Detetive IV

Não devia ter seguido ele, devia ter ido para casa, não devia dar a chance de ele achar que eu queria estar com ele. Não queria, mas estava em seu carro seguindo rumo que eu não tinha certeza qual era um detetive particular em um carro escuro. Uma garota rica que tinha tudo que desejava um destino cruel para mim, não pude deixar de rir comigo mesmo.

-- Qual é o seu trabalho hoje? -- perguntei enquanto fingia indiferença -- vigiar alguma amante?

-- Meu trabalho é mais sério do que pensa -- ele esticou os braços para o envelope atrás do carro e colocou sobre os meus joelhos -- uma criança desaparecida.

-- Isso não é trabalho para a polícia. Retruquei enquanto abri, curiosa o envelope pardo em minhas mãos.

-- Se eles fizessem o trabalho bem feito não teríamos pessoas estampadas nas caixas de leite. Uma foto de uma criança olhos grandes, pele clara, olhos castanhos escuros, cabelos ondulados um sorriso tímido encarando meu rosto, uma pequena menina, tinha pela aparência uns seis anos de
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