Ele olhava para os meus olhos ainda na esperança que eu dissesse o que ele queria, ela olhava em minha direção de braços cruzados com um olhar irônico e cômico para mim. Desviar a atenção não era uma escolha muito menos uma opção, naquele momento tudo que eu pensava pelo jeito de ambos agirem um com o outro é que ele tinha mais que uma amizade comum, apenas entre sócio ou empregada, acreditava que o laço entre ambos eram mais forte, pensava que podia ser uma ex sua pelo modo que ela o tratava com tanta familiaridade.-- É o que isso importa -- respondeu ela depois que eu estava prestes a falar balançando a cabeça ainda um tanto revoltada -- estamos com um incêndio na mão, não é hora disso. Ele virou seu rosto para ela o olhar estava como um animal prestes a pegar a sua presa apontou seu dedo para o rosto dela e com um sorriso severo em seus lábios usou um tom de voz que não era familiar para mim era ríspido, muito agressivo e altamente amedrontador.-- Eu deleguei essa tarefa, apenas
A reunião que se seguiu no dia seguinte foi massante a sala da apresentação estava lotada, os estagiários estavam tão nervosos que mal conseguiam permanecer com seu rosto na direção de Gregório. Eu estava sentada ao lado esquerdo do seu enquanto Agatha estava sentada à minha frente era óbvio que eu não queria estar participando daquela reunião se perguntassem o que ela era ou o que estavam querendo apresentar eu mal saberia mentir ou responder algo coerente. A minha única felicidade era ver o rosto raivoso de Agatha para mim, mas no fundo eu queria mais uma aliada do que uma inimiga.Tinha em cima de minha mesa um bloco de anotações uma caneta que eu segurava com força pronta para anotar cada coisa que cada grupo dos estagiários apresentava.Entretanto, aquela sala me deixava cada vez mais desconfortável, pois todos que estavam presente contado com Agatha era possível calcular umas dez pessoas eram experientes no assunto. Não pareciam nem um pouco contente com a minha presença naquela
Cruzei os braços enquanto encarava os dois pombinhos, ele segurava a sua mão mostrando toda a sua felicidade e petulância me olhando disfarçadamente. Ela encarava com certo espanto todos os funcionários que batiam as palmas a notícia chegou depois de nossa reunião, eles haviam aceitado a proposta. Não duvidava que iriam aceitar, mas também sabia que não havia sido feito pela mão da garota, isso, ele não podia me enganar.-- Ela é tão sem graça -- disse Mia me passando o café, ele olhou para mim antes de se virar para o casal que comemora a grande vitória -- não acha que foi ela que fez o acordo, acha?-- Lógica não -- disse eu quando ele a puxava para frente para receber os aplausos de todos, apenas dirigidos a ela um misto de vergonha e satisfação estavam misturados em seu rosto e tudo me deixava cada vez mais enojada -- eu li o relatório conheço muito bem como Gregório escreve, ela jamais digitaria cada uma daquelas palavras, olha para ela -- disse eu enquanto ele balançava a cabeça
Por um lado eu era obrigada a entender tudo que estava acontecendo ainda sentada na cama sentindo um leve desconforto por todo meu corpo. Ele tinha que fugir de uma mulher que não amava, pois seus pais o queriam no fim das contas, apenas pelo casamento bem sucedido que ambos teriam. Tudo parecia fazer um certo sentido, ele não a queria, eu era a sua esperança, fingir um casamento com outra mulher para fugir de algo que ele não podia assumir, talvez, ela o amava não como um irmão, mas ele podia ver ela desse modo.Era tudo confuso até mesmo para mim compreender a raiva dela, o modo como ambos pareciam ser íntimos vazia todo sentido naquele momento. Entretanto, porque escolher uma garota que não podia competir de igual contra Agatha, ele era bem sucedido e qualquer mulher iria aceitar este acordo de ser sua, apenas para que ele não precisasse ser dela, mas eu não tinha tanto valor nem mesmo podia competir com ela. Ela tinha diplomas, roupas caras, um olhar determinado e havia sido cri
