--Camila. Respondi como se fosse um interrogatório o velho encarava a mim e depois Gregório e tudo começava a fazer um pouco de sentido. Agatha estava ainda com aquele sorriso petulante como se tudo não passasse de uma grande piada para ela, tentei, e como tentei sair das mãos apertadas de Gregório, mas ele não deixou apertou a minha de volta com mais força do que devia fazendo meus dedos ficaram um pouco inchados, então permaneci em minha posição em silêncio. Eles se encararam rapidamente por um curto período de segundo e cada um virou o rosto para um lado. Agatha continuava com seu rosto fechado em minha direção, apenas quando seu rosto virava para Gregório que um leve sorriso aparecia, mas ele continuava distante sem olhar fixamente para ela.-- Como já a conheceu -- respondeu Gregório de má vontade virando para a porta atrás de nós ainda aberta -- já pode partir. O velho riu era o mesmo tom que conhecia, mas na voz de sua filha, ele ignorou o rosto que vinha de seu filho, então
Não pude nem respirar, pois logo fui chamada para seu escritório, pânico e medo invadiram meus olhos, mas ele estava sentado com uma calmaria que me obrigou a manter a minha postura. Sentei em sua frente e ele me deu uma pilha de papeis para serem digitados em seu notebook, queria saber o que estavam em seus pensamentos, não podia negar que a cada segundo eu virava meu rosto em sua direção tentando ler seus pensamentos.Não conseguia imaginar o quão humilhante era para ele aquela situação com a sua irmã e seu pai. Se fosse outra pessoa em seu lugar, se beneficiaria de uma mulher rica com um pai que lhe daria tudo por herança, mas não podia deixar de admitir que ele tinha uma lealdade consigo mesma admirável. Ela era a sua irmã e pelo modo como ele a tratava era assim que ele a havia e nada mais, diferentemente dela que o via de outra maneira. Eu me perguntava o que passava na cabeça de Agatha, o que ela sentia ao ver ele negando ela ao mesmo tempo me fazia pensar se algum momento em
Minhas mãos tremiam mal conseguia respirar, olhava as letras no documento e virei meu rosto em sua direção na mesma ruga em sua testa. Voltei meu olhar para o contrato e por mais que meu coração batesse com uma força que fazia com que meu peito e estômago ficasse revirando me recusei a ignorar o que estava em minha mão, então abri logo em seguida ainda com as mãos trêmulas.“CONTRATO DE DÍVIDA PAGAO remetente aceita do destinatário as seguintes instruções da encomenda que será dada de pagamento da dívida do remetente, neste caso aceita as condições que serão estabelecidas por fim no contrato que se segue. Ambos concordando com estas etapas e regras, a dívida pode ser sanada sem haver nenhuma dívida em aberto ou mesmo cobranças do destinatário, desde que o remetente não venha atrás da encomenda dada por livre espontânea vontade. A seguir regras do parágrafo I único:I.O contrato deve ser sigiloso não devendo que ambas as partes conte para ninguém sobre ele incluindo o objeto que ser
Escondi o contrato atrás de minha costas Gregório levantou em um salto, ele olhou para mim com o rosto sonolento e olhando perdido a voz que estava um pouco longe se aproximava cada vez mais. Chamava seu nome com raiva e desespero, ele ainda estava desorientado, colocou a mão em sua testa e levantou em seguida. Não olhou para mim e esperava que continuasse desse jeito tudo que tinha em meu rosto era puro ódio, raiva e mal conseguia disfarçar. A batida na porta fez meu coração soltar, segurei o contrato com mais força, então ele virou seu rosto para a porta, batidas rápidas e grosseiras e gritos vinham em seguida.--Gregórioooo-- gritava ela com toda e agora parecia chutar a porta -- abra logo temos que conversar -- ela falava rápido demais, Agatha estava tensa e parecia aborrecida, ele olhou na minha direção, mas desviei meu rosto logo em seguida, não queria que olhasse para mim, não queria que lesse meu rosto -- Gregório. Se ele havia visto algo de errado não teve tempo de dizer uma
