-- Me solta. Disse ele tentando jogar meu pé ou puxar meu corpo para ir para cima dele, mas havia uma grande diferença de peso entre mim e ele que dificultava a minha ideia de tirar ele sobre mim. Ele prendeu com força o seu corpo sobre o meu com um sorriso que não saia de seus lábios de maneira nenhuma o que me deixava aborrecida com a forma que ele encarava meu rosto, ele tinha uma maneira de me olhar que era aborrecente para mim, mas tudo que eu podia fazer era continuar como eu estava tentando tirar ele de cima de mim de alguma maneira.-- Tente fugir. Disse ele ainda rindo enquanto eu lutava para que ele saísse de cima de mim, mas era uma tarefa quase que impossível, pois ele conseguia prender meu corpo junto ao dele com mais força a cada minuto fazendo com que eu mal consegui dar um movimento para frente e para trás e ele continuava com seu sorriso brincalhão no rosto algo que eu nunca havia visto antes toda aquela máscara mais severa havia desaparecido em pouco instante eu esta
Ele estava certo e eu não gostava de admitir isto andava pelos corredores de volta para meu quarto ainda tonta com as suas palavras. Eu queria voltar para o seu escritório e lhe dar a resposta que não havia dado, mas o que eu podia dizer se ele estava certo de alguma forma. Ele havia aceitado o que lhe havia sido dado, ele podia dizer não e sim, mas meu pai é que havia me vendido, ele que havia me levado até ele. Ele decidiu me negociar de modo que eu estava sozinha, eu estava tão sozinha que ele não vinha me ver uma única vez, ele estava certo eu estava atacando de alguma forma o homem errado.-- Ele está certo.Sentei no chão incapaz de me levantar para a cama, eu tinha tudo naquela casa, mas não tinha a liberdade. Eu estava presa por culpa de um único homem, daquele que decidiu dar a sua própria filha, virei meu rosto para o céu incapaz de fechar os olhos quando começou a escurecer lá fora. Ainda continuava com as suas palavras em minha mente martelando com força em meus pensament
-- Merda.Sussurrei baixinho enquanto andava na direção da janela devagar e tentei abrir ela, sabendo que esta era a única saída.Olhei para onde o barulho deles dois vinha cada vez mais perto e coloquei meu primeiro o pé para o lado de fora. Segurei com firmeza meu corpo perto da borda da janela quando coloquei meu segundo pé para fora e fechei com uma mão livre a janela. Andava lentamente ou pelo menos tentava dar um passo de cada vez na direção de meu quarto, não olhava para baixo tentando manter a calma, só precisava chegar em meu quarto antes que ele pensasse em ir para lá.Sentia o vento frio da noite em minha pele o que fazia as minhas pernas tremer a cada passo que eu dava para frente. Uma pressão bem mais forte em minha coxa por aguentar além do meu peso meu próprio medo que dificultava eu andar com mais firmeza pelo telhado. Olhava para um lado que estava seu escritório temendo que ele abrisse a janela, então voltei meu rosto para frente tentando andar com toda a minha fir
-- Não há necessidade. Coloquei minha mão em seu rosto logo em seguida puxando com toda a minha força seu corpo para longe de mim, ele colocou a sua outra mão em meu rosto puxando para mais perto da cama, mas sem muita força tentando ao máximo impedir que eu me machucasse, mas incapaz de não participar da brincadeira. Ficamos desse jeito por mais dois segundos, nenhum de nós parecia querer dar o passo para trás, teimosos, ambos teimosos. Ele foi o primeiro a sair de perto de mim e sussurrou algo que eu não consegui identificar muito bem, então sentou no chão ao lado de minha pernas. Enquanto eu esperava a adrenalina do meu corpo abaixar como em um choque e antes que eu pudesse impedir lágrimas caíram de meu rosto, tudo parecia ter vindo de uma vez. Quando me levantei, ele já estava ajoelhado em minha frente tirou meus cabelos do meu rosto, então puxou meu olhar sobre o dele.-- Não vamos começar uma guerra -- disse ele limpando as lágrimas de meu rosto puxando meu cabelo cada vez mai
