Gregório continuou com seus braços apertados em volta de mim me levando para casa nenhuma vez comentou sobre nosso acordo. Tudo que eu conseguia imaginar ou pensar era na reação de meu tio e o que o médico havia diagnosticado. Era óbvio que desde o momento que eu havia chegado ele demonstrava que algo estava errado com a sua condição, mas não conseguia acreditar que poderia ser algo tão grave como aquilo. Sabia que a ruptura do casamento havia o deixado transtornado, mas me lembro de visitá-lo depois do ocorrido, ele parecia estar normal.Nenhuma vez ele se referiu ao casamento ou ao nome dela ou algo sobre isso repetia constantemente sobre o contrato e nada mais. Era evidente que meu tio não sofreu o colapso pelo casamento, mas pelo que havia feito e por isso quando olhou para mim havia perdido toda a sua postura. Virei meu rosto para Gregório, mas ele estava concentrado em dirigir estava prestes a falar sobre o contrato, quando virei meu rosto, não querendo saber da verdade, se é q
-- Não sei qual é o seu problema menina -- ela pegou em meu braço com o rosto cheio de ódio olhando para mim e para o corredor como se estivesse tentando ter certeza que ele não estava vindo em nossa direção, ela me sacudiu logo em seguida de forma agressiva -- mas pare com isso logo. A raiva e adrenalina ainda me dominava e eu estava mais corajosa do que das últimas vezes, peguei em seu braço logo em seguida e a empurrei com toda a minha força ela andou para trás voltando seu rosto assustada para o meu..-- Não se faça de santa -- respondi em seguida enquanto ela me encarava não entendo absolutamente nada do que eu estava dizendo -- eu sei que foi você que entrou no escritório dele. Ela ajeitou o corpo, então olhou mais uma vez para a direção que ele poderia entrar, então veio até mim, ela parou perto de mim.-- É como sabe ? Não entendia o que ela estava tentando fazer, pois não havia disfarçado e estava praticamente confessando seu crime, mas não importava.-- Também estava lá q
Ele tirou o casaco de mim, então sentou-se do meu lado e por mais que eu quisesse ele longe estava sem forças.Ele colocou a sua mão fria em minha testa e seguiu para o lado de meu rosto até o meu pescoço, ele balançou a cabeça meio irritado, por mais que eu tentasse dizer que estava bem ou mandar ele ir embora, não tinha forças para dizer uma única palavra, então só pude ficar em silêncio vendo seu rosto ainda encontrar o meu de vez enquanto e novamente colocar a mão em minha testa rapidamente.A governanta havia chegado e eu não havia visto ele sair do meu lado, ela entrou carregando com ela uma bandeja. Ela encarou meu rosto e viu seu sorriso, aquele sorriso de que esperava a minha morte naquela mesma noite, ela se recompôs no mesmo instante quando Gregório voltou, ela fingiu preocupação andando na direção dele tirando seu casaco em seguida.-- Ela não está nada bem, meu senhor -- sua voz me deixava ainda mais doente -- deve ter pegado alguma gripe muito forte.-- Está com uma feb
Gregório permanecia no quarto dela e impedia que eu fosse ver a menina, ele mesmo deixou claro que iria cuidar dela é que não havia a necessidade que eu estivesse presente. Pelo seu olhar era possível imaginar que ela não estava nada bem. Desde do dia em que ela havia chegado naquela casa toda a rotina de nosso senhor havia mudado por completo, todos os desejos dele se tornaram desejos dela. O quarto foi uma de suas exigências devia ser grande e como uma garota deveria gostar, ele repetia constantemente, que tudo devia estar de acordo com algo que uma mulher pudesse gostar. Nunca havia entendido seu amor ou paixão pela menina, mesmo desaprovando tudo aquilo não deixei de cumprir as minhas ordens. Depois de um tempo descobri por mim mesma que tudo não passava de uma dívida que foi paga com a garota. Eu rir sabendo que ele não ficaria com ela por muito tempo, mas me enganei e o que esperava é que depois de alguns dias suportando a menina malcriada ele iria por fim mandar ela ir para ca