O seu escritório era de do tamanho de um quarto que continha duas camas de solteiro, a sua mesa era uma madeira antiga, mas com um aspecto de madeira brilhante e luxuosa. Havia um quantidade enorme de livros atrás dele que cobria por completo a sua parede um tapete vermelho felpudo cobria por completo o chão, assim como um lustre daqueles que vimos apenas na tv estava posicionado no centro do quarto a janela enorme estava com as cortinas apenas um pouco aberta que dava em direção ao jardim e aos cachorros que podiam ser vistos apenas por aqui, pois no meu quarto eu apenas os via quando Gregório chegava em cada, travesseiros estavam perto da janela formando uma atmosfera meio feminina e masculina pelos livros negros na instante e a quantidade papeis sobre a mesa.Coloquei a bandeja sobre a mesa tentando não atrapalhar o que ele estava fazendo, mas não conseguia tirar meus olhos de seu escritório por nenhum momento vendo cada detalhe. Ele era bem mais luxuoso do que seu próprio quarto,
-- Me solta. Disse ele tentando jogar meu pé ou puxar meu corpo para ir para cima dele, mas havia uma grande diferença de peso entre mim e ele que dificultava a minha ideia de tirar ele sobre mim. Ele prendeu com força o seu corpo sobre o meu com um sorriso que não saia de seus lábios de maneira nenhuma o que me deixava aborrecida com a forma que ele encarava meu rosto, ele tinha uma maneira de me olhar que era aborrecente para mim, mas tudo que eu podia fazer era continuar como eu estava tentando tirar ele de cima de mim de alguma maneira.-- Tente fugir. Disse ele ainda rindo enquanto eu lutava para que ele saísse de cima de mim, mas era uma tarefa quase que impossível, pois ele conseguia prender meu corpo junto ao dele com mais força a cada minuto fazendo com que eu mal consegui dar um movimento para frente e para trás e ele continuava com seu sorriso brincalhão no rosto algo que eu nunca havia visto antes toda aquela máscara mais severa havia desaparecido em pouco instante eu esta
Ele estava certo e eu não gostava de admitir isto andava pelos corredores de volta para meu quarto ainda tonta com as suas palavras. Eu queria voltar para o seu escritório e lhe dar a resposta que não havia dado, mas o que eu podia dizer se ele estava certo de alguma forma. Ele havia aceitado o que lhe havia sido dado, ele podia dizer não e sim, mas meu pai é que havia me vendido, ele que havia me levado até ele. Ele decidiu me negociar de modo que eu estava sozinha, eu estava tão sozinha que ele não vinha me ver uma única vez, ele estava certo eu estava atacando de alguma forma o homem errado.-- Ele está certo.Sentei no chão incapaz de me levantar para a cama, eu tinha tudo naquela casa, mas não tinha a liberdade. Eu estava presa por culpa de um único homem, daquele que decidiu dar a sua própria filha, virei meu rosto para o céu incapaz de fechar os olhos quando começou a escurecer lá fora. Ainda continuava com as suas palavras em minha mente martelando com força em meus pensament
-- Merda.Sussurrei baixinho enquanto andava na direção da janela devagar e tentei abrir ela, sabendo que esta era a única saída.Olhei para onde o barulho deles dois vinha cada vez mais perto e coloquei meu primeiro o pé para o lado de fora. Segurei com firmeza meu corpo perto da borda da janela quando coloquei meu segundo pé para fora e fechei com uma mão livre a janela. Andava lentamente ou pelo menos tentava dar um passo de cada vez na direção de meu quarto, não olhava para baixo tentando manter a calma, só precisava chegar em meu quarto antes que ele pensasse em ir para lá.Sentia o vento frio da noite em minha pele o que fazia as minhas pernas tremer a cada passo que eu dava para frente. Uma pressão bem mais forte em minha coxa por aguentar além do meu peso meu próprio medo que dificultava eu andar com mais firmeza pelo telhado. Olhava para um lado que estava seu escritório temendo que ele abrisse a janela, então voltei meu rosto para frente tentando andar com toda a minha fir