Estou amando escrever essa história.... espero que meus leitores estejam apressiando também.
Ele se levantou me deixando sentada no sofá sem uma única vez olhar para trás, ele seguiu tão decidido em cada uma de suas palavras. Só que eu não queria nada que vinha dele, não tinha caprichos para ele poder esbanjar em mim como parecia querer, queria a minha liberdade. Queria voltar para casa, mas começava a pensar se eu tinha uma casa para voltar se eu tivesse alguém esperando por mim. Começava a pensar que ele poderia ser meu único lar naquele momento, balancei a cabeça para mim mesma enquanto tentava me levantar. Andava devagar até a janela e abri um pouco a cortina olhando para os cachorros correndo no quintal. Ele não conseguia compreender que havia feito um acordo desumano, eu era uma pessoa, não podia ser dada como uma barganha, mas ele não era exatamente o problema, pois foi o meu pai que havia me dado, esta era a parte que eu tentava fingir que não havia acontecido. Virei meu rosto rapidamente para a porta esperando por ele, então a governanta entrou logo em seguida. El
Ele não estava comigo quando abri meus olhos naquela manhã eu estava sozinha e era um alívio estar sozinho. Coloquei a mão em meu corpo ainda percebendo que estava com a roupa no mesmo lugar, nada em mim parecia ter sido alterado. Ainda continuava olhando para a porta e para todo o lugar ainda com medo do que podia vir a acontecer. Por mais que eu gostasse de estar sozinha naquele quarto que não era meu ainda tinha medo, pois pensava neles o tempo todo. Gregório não era o único que estava disposto a pagar uma quantia de dinheiro pela minha liberdade, o que significava que havia mais alguém interessado por mim. Esperava ou melhor acreditava que essa pessoa fosse meu pai, mas algo lá fundo em meu coração me dizia para não ter esperanças de que fosse verdade. Entrei correndo no banheiro trancando a porta logo em seguida virei meu rosto tirando rapidamente a roupa. Conferi mais de duas vezes se a porta estava realmente fechada, não podia confiar nele, não, ele ainda era um homem que e
Eu já não era mais responsável em levar seu café de um lado para o outro, ele havia me dado uma pasta de documentos que devem ser digitados no computador. Ainda acreditava que ele estava me dando tarefas inúteis, apenas para me manter sentada ao seu lado. A sua mesa ficava de frente para a porta enquanto a minha de frente para a janela perto dele a sua verdadeira secretária é que voltava a lhe trazer o café sempre distribuindo algum olhar pertinente em minha direção. Continuei concentrada em minha tarefa, então levantei meu rosto para levar um susto, ele estava bem à minha frente. Parado encarando as minhas mãos digitando os documentos no computador, parei levantando meu rosto na sua direção esperando intimidar ele com meu olhar sobre o seu. Entretanto, tudo que ele fez foi permanecer encarando as minhas mãos, então ele puxou a minha mão esquerda em sua direção. -- Uma noiva sem um anel -- disse ele virando seu rosto em meu olhar com um sorriso de deboche em minha direção tentei pux
-- Está brincando comigo? -- perguntou ele de forma agressiva enquanto eu parei de andar quando havia batido as costas em sua mesa virei meu rosto prestes a correr para o lado direito, mas fui impedida pelo braço sendo colocado sobre a mesa ao meu lado, virei para o lado esquerdo mais a sua mão já estava presente me colocando em uma prisão. Virei meu rosto para o seu cruzando os braços logo em seguida e mantendo o rosto centrado no seu ignorando completamente tudo que me dizia para correr -- eu acho que ainda não compreendeu em que posição está agora? Não abaixei meu olhar mesmo sentindo uma pressão sobre as minhas pernas, medo, estava sentido um medo com aquele olhar sobre o meu era intimidador e coberto de raiva cada centímetro de seu rosto. -- Ele não tem nada haver com isso -- foi tudo que consegui falar naquele momento -- ele é só um amigo que estava preocupado comigo, não vejo porque causar tanto escândalo só por isso. Se ele havia prestado alguma atenção em minhas palavras, ac
Nada mais foi falado sobre o assunto, nem mesmo quando estávamos sozinhos no carro, ele não olhava em minha direção. Parecia estar muito pensativo para querer dizer alguma coisa para mim, mas era nítido toda a sua fúria que ele controlava com o punho fechado ainda encarando a janela. O motorista parecia ter entendido que ele queria chegar rápido em casa, então foi preciso colocar o cinto de segurança e segurar com firmeza a maçaneta do carro. O movimento foi rápido demais para que eu pudesse ter uma reação rápida um carro desgovernado estava vindo pelo lado direito. O motorista sabendo que ele estava com pressa, freio é eu sabia que estava prestes a bater a cabeça no banco da frente, então só pude fechar os olhos e esperar pelo impacto, mas ele não veio. Aquela mão quente estava em minha cintura, quando me virei para ele estava relaxado como se nada tivesse acontecido. Ele colocou meu corpo para trás, então virou seu rosto lentamente em minha direção com seu rosto ainda impaciente.
