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Tinha pouco tempo, mas era o tempo suficiente para o meu plano de chegar até Marcus,ele me devia muitas explicações naquela manhã. Desci as escadas da casa depois de alguns segundos, parei no corrimão, quando me dei conta que ele ainda estava na porta conversando com a governanta. Tentei ficar imovel sem ser percebida, então logo o assunto foi fechado, é ele estava saindo, ela se despedia como uma empregada feliz e obediente ao seu chefe.Ela virou seu rosto dando de cara comigo abaixada na escada segurando o corrimão me levantei logo em seguida. Ao invés de fingir que havia caído ou me desequilibrado encarei seu rosto de volta, ela não desviou. Parecia ter um olhar aflito um tanto nervoso, mas não tinha tempo para ela mesmo sabendo que não teria essa oportunidade outra vez. Continuei descendo as escadas, mas conseguia ver seu olhar ainda sobre o meu.Todo aquele lugar era estranho e cada uma das pessoas na casa de Gregório tinha algo a esconder, por este motivo não podia jamais deixa
-- Não sei do que está falando -- respondeu ela em tom grosseiro e muito impertinente para alguém que estava prestes a mentir por ela -- contei a verdade a você e ao Marcus. Não pude deixar de conter um riso, pois ela realmente parecia acreditar que todos engoliram a sua mentira se Marcus acreditava no que ela dizia, não me importava, mas era impossível não notar suas palavras mentirosas e seus jeitos traiçoeiros. -- Pode enganar Marcus -- respondi no mesmo tom em que ela havia falado comigo -- mas não tenha tanta certeza de que acreditarei em suas palavras. -- Acho que não está vendo a situação por um todo, minha querida -- sua voz tornou-se irônica enquanto dava alguns passos em minha direção -- não se esqueça que é você que estava conversando com um amigo que me parece não ser muito bem visto pelo meu patrão. -- Que você o deixou entrar -- ela parecia ter dado um leve inclinada para trás com a minha resposta enquanto eu sorria abertamente -- com uma desculpa que era meu amigo sem
-- Não brinque comigo -- disse enquanto ele, finalmente jogava meu corpo no sofá, então sentava logo a minha frente encarando meu rosto de longe um tanto pensativo, mas não parecia que ele estava mentindo em suas palavras -- eu nunca fiz o que ela disse, não falei com ele desdo do dia em que você me levou para sua casa. Ele relaxou o corpo na cadeira mantendo as pernas longas bem esticadas jogou a cabeça para trás um estralo alto me fez pular da cama, mas ele estava tão concentrado em alongar o corpo esbelto e vultoso que não reparou em meu susto.-- Não acha que eu saberia se tivesse encontrado com ele -- respondeu ele em um tom sério -- nada acontecesse sem que eu saiba, isso inclui você -- estava prestes a rebater as suas falas, quando ele se inclinou em minha direção colocando o dedo indicador sobre meus lábios, logo em seguida pedindo silêncio -- conte-me toda a história desde o início. Não sabia bem se devia contar e acabar causando mais confusão, mas eu estava no começo de tu
Como de costume sempre que abria meus olhos no susto toda manhã, ele já não estava mais presente em meu quarto. Era um alívio saber que pelo menos ele não passava dos limites, mas ainda mesmo que não fizesse isto, ele não era o homem que eu ainda podia confiar. Levantei correndo vendo a hora a empregada não veio aquela manhã, nem sabia por onde estava quando sentei na mesa para o café.Gregório também não apareceu, mas havia um lado bom nisso tudo podia comer em paz. Quando estava prestes a abrir a porta os cachorros já gritavam correndo em minha direção feito loucos, Gregório estava em pé perto do carro usando um terno, ele encarava meu rosto esperando que eu já estivesse dentro do carro, pois segurava a porta para mim.Não falamos mais sobre ontem nem mesmo nada sobre o ocorrido o que me fazia pensar que ele não diria mais nada sobre o assunto. Ser sua secretária começava a ser cansativo e complicado, os olhares sobre mim pareciam piorar a cada dia, pois a cada momento era uma aná
