Escondi o contrato atrás de minha costas Gregório levantou em um salto, ele olhou para mim com o rosto sonolento e olhando perdido a voz que estava um pouco longe se aproximava cada vez mais. Chamava seu nome com raiva e desespero, ele ainda estava desorientado, colocou a mão em sua testa e levantou em seguida. Não olhou para mim e esperava que continuasse desse jeito tudo que tinha em meu rosto era puro ódio, raiva e mal conseguia disfarçar. A batida na porta fez meu coração soltar, segurei o contrato com mais força, então ele virou seu rosto para a porta, batidas rápidas e grosseiras e gritos vinham em seguida.--Gregórioooo-- gritava ela com toda e agora parecia chutar a porta -- abra logo temos que conversar -- ela falava rápido demais, Agatha estava tensa e parecia aborrecida, ele olhou na minha direção, mas desviei meu rosto logo em seguida, não queria que olhasse para mim, não queria que lesse meu rosto -- Gregório. Se ele havia visto algo de errado não teve tempo de dizer uma
Todos, incluindo eu, começamos a procurar Gregório pela casa quando uma forte chuva começou. Não queria ir atrás dele, mas fui obrigada a caçar as minhas botas e sair pelo jardim com um guarda-chuva os cachorros correram em minha direção e enquanto eu andava tranquilamente pelo jardim fingindo procurar por ele os cachorros corriam em volta de mim latindo em minha direção, não queriam me machucar, apenas brincavam comigo. A casa inteira estava descontrolada o que não fazia o menor sentido continuei andando pelo jardim, mas a verdade é que não procurava por nada, não olhava em volta, esperava que nunca mais voltasse para casa.Quando terminei de andar dando volta pela casa, andei lentamente de volta para dentro e abri a porta colocando o guarda-chuva em qualquer lugar. Andei mais um passo, então parei a governanta estava em uma sala de estar com uma das mãos na cintura o olhar preocupado olhando para a janela e com o telefone em suas mãos. Era evidente que tentava ligar para ele, andei
A cama quente impediu que eu levantasse cedo pela manhã uma brisa leve preenchia todo quarto. A pequena claridade que vinha da janela não incomodava meus olhos, queria permanecer deitada imaginando tudo como sempre foi um dia, não, não queria pensar no contrato, não queria pensar nele, mesmo pensando. Estiquei as mãos pela cama, então virei meu corpo para o outro lado ainda de olhos fechados era tão bom, tinha um cheiro familiar nos edredons um cheiro que eu havia me acostumado sem perceber um cheiro de casa.O contrato surgiu em minha mente e a palavra objeto martelou metade de meus pensamentos e não queria sair de minha cabeça. O vilão dessa história de terror apareceu em minha mente, Gregório e manipulava meus pensamentos, mas não podia deixar de pensar que meu pai também poderia ser o meu vilão, o contrato não saia de minha cabeça, advogados, eles precisam de advogados é meu pai só conhecia um advogado meu tio. Meu tio era um parente distante, mas visitava a casa de vez em quando
Meu rosto ainda estava em choque, mas não sabia ao certo o que seu rosto estava querendo dizer, pois havia muita seriedade em seu olhar e desespero no meu. Era brincadeira, por isso era o que eu queria acreditar, mas não parecia, ele encarava meu olhar de um jeito que era revoltante. Ele parecia sério em suas palavras, me encarava com muita intensidade acreditando que o que fosse sair de minha boca seria a resposta para seu pedido. Não pude esconder meu riso com suas palavras, mas nenhuma vez o rosto sério sai de seu olhar, era verdadeiro o seu pedido era tudo que eu conseguia imaginar, ele estava sendo verdadeiro.-- Esse não é o momento para brincadeiras. Balancei a cabeça para ele, mas o rosto continuava o mesmo, nenhum tom humorado ou até mesmo mais leve.-- Devo comprar uma aliança para entender que estou sendo sincero? Meu rosto virou-se para ele que nem um momento havia relaxado a sua postura me olhando com toda a força de seu olhar sobre o meu. Desviei, não aguento o modo com