Não podia dizer que não compreendia a frustração de Gregório até eu mesma estar confusa ainda tentando entender como ele havia entrado em sua casa. Os cachorros estavam todos perto de mim foram os únicos que estranharam um estranho dentro daquela mansão, eles não paravam de latir próximo a mim enquanto um grupo de seguranças tentava encontrar David. Minha esperança é que ele já estava bem longe daquele ainda estava de cabeça baixa encarando meus próprios pés enquanto Gregório permanecia parado de braços cruzados esperando algum de seu segurança com alguma informação. -- Senhor -- disse seu segurança voltando mandando os outros permanecerem distante levantei minha cabeça com alívio quando reparei que ele estava sozinho -- parece que ele desapareceu. -- Ele entra em minha casa -- disse Gregório com uma risada sarcástica colocando a mão em seus cabelos o bagunçando por completo -- para que eu pago você? -- Senhor -- repetiu o segurança um pouco abalado pelo movimento de Gregório chega
Tinha pouco tempo, mas era o tempo suficiente para o meu plano de chegar até Marcus,ele me devia muitas explicações naquela manhã. Desci as escadas da casa depois de alguns segundos, parei no corrimão, quando me dei conta que ele ainda estava na porta conversando com a governanta. Tentei ficar imovel sem ser percebida, então logo o assunto foi fechado, é ele estava saindo, ela se despedia como uma empregada feliz e obediente ao seu chefe.Ela virou seu rosto dando de cara comigo abaixada na escada segurando o corrimão me levantei logo em seguida. Ao invés de fingir que havia caído ou me desequilibrado encarei seu rosto de volta, ela não desviou. Parecia ter um olhar aflito um tanto nervoso, mas não tinha tempo para ela mesmo sabendo que não teria essa oportunidade outra vez. Continuei descendo as escadas, mas conseguia ver seu olhar ainda sobre o meu.Todo aquele lugar era estranho e cada uma das pessoas na casa de Gregório tinha algo a esconder, por este motivo não podia jamais deixa
-- Não sei do que está falando -- respondeu ela em tom grosseiro e muito impertinente para alguém que estava prestes a mentir por ela -- contei a verdade a você e ao Marcus. Não pude deixar de conter um riso, pois ela realmente parecia acreditar que todos engoliram a sua mentira se Marcus acreditava no que ela dizia, não me importava, mas era impossível não notar suas palavras mentirosas e seus jeitos traiçoeiros. -- Pode enganar Marcus -- respondi no mesmo tom em que ela havia falado comigo -- mas não tenha tanta certeza de que acreditarei em suas palavras. -- Acho que não está vendo a situação por um todo, minha querida -- sua voz tornou-se irônica enquanto dava alguns passos em minha direção -- não se esqueça que é você que estava conversando com um amigo que me parece não ser muito bem visto pelo meu patrão. -- Que você o deixou entrar -- ela parecia ter dado um leve inclinada para trás com a minha resposta enquanto eu sorria abertamente -- com uma desculpa que era meu amigo sem