David do bem ou do mal?
Nada mais foi falado sobre o assunto, nem mesmo quando estávamos sozinhos no carro, ele não olhava em minha direção. Parecia estar muito pensativo para querer dizer alguma coisa para mim, mas era nítido toda a sua fúria que ele controlava com o punho fechado ainda encarando a janela. O motorista parecia ter entendido que ele queria chegar rápido em casa, então foi preciso colocar o cinto de segurança e segurar com firmeza a maçaneta do carro. O movimento foi rápido demais para que eu pudesse ter uma reação rápida um carro desgovernado estava vindo pelo lado direito. O motorista sabendo que ele estava com pressa, freio é eu sabia que estava prestes a bater a cabeça no banco da frente, então só pude fechar os olhos e esperar pelo impacto, mas ele não veio. Aquela mão quente estava em minha cintura, quando me virei para ele estava relaxado como se nada tivesse acontecido. Ele colocou meu corpo para trás, então virou seu rosto lentamente em minha direção com seu rosto ainda impaciente.
Não podia dizer que não compreendia a frustração de Gregório até eu mesma estar confusa ainda tentando entender como ele havia entrado em sua casa. Os cachorros estavam todos perto de mim foram os únicos que estranharam um estranho dentro daquela mansão, eles não paravam de latir próximo a mim enquanto um grupo de seguranças tentava encontrar David. Minha esperança é que ele já estava bem longe daquele ainda estava de cabeça baixa encarando meus próprios pés enquanto Gregório permanecia parado de braços cruzados esperando algum de seu segurança com alguma informação. -- Senhor -- disse seu segurança voltando mandando os outros permanecerem distante levantei minha cabeça com alívio quando reparei que ele estava sozinho -- parece que ele desapareceu. -- Ele entra em minha casa -- disse Gregório com uma risada sarcástica colocando a mão em seus cabelos o bagunçando por completo -- para que eu pago você? -- Senhor -- repetiu o segurança um pouco abalado pelo movimento de Gregório chega
Tinha pouco tempo, mas era o tempo suficiente para o meu plano de chegar até Marcus,ele me devia muitas explicações naquela manhã. Desci as escadas da casa depois de alguns segundos, parei no corrimão, quando me dei conta que ele ainda estava na porta conversando com a governanta. Tentei ficar imovel sem ser percebida, então logo o assunto foi fechado, é ele estava saindo, ela se despedia como uma empregada feliz e obediente ao seu chefe.Ela virou seu rosto dando de cara comigo abaixada na escada segurando o corrimão me levantei logo em seguida. Ao invés de fingir que havia caído ou me desequilibrado encarei seu rosto de volta, ela não desviou. Parecia ter um olhar aflito um tanto nervoso, mas não tinha tempo para ela mesmo sabendo que não teria essa oportunidade outra vez. Continuei descendo as escadas, mas conseguia ver seu olhar ainda sobre o meu.Todo aquele lugar era estranho e cada uma das pessoas na casa de Gregório tinha algo a esconder, por este motivo não podia jamais deixa
-- Não sei do que está falando -- respondeu ela em tom grosseiro e muito impertinente para alguém que estava prestes a mentir por ela -- contei a verdade a você e ao Marcus. Não pude deixar de conter um riso, pois ela realmente parecia acreditar que todos engoliram a sua mentira se Marcus acreditava no que ela dizia, não me importava, mas era impossível não notar suas palavras mentirosas e seus jeitos traiçoeiros. -- Pode enganar Marcus -- respondi no mesmo tom em que ela havia falado comigo -- mas não tenha tanta certeza de que acreditarei em suas palavras. -- Acho que não está vendo a situação por um todo, minha querida -- sua voz tornou-se irônica enquanto dava alguns passos em minha direção -- não se esqueça que é você que estava conversando com um amigo que me parece não ser muito bem visto pelo meu patrão. -- Que você o deixou entrar -- ela parecia ter dado um leve inclinada para trás com a minha resposta enquanto eu sorria abertamente -- com uma desculpa que era meu amigo sem