-- Não tenho carteira -- não planejava fugir, mas seus olhos diziam que eu jamais voltaria, ele ainda segurava a chave do carro e colocou logo em seguida na minha mão -- se me pararem, vão levar seu carro.-- Diga meu nome -- disse ele em um sorriso perverso pegando em minha mão em seguida -- se tivesse um anel acreditariam em você com mais facilidade. Peguei a minha mão escondendo em seguida no meu bolso.-- Ou descobriram nossa mentira. Sabia que não devia fazer ele ficar com raiva, mas não me importava com seus olhos revoltados pelas minhas palavras, ele deu de ombros, então me virei para ir embora antes que ele mudasse de ideia.-- Não esqueça de voltar para casa -- ele veio por trás de mim e colocou dentro de minha bolsa um cartão de crédito -- use e abuse.Meu plano era simples, ir até meu tio e falar sobre o contrato voltar o mais rápido possível para que Gregório não vinhesse atrás de mim com policial e todos os federais acreditando que havia sido raptada. O cartão em minha mã
-- Ela está aonde? Era ele, reconheceria aquela voz em qualquer lugar era uma voz rouca, melancólica e estava muito zangado, luz, havia uma luz forte bem em meus olhos, ela estava ali parada, não conseguia abrir os olhos, não conseguia mover meu corpo para reclamar da forte luz. Uma mão quente tocou na minha, mas eu não queria acordar agora, mas vozes simultâneas estavam ao meu lado falando rápido demais para que eu captasse qualquer coisa.Queria abrir os olhos para dizer alguma coisa, mas ainda estava sonolenta, um sono incompreensível, pois meu corpo estava lutando comigo mesmo para manter-se em pé. Havia um outro problema também, por mais que eu tentasse abrir meus olhos, travava uma luta constante, pois eles queriam permanecer fechados. Meu tio, queria procurar meu tio, queria saber por onde ele havia se metido e se ele estava ali também, mesmo não sabendo onde eu estava, esperava que meu tio estivesse por perto, mas não tão perto, não queria que Gregório também olhasse para e
-- Um único beijo? Disse eu quando percebi que ele não desistiria com tanta facilidade e eu não estava com tempo para começar uma guerra com Gregório.-- Como desejar. Respondeu ele aproximando seu rosto mais para perto de mim, ignorando meu olhar de advertência em sua direção, rapidamente ele levantou a sua mão para a minha bochecha segurando meu queixo com delicadeza e puxando meu rosto para seus lábios sem ao menos me perguntar se eu estava pronta.-- Na bochecha. Coloquei a mão em meus lábios impedindo seu movimento, ele fez uma careta em minha direção, suspirou profundamente, então balançou a cabeça para mim.-- Não -- ele apontou para a sua boca como se fosse óbvio para mim o que ele queria -- quero aqui.-- Na bochecha ou não terá nada. Ainda estava com a mão entre nós impedindo que ele desse qualquer movimento para a direção de meus lábios.-- Está negociando comigo? Ele tinha um certa admiração em seu olhar que a princípio não conseguia entender, ignorei qualquer coisa que vi
Gregório continuou com seus braços apertados em volta de mim me levando para casa nenhuma vez comentou sobre nosso acordo. Tudo que eu conseguia imaginar ou pensar era na reação de meu tio e o que o médico havia diagnosticado. Era óbvio que desde o momento que eu havia chegado ele demonstrava que algo estava errado com a sua condição, mas não conseguia acreditar que poderia ser algo tão grave como aquilo. Sabia que a ruptura do casamento havia o deixado transtornado, mas me lembro de visitá-lo depois do ocorrido, ele parecia estar normal.Nenhuma vez ele se referiu ao casamento ou ao nome dela ou algo sobre isso repetia constantemente sobre o contrato e nada mais. Era evidente que meu tio não sofreu o colapso pelo casamento, mas pelo que havia feito e por isso quando olhou para mim havia perdido toda a sua postura. Virei meu rosto para Gregório, mas ele estava concentrado em dirigir estava prestes a falar sobre o contrato, quando virei meu rosto, não querendo saber da verdade, se é q