Virei meu rosto para a cena a minha frente Gregório levava ela pelos corredores da empresa segurando a sua mão apressada sem olhar na direção de nenhum de seus funcionários. Suspirei enquanto encarava aquela cena sem demonstrar um mínimo de angústia para o que via. As suas funcionárias encarava meu rosto esperando de mim alguma reação, mas tudo que eu esboçava era uma frieza peguei a xícara no balcão da recepcionista e tomei um gole longo de meu cappucine, sorri sabendo que ele havia lembrado de mim quando viu seu café.-- Não sei o que ele vê nela -- disse a recepcionista encarando meu rosto acreditando que eu estava mal com a cena que havíamos acabado de ver -- aposto que ele vai largar ela quando perceber que ela não é tudo isso.-- Não me preocupo com isso -- disse eu em um sorriso leve para ela sem entender nada ela continuou encarando meu rosto não acreditando em minhas palavras -- ele só está fazendo ciumes.-- Mas ele está noivo -- disse ela se aproximando de mim falando baix
-- Quero que saia -- disse empurrando seu corpo longe de mim ele deu passos para trás, não por causa de minha força, mas por vontade própria um sorriso petulante ainda estava sobre seus lábios enquanto ele parecia pensar um pouco me olhando de longe -- este lugar é um provador. Ele sorriu para a minha direção voltando seu rosto para longe do meu, então dando passos novamente para minha direção, ele sorriu ainda muito pertinente tudo que fiz foi proteger meu corpo naquele momento. Abracei a mim mesma e dei passos para trás o máximo que pude, ele parou de repente reparando em meu movimento, me olhou de cima a baixo novamente e ao invés de avançar em minha direção retrocedeu.-- Leve o que quiser. Por mais que eu não gostasse do que ele estava fazendo, tinha algum tipo de raiva misturada com um sentimento de egoísmo de minha parte. Levei todas as roupas que eu havia gostado e não peguei nenhuma barata. Qualquer uma que estivesse com um preço assustador era a qual eu colocava para a vend
Ele olhava para os meus olhos ainda na esperança que eu dissesse o que ele queria, ela olhava em minha direção de braços cruzados com um olhar irônico e cômico para mim. Desviar a atenção não era uma escolha muito menos uma opção, naquele momento tudo que eu pensava pelo jeito de ambos agirem um com o outro é que ele tinha mais que uma amizade comum, apenas entre sócio ou empregada, acreditava que o laço entre ambos eram mais forte, pensava que podia ser uma ex sua pelo modo que ela o tratava com tanta familiaridade.-- É o que isso importa -- respondeu ela depois que eu estava prestes a falar balançando a cabeça ainda um tanto revoltada -- estamos com um incêndio na mão, não é hora disso. Ele virou seu rosto para ela o olhar estava como um animal prestes a pegar a sua presa apontou seu dedo para o rosto dela e com um sorriso severo em seus lábios usou um tom de voz que não era familiar para mim era ríspido, muito agressivo e altamente amedrontador.-- Eu deleguei essa tarefa, apenas
A reunião que se seguiu no dia seguinte foi massante a sala da apresentação estava lotada, os estagiários estavam tão nervosos que mal conseguiam permanecer com seu rosto na direção de Gregório. Eu estava sentada ao lado esquerdo do seu enquanto Agatha estava sentada à minha frente era óbvio que eu não queria estar participando daquela reunião se perguntassem o que ela era ou o que estavam querendo apresentar eu mal saberia mentir ou responder algo coerente. A minha única felicidade era ver o rosto raivoso de Agatha para mim, mas no fundo eu queria mais uma aliada do que uma inimiga.Tinha em cima de minha mesa um bloco de anotações uma caneta que eu segurava com força pronta para anotar cada coisa que cada grupo dos estagiários apresentava.Entretanto, aquela sala me deixava cada vez mais desconfortável, pois todos que estavam presente contado com Agatha era possível calcular umas dez pessoas eram experientes no assunto. Não pareciam nem um pouco contente com a minha presença naquela