Todos, incluindo eu, começamos a procurar Gregório pela casa quando uma forte chuva começou. Não queria ir atrás dele, mas fui obrigada a caçar as minhas botas e sair pelo jardim com um guarda-chuva os cachorros correram em minha direção e enquanto eu andava tranquilamente pelo jardim fingindo procurar por ele os cachorros corriam em volta de mim latindo em minha direção, não queriam me machucar, apenas brincavam comigo. A casa inteira estava descontrolada o que não fazia o menor sentido continuei andando pelo jardim, mas a verdade é que não procurava por nada, não olhava em volta, esperava que nunca mais voltasse para casa.Quando terminei de andar dando volta pela casa, andei lentamente de volta para dentro e abri a porta colocando o guarda-chuva em qualquer lugar. Andei mais um passo, então parei a governanta estava em uma sala de estar com uma das mãos na cintura o olhar preocupado olhando para a janela e com o telefone em suas mãos. Era evidente que tentava ligar para ele, andei
A cama quente impediu que eu levantasse cedo pela manhã uma brisa leve preenchia todo quarto. A pequena claridade que vinha da janela não incomodava meus olhos, queria permanecer deitada imaginando tudo como sempre foi um dia, não, não queria pensar no contrato, não queria pensar nele, mesmo pensando. Estiquei as mãos pela cama, então virei meu corpo para o outro lado ainda de olhos fechados era tão bom, tinha um cheiro familiar nos edredons um cheiro que eu havia me acostumado sem perceber um cheiro de casa.O contrato surgiu em minha mente e a palavra objeto martelou metade de meus pensamentos e não queria sair de minha cabeça. O vilão dessa história de terror apareceu em minha mente, Gregório e manipulava meus pensamentos, mas não podia deixar de pensar que meu pai também poderia ser o meu vilão, o contrato não saia de minha cabeça, advogados, eles precisam de advogados é meu pai só conhecia um advogado meu tio. Meu tio era um parente distante, mas visitava a casa de vez em quando
Meu rosto ainda estava em choque, mas não sabia ao certo o que seu rosto estava querendo dizer, pois havia muita seriedade em seu olhar e desespero no meu. Era brincadeira, por isso era o que eu queria acreditar, mas não parecia, ele encarava meu olhar de um jeito que era revoltante. Ele parecia sério em suas palavras, me encarava com muita intensidade acreditando que o que fosse sair de minha boca seria a resposta para seu pedido. Não pude esconder meu riso com suas palavras, mas nenhuma vez o rosto sério sai de seu olhar, era verdadeiro o seu pedido era tudo que eu conseguia imaginar, ele estava sendo verdadeiro.-- Esse não é o momento para brincadeiras. Balancei a cabeça para ele, mas o rosto continuava o mesmo, nenhum tom humorado ou até mesmo mais leve.-- Devo comprar uma aliança para entender que estou sendo sincero? Meu rosto virou-se para ele que nem um momento havia relaxado a sua postura me olhando com toda a força de seu olhar sobre o meu. Desviei, não aguento o modo com
-- Não tenho carteira -- não planejava fugir, mas seus olhos diziam que eu jamais voltaria, ele ainda segurava a chave do carro e colocou logo em seguida na minha mão -- se me pararem, vão levar seu carro.-- Diga meu nome -- disse ele em um sorriso perverso pegando em minha mão em seguida -- se tivesse um anel acreditariam em você com mais facilidade. Peguei a minha mão escondendo em seguida no meu bolso.-- Ou descobriram nossa mentira. Sabia que não devia fazer ele ficar com raiva, mas não me importava com seus olhos revoltados pelas minhas palavras, ele deu de ombros, então me virei para ir embora antes que ele mudasse de ideia.-- Não esqueça de voltar para casa -- ele veio por trás de mim e colocou dentro de minha bolsa um cartão de crédito -- use e abuse.Meu plano era simples, ir até meu tio e falar sobre o contrato voltar o mais rápido possível para que Gregório não vinhesse atrás de mim com policial e todos os federais acreditando que havia sido raptada. O cartão em minha mã