-- Não brinque comigo -- disse enquanto ele, finalmente jogava meu corpo no sofá, então sentava logo a minha frente encarando meu rosto de longe um tanto pensativo, mas não parecia que ele estava mentindo em suas palavras -- eu nunca fiz o que ela disse, não falei com ele desdo do dia em que você me levou para sua casa. Ele relaxou o corpo na cadeira mantendo as pernas longas bem esticadas jogou a cabeça para trás um estralo alto me fez pular da cama, mas ele estava tão concentrado em alongar o corpo esbelto e vultoso que não reparou em meu susto.-- Não acha que eu saberia se tivesse encontrado com ele -- respondeu ele em um tom sério -- nada acontecesse sem que eu saiba, isso inclui você -- estava prestes a rebater as suas falas, quando ele se inclinou em minha direção colocando o dedo indicador sobre meus lábios, logo em seguida pedindo silêncio -- conte-me toda a história desde o início. Não sabia bem se devia contar e acabar causando mais confusão, mas eu estava no começo de tu
Como de costume sempre que abria meus olhos no susto toda manhã, ele já não estava mais presente em meu quarto. Era um alívio saber que pelo menos ele não passava dos limites, mas ainda mesmo que não fizesse isto, ele não era o homem que eu ainda podia confiar. Levantei correndo vendo a hora a empregada não veio aquela manhã, nem sabia por onde estava quando sentei na mesa para o café.Gregório também não apareceu, mas havia um lado bom nisso tudo podia comer em paz. Quando estava prestes a abrir a porta os cachorros já gritavam correndo em minha direção feito loucos, Gregório estava em pé perto do carro usando um terno, ele encarava meu rosto esperando que eu já estivesse dentro do carro, pois segurava a porta para mim.Não falamos mais sobre ontem nem mesmo nada sobre o ocorrido o que me fazia pensar que ele não diria mais nada sobre o assunto. Ser sua secretária começava a ser cansativo e complicado, os olhares sobre mim pareciam piorar a cada dia, pois a cada momento era uma aná
Virei meu rosto para a cena a minha frente Gregório levava ela pelos corredores da empresa segurando a sua mão apressada sem olhar na direção de nenhum de seus funcionários. Suspirei enquanto encarava aquela cena sem demonstrar um mínimo de angústia para o que via. As suas funcionárias encarava meu rosto esperando de mim alguma reação, mas tudo que eu esboçava era uma frieza peguei a xícara no balcão da recepcionista e tomei um gole longo de meu cappucine, sorri sabendo que ele havia lembrado de mim quando viu seu café.-- Não sei o que ele vê nela -- disse a recepcionista encarando meu rosto acreditando que eu estava mal com a cena que havíamos acabado de ver -- aposto que ele vai largar ela quando perceber que ela não é tudo isso.-- Não me preocupo com isso -- disse eu em um sorriso leve para ela sem entender nada ela continuou encarando meu rosto não acreditando em minhas palavras -- ele só está fazendo ciumes.-- Mas ele está noivo -- disse ela se aproximando de mim falando baix
-- Quero que saia -- disse empurrando seu corpo longe de mim ele deu passos para trás, não por causa de minha força, mas por vontade própria um sorriso petulante ainda estava sobre seus lábios enquanto ele parecia pensar um pouco me olhando de longe -- este lugar é um provador. Ele sorriu para a minha direção voltando seu rosto para longe do meu, então dando passos novamente para minha direção, ele sorriu ainda muito pertinente tudo que fiz foi proteger meu corpo naquele momento. Abracei a mim mesma e dei passos para trás o máximo que pude, ele parou de repente reparando em meu movimento, me olhou de cima a baixo novamente e ao invés de avançar em minha direção retrocedeu.-- Leve o que quiser. Por mais que eu não gostasse do que ele estava fazendo, tinha algum tipo de raiva misturada com um sentimento de egoísmo de minha parte. Levei todas as roupas que eu havia gostado e não peguei nenhuma barata. Qualquer uma que estivesse com um preço assustador era a qual eu colocava para a vend