implorar, então olhei para o chão juntei as mãos em uma espécie de súplica e me arrastei para perto de meu agressor, arrastaei olhando para
-- Por favor -- implorei puxando o corpo da governanta, ela apenas me empurrou para dentro do quarto e sem dizer uma única palavra me trancou na torre mais alta do castelo do lobo mau -- sua vaca. Gritei para a parede, pois não houve resposta de ninguém, eu não ousei olhar para quarto à minha volta, joguei meu corpo naquele chão frio e duro e decidi ficar naquela posição até que algo acontecesse e fosse me ver por algum motivo, mas meu protesto não durou nem cinco minutos. Levantei virando meu rosto para o quarto duas vezes maior do que a cozinha de minha casa.Uma cama enorme estava no centro, um guarda roupa gigante estava do lado direito e um espelho que ultrapassa meu tamanho estava grudado na parede. Uma mesinha do lado direito perto da janela continha um notebook, papéis, canetas e muitos outros objetos, uma porta levava para o banheiro era o que eu havia concluído, mas não ousei entrar. Sentei-me na cama, então depois de um silêncio e de ninguém aparecer eu me joguei nela deixa
- Está se movendo demais.Disse um sussurro perto de meu ouvido e senti ainda uma mão pesada em minha cintura pressionando a minha pele. Algo estava em cima do meu cabelo e a cada minuto eu sentia uma coisa gelada tocando ele e depois puxando o ar como se estivesse cheirando. Além disso, eu estava confortável mesmo com um medo terrível, um calor reconfortante invadia aquele quarto. Um cheiro de madeira misturado com aroma de uma selva passava pelo ambiente com alguma ousadia deixei que meu sonho continuasse.Eu congelei só quando notei que não era um sonho a mão enorme tocou em meu estômago puxando todo o meu corpo para o grande corpo atrás de mim. Tremi, como uma criança assustada e só senti um pouco de alívio quando percebi que era meu dono o medo de ser outro homem era um pouco mais apavorante, a primeira coisa que fiz foi tentar me afastar, mas ele segurou com firmeza minha cintura enterrando seu rosto em meu pescoço, então eu tive que fazer o que pudesse para ele sair de cima de
Não ousei questionar meu dono o acordo de secretária no fim era uma farsa uma esperança que eu havia achado para minha própria cabeça, não consegui comer mais nada a minha frente. A governanta até tentou me fazer comer um pouco mais, entretanto eu me levantei a ignorando. Andei por aquele lugar tentando encontrar uma saída havia muitos cômodos, biblioteca, salas e mais salas de escritório e outras com cômodos menores, assim como inúmeros quartos de visitas. Quando coloquei a mão na porta para sair, ela estava trancada e conseguia ouvir o som forte da empregada que me acompanhava enquanto eu tentava achar uma saída. Dei mais um empurrão com força e quando ela abriu eu estava prestes a correr até o portão de ferro.Cães latiram em minha direção dentes afiados corriam para mim, então eu corri gritando para que eles se afastassem eram dois deles grande e negros vindo como se eu fosse uma ladra. Não consegui ir muito longe, pois as pernas tremiam, que uma pequena pedra na minha frente fez
Uma secretária não era exatamente o que eu era para ele, isto era óbvio quando entrei na empresa, ele segurou a minha mão e por mais que eu tentasse impedir, ele segurava com uma força que não conseguia sair de suas garras. Todos estavam nos esperando no salão principal da empresa com a cabeça baixa olhando para o chão em uma espécie de reverência esquisita. Alguns rápidos olhares vinham em minha direção com um olhar de rancor e ódio era evidente que eu já estava sendo esperada. Quando entramos no elevador esperei para que ele soltasse a minha mão, mas ele não o fez com alguma coragem dentro de mim. Chutei, chutei a sua canela esquerda, ele virou seu rosto para mim o impacto não o atingiu como eu desejava nem mesmo a surpresa pelo meu movimento. Então, ela sorriu com o rosto diabólico e apertou com força a minha mão, por alguns segundos segurei a dor, mas não por muito tempo. -- Para -- disse sem olhar em sua direção -- está me machucando. Ele relaxou a mão em seguida, virando seu