Meu horário de serviço havia acabado, dormia e morava em um pequeno quarto que continha tudo que uma empregada de primeira classe poderia ter, mas não era o suficiente para mim. Entrei rapidamente, troquei de roupa escolhendo cores mais escuras e peguei um casaco enorme que escondia meu rosto. Peguei o documento colocando ele dentro do bolso do casaco e dei duas batida certificando que lá estava meu tesouro. A febre da menina, no fim, serviu para alguma coisa com ela doente Gregório não estaria me procurando para nada naquela noite. Na esperança que ela adoecesse até a morte, acreditava que estaria logo cedo de manhã muito bem, andei pelos corredores seguindo pela porta dos fundos da cozinha, conhecia aquela casa com a minha palma da mão, então não foi difícil andar pelo jardim naquela escuridão.Os cachorros me conheciam, então não seria vista como uma inimiga, peguei alguns biscoitos que estavam escondidos em meu casaco e dei para cada um deles para mantê-los quietos. O local de enc
Não vi mais Gregorio naquela manhã sabia que havia ficado a noite toda comigo suas mãos quentes ainda estavam ainda pareciam estar presentes em minha testa, mãos, braços. Continuava deitada na cama meu corpo estava melhorando, mas ainda permaneci deitada naquela manhã, ela, a governanta estava vindo e voltando o tempo todo trazia comida. Mantinha seu olhar em minha direção de um jeito que me deixava enojada, parecia estar escondendo algo, ela ria algumas vezes em minha direção. Encarava seu rosto da mesma forma, mas diferente dela não disfarçava nada queria que ela perguntasse que ela questionasse, mas se fazia de santa.-- Por que entrou no escritório dele? Ela colocava a bandeja do meu lado um suco e pão, ela não encarava meu rosto nem mesmo depois de minha pergunta fingia estar ajeitando alguma coisa enquanto eu a encarava.-- Já disse que é melhor não se meter em meus assuntos.-- Eu não quero ficar aqui -- respondi levantando meu corpo e sentando na cama, ela virou seu rosto par
Naquela noite não consegui dormir como queria muitas coisas estavam ainda sobre a minha cabeça. Não fechei os olhos e me mantive deitada olhando para o teto, ele declarava abertamente que de alguma forma sentia algo por mim, por mais que eu estivesse disposta a ignorar qualquer coisa que vinhesse dele começava a pensar mais sobre isso. Não compreendia quais eram suas verdadeiras intenções, mas de uma coisa eu tinha certeza, ele assinou aquele contrato, ele decidiu junto de meu pai que eu era apenas um objeto.O barulho da porta se abrindo me fez levantar rapidamente acreditando que fosse a governanta com os meus medicamentos, pensei que deveria questioná-la de novo, mas parei em pânico com o que via à minha frente. Um homem, alto e muito forte usava uma máscara escuro, não tive tempo de gritar, ele levantou o dedo usava uma luva preta fazendo um sinal de silêncio em minha direção, uma arma, ele apontava uma arma para a minha cabeça. Usava um moletom e andava sorrateiramente para a min
-- Eu já disse -- repeti de novo para Gregório que mantinha seu olhar sobre mim andando de um lado para o outro visualizando cada parte de meu rosto -- nunca vi este homem em minha vida. A governanta ainda tremia olhando para a porta assustada mal conseguia pronunciar uma palavra quando a encontramos, ela estava amarrada e com um pano cobrindo a sua boca. Ela ainda chorava mantendo o rosto escondido entre as mãos tremia inconstantemente um médico havia sido chamado para nós duas. O rosto de Gregório era nervoso, mas não havia medo, mas sim um olhar de terrorista ciente daquele olhar só pude me manter quieta, pois não estava nem um pouco a fim de que algo ruim pudesse vir acontecer comigo de novo. Nunca havia visto o homem que entrou em meu quarto, mas as suas palavras ainda estavam sobre a minha cabeça. Repetia e repetia em minha mente cada palavra, Gregório continuava seu questionamento não acreditando em minhas palavras, mas eu continuava repetindo a mesma coisa, eu não o conhecia