Acordei em um salto quase caindo da cama, olhei em volta assustada, mas estava em meu quarto. Esperei alguns segundos ainda olhando em volta para ter certeza de onde eu estava, não me lembrava muito bem do final da noite quando ele havia me implorando para ficar. Então, passei a mão pelo meu corpo ainda estava com a roupa de ontem coloquei a mão em meu coração tentando diminuir a frequência que parecia acelerar cada vez mais. O papel surgiu em minha cabeça era como se tudo viesse a minha cabeça novamente, eu havia entrado em sua sala, mais alguém havia entrado comigo, mas eu só conseguia pensar na tatuagem em sua perna, mas nada. Estiquei a minha mão pronta para ver se o papel estava no seu lugar, mas fui interrompida pela porta sendo aberta com violência, estava prestes a gritar com Gregório quando o olhar raivoso da governanta encontrou o meu.-- O que está fazendo? -- ela nem olhou para mim andou até meu guarda roupa e puxou o primeiro vestido que veio em sua frente jogou o na cam
--Camila. Respondi como se fosse um interrogatório o velho encarava a mim e depois Gregório e tudo começava a fazer um pouco de sentido. Agatha estava ainda com aquele sorriso petulante como se tudo não passasse de uma grande piada para ela, tentei, e como tentei sair das mãos apertadas de Gregório, mas ele não deixou apertou a minha de volta com mais força do que devia fazendo meus dedos ficaram um pouco inchados, então permaneci em minha posição em silêncio. Eles se encararam rapidamente por um curto período de segundo e cada um virou o rosto para um lado. Agatha continuava com seu rosto fechado em minha direção, apenas quando seu rosto virava para Gregório que um leve sorriso aparecia, mas ele continuava distante sem olhar fixamente para ela.-- Como já a conheceu -- respondeu Gregório de má vontade virando para a porta atrás de nós ainda aberta -- já pode partir. O velho riu era o mesmo tom que conhecia, mas na voz de sua filha, ele ignorou o rosto que vinha de seu filho, então
Não pude nem respirar, pois logo fui chamada para seu escritório, pânico e medo invadiram meus olhos, mas ele estava sentado com uma calmaria que me obrigou a manter a minha postura. Sentei em sua frente e ele me deu uma pilha de papeis para serem digitados em seu notebook, queria saber o que estavam em seus pensamentos, não podia negar que a cada segundo eu virava meu rosto em sua direção tentando ler seus pensamentos.Não conseguia imaginar o quão humilhante era para ele aquela situação com a sua irmã e seu pai. Se fosse outra pessoa em seu lugar, se beneficiaria de uma mulher rica com um pai que lhe daria tudo por herança, mas não podia deixar de admitir que ele tinha uma lealdade consigo mesma admirável. Ela era a sua irmã e pelo modo como ele a tratava era assim que ele a havia e nada mais, diferentemente dela que o via de outra maneira. Eu me perguntava o que passava na cabeça de Agatha, o que ela sentia ao ver ele negando ela ao mesmo tempo me fazia pensar se algum momento em
Minhas mãos tremiam mal conseguia respirar, olhava as letras no documento e virei meu rosto em sua direção na mesma ruga em sua testa. Voltei meu olhar para o contrato e por mais que meu coração batesse com uma força que fazia com que meu peito e estômago ficasse revirando me recusei a ignorar o que estava em minha mão, então abri logo em seguida ainda com as mãos trêmulas.“CONTRATO DE DÍVIDA PAGAO remetente aceita do destinatário as seguintes instruções da encomenda que será dada de pagamento da dívida do remetente, neste caso aceita as condições que serão estabelecidas por fim no contrato que se segue. Ambos concordando com estas etapas e regras, a dívida pode ser sanada sem haver nenhuma dívida em aberto ou mesmo cobranças do destinatário, desde que o remetente não venha atrás da encomenda dada por livre espontânea vontade. A seguir regras do parágrafo I único:I.O contrato deve ser sigiloso não devendo que ambas as partes conte para ninguém sobre ele incluindo o objeto que ser