Ser sobrenatural não é fácil, ainda mais vivendo em uma sociedade onde a maioria são humanos, chega a ser tedioso e frustrante, porque não posso me divertir com alguns humanos, quem sou? Meu nome é Ravina, sim um nome é bem diferente, mas fazer o quê! Minha mãe escolheu esse nome não tenho o que reclamar, e eu até gosto porque é um nome diferente e único, sou uma vampira e isso é tudo o que você precisa saber sobre mim, por hora.
Temos regras no nosso mundinho escondido, meu bando e eu vivemos em uma comunidade no interior da Califórnia onde existe lobos, vampiros, bruxas e algumas outras raças de seres sobrenaturais, não vou perder meu tempo falando sobre as espécies aqui existentes até porque esse livro é sobre mim e não sobre eles, mas voltando ao foco da história, nós não podemos, infelizmente, matar os humanos de Kings Landin's , por quê?
Meu líder, também conhecido como alfa do bando, não permite, ele diz que isso chamaria bastante atenção e o mesmo não quer ver o seu bando ser caçado uma segunda vez e bem... eu sigo essa regra, do meu jeito, mas eu sigo. Não sou conhecida por minha obediência e sim por não seguir certas regras, o quê? Vai me dizer que você é uma pessoa que segue todas as regras que lhe é imposta, creio que não. Todo mundo já quebrou algumas regras na vida até porque ninguém é perfeito nem mesmo as fadas e olha que elas quase sejam lá. Além de sermos proibidos de caçar humanos, minha mãe me disse uma vez que há uma lei que nos proibe de fazer tal coisa, quem inventou e decretou essa regra me é desconhecido, mas segundo minha mãe foi alguém da alta badente.
Já contei metade da minha história para vocês agora vamos começar naquela maldita noite em que eu perdi a minha liberdade.
Tudo começou comigo... quebrando outras regras do meu bando ou clã pode ser os dois, mas bem, lá estava eu em uma noite linda de chuva, amo a chuva é um dos fenômenos da natureza que mais me agrada, claro até porque se eu sair no sol ele me frita, não que eu não possa sair já que em um acordo com as bruxas, o que foi bem difícil devido a anos de rixa entre as espécies, elas nos presentearam com lindos cordões, pulseiras e até anéis que tinham um feitiço que nos mantinha protegidos do sol, graças a deusa mãe porque se não eu estava ferrada sem poder sair ao dia o que seria bem tedioso e chato, nós viveríamos como homens da caverna só que com uma diferença nós só sairíamos a noite.
Então, era uma linda noite de chuva, com trovões e relâmpagos e nossa como eu amo isso, eu estava andando na rua, quer dizer, meio que correndo na rua procurando um humano para sugar o sangue, viu estou quebrando uma regra, os humanos com certeza estão no conforto das suas casas reclamando da maravilhosa chuva. Não consigo compreender os humanos eles reclamam de tudo, se está com chuva reclamam, se está com sol eles reclamam e se está no nublado reclamam também, sinceramente os humanos são um bando de mal agradecidos, mas fazer o que eu não posso matar eles devido a regra do meu clã, mas essa noite só queria pegar um ou dois humanos e me saciar com o sangue deles, faz tanto tempo desde a última vez em que eu tomei sangue diretamente da fonte, eu já até esqueci o sabor que o líquido vermelho tem.
Faz, exatamente, três dias que eu não mordo um humano, pensou que eu estava falando de dois meses ou três não é! Mas não, eu não sou tão obediente assim, vocês já leram isso, não é preciso eu repetir não é?
Mas voltando, eu estava andando em baixo do fenômeno da natureza o qual mais gosto, a rua estava meio deserta e escura, não tão escura assim, mas tinha pouca luz e lá estava eu andando sorrindo na rua esperando alguém aparecer para eu poder morder, estava com uma senhora ansiedade, precisava desesperadamente de sangue, eu corria e de repente paro ao ver a uns cem metros de mim um humano e ele não estava sozinho, um sorriso travesso nasce no meus lábios e passo a língua nos dentes sentindo as minhas presas crescendo eu sabia que iria encontrar alguém.
Eles estavam correndo da chuva, agora os dois homens deviam está a uns noventa metros, eles corriam até que bem rápido, mas não tanto quanto eu, usei minha velocidade sobrenatural e parei na frente dos dois que se assustaram e me olharam como se fosse um fantasma, mas logo a expressão deles se suavizaram, se eles soubessem que iriam morrer, tenho certeza que não estariam com essa expressão relaxada ao me ver, aposto que esses idiotas estavam pensando que eu era uma simples humana, mas os mesmos já iriam saber seus destinos.
- Olá rapazes!? - Falo com um sorriso inocente nos lábios e eles me olharam de cima à baixo, humanos patéticos sempre olham para o corpo de uma mulher antes mesmo de olhar para o rosto, isso é outra coisa que me irrita nos humanos, a falta de dignidade, mas fazer o que eles não querem mudar e eu não vou obriga-los. Não só humanos alguns vampiros são dessa mesma maneira, o sobrenatural não é livre de pessoas estúpidas, infelizmente.
- E aí gata? Está perdida? - Um deles, o da direita que tem um olhar misterioso, é alto, forte e até que bonito pergunta para mim e vejo um sorriso perverso nascer nos lábios de ambos ao trocarem um olhar, eles são tão idiotas... eu olhei de um lado para o outro e não havia ninguém, que sorte a minha, não é?!
- Não, estou esperando vocês dois. - Falei com um sorriso e olhar inocente começando o meu jogo e eu vi quando eles se olharam novamente e as intenções vieram à tona em seus olhos.
- Esperando por nós é? E porque você estava nos esperando, hein gracinha? - O outro um pouco mais baixo que o primeiro, que tem o famoso olhar de gavião, forte e bonito, o qual se manteve calado até aquele momento falou e cheguei mais perto deles sentindo seus cheiros e eu quase pulei em cima dos dois ali mesmo, o cheiro que eles emanavam era delicioso, me controlo e continuo o meu jogo.
- Ah, vocês sabem... para brincarmos. - Falei tirando a minha camiseta deixando a mostra meu corpo e meu sutiã vermelho, os caras soltaram palavrões olhando para o meu corpo que modéstia à parte era bem em forma e atraente, os humanos me olharam com um sorriso malicioso nos lábios.
- Ah cara, hoje é o nosso dia de sorte. - Falou o da direita para o outro e o mesmo assentiu concordando, seus olhos estavam vidrados em meu corpo e eu virei de costas para eles rebolando e deixei minhas presas crescerem e quando me virei de novo para os dois ambos tomaram um grande susto, pelo motivo que meus globos oculares estavam pretos, minhas íris estavam totalmente vermelhas carmesin, veias negras apareciam ao redor dos meus olhos e a minhas presas estavam bem á mostra, eles recuaram e eu sorri mostrando ainda mais as minhas presas, eles correram e deixei chegarem em uma certa distância e corri com a minha velocidade sobrenatural e parei na frente, neste mesmo momento um relâmpago cortou o céu e logo veio o estrando do trovão. Os dois gritaram em assombro com a minha repentina aparição na frente deles.
- Que merda é essa? - Um deles, o que antes era o da esquerda perguntou, mas sabia que era uma pergunta retórica então não respondi, eu agi e no instante seguinte estava com a minhas presas fincadas na jugular do homem que havia feito a pergunta, o outro gritou feito uma donzela em perigo e voltou a correr, mas não tinha pressa enquanto a ele, como era bom sugar sangue, o sangue desse humano era divino. O contato do sangue dele na minha língua me fazia arrepiar com o gosto, as sensações que o líquido que saia dele me transmitia me faziam pensar que era invensível e foi quando as veias dele quase secaram que virei para o outro que estava a uma certa distância e sorri, ao ouvir ele pedindo socorro.
- Isso vai ser bom! - Falei passando a língua nos lábios e corri, agora imagina eu na rua deserta correndo embaixo da chuva só de sutiã e mini saia, mas era tão bom. Os pingos de chuva caindo deixava o cenário ainda mais interessante. Eu enfim consegui pegar aquele molenga, o peguei pelo pescoço e ele gritou mais uma vez, o mesmo começou a chorar e implorar para não o matar, vocês não fazem ideia de como é excitante ouvir a sua vítima implorar, parece que deixa tudo mais interessante e divertido.
Olhei bem em seus olhos castanhos, o humano era bonito, não posso negar, por um momento pensei em deixa-lo vivo, mentira, nunca que o deixaria escapar ele parece tão apetitoso.
- POR FAVOR NÃO ME MATA... POR FAVOR, NÃO... - Ele gritava quase sem voz, devido a minha mão que estava ao redor do seu pescoço, já estava me irritando com esse showzinho que o mesmo estava fazendo, então sem perca de tempo finquei as minhas presas no pescoço dele e o sangue dele me satisfez. O sangue dele, como havia pensado, era maravilhoso e fez até o meu corpo arrepiar. A sensação que o sangue direto da fonte transmite para nós vampiros é sem igual. Você se sente poderoso e invensível.
Segundos se passaram e o sangue dele já havia secado e deixei ele cair já sem vida no chão, como era bom se sentir viva de novo, como era bom sentir os sentimentos que eles sentem enquanto estou sugando seu sangue. Medo, dor, pânico e outros sentimentos. Já havia me alimentado, agora estava na hora de me livrar dos corpos, peguei o cara que estava no chão e o arrastei pela perna como se fosse um saco de lixo e o levei em direção ao outro.
Mas algo aconteceu, quando cheguei onde o outro cara deveria está o corpo dele não estava mais lá, franzi o cenho e olhei para todos os lados, por um momento pensei que ele havia ficado vivo, agucei os meus sentidos cheirando o ar para ver se sentia o cheiro do resto do sangue que havia deixado nele, mas nada. Nem sequer um sinal do humano, olhei para os lados mais uma vez á procura de alguém e foi quando ouvi passos atrás de mim.
- Que merda está...
Eu não pude terminar de falar, porque no instante seguinte ouvi um barulho de um tiro que veio na minha direção em uma velocidade absurda, só dando tempo de virar para onde o barulho havia saido, a bala pegar entre meus seios, eu olhar para quem atirou e tudo ao meu redor ficou escuro como breu.
Quando acordei e os meus olhos se adaptaram a luz eu queria não ter os aberto naquele exato momento, porque o que eu vi foi um sorrisinho frio em minha direção, devo dizer que não conhecia aquele o qual sorria para mim, mas não vou negar que o cara era um bom partido, isso foi o de menos, o que veio a seguir foi o que realmente eu queria não ter visto, assim que o tal homem grande saiu do meu campo de visão, engoli em seco, todo o meu clã estava ali diante de mim, se era meu fim? Com certeza.- Merda. - Murmurei abaixando a cabeça, o chefe do meu clã estava na frente de todos me olhando com um olhar reprovador e acusador e logo ao lado dele estava a minha querida mãe, Diane, que a propósito estava querendo acabar com a minha vida dava para ver isso em seus lindos olhos azuis, olhei ao redor e vi todos do meu clã ali, e percebi naquele momento que estava com os meus braços para trás do corpo e no meu pulso havia uma corrente.- O que você fez Ravina? - Minha mãe pergunta
Não sei ao certo quantos minutos se passaram desde que eu estava sendo levada para longe de todos aqueles que um dia fizeram parte da minha vida, mas depois de todo aquele desconforto, sou colocada no chão, até que enfim, porque eu já estava com dor na barriga por está em uma posição nada agradável, ainda mais amarrada, amarrada não acorrentada isso é o certo, mas vamos ao que interessa, sou colocada sob meus pés e suspiro em alívio, olho para aquele o qual me trouxe como se eu fosse um animal até ali.Aquele olhar de frieza sempre estava presente em seu olhar, mas estou pouco ligando para isso, a raiva que sinto desse estúpido é a única coisa que importa. Além disso, o desgraçado me levou até ali em uma posição que, como já falei, não era nada, na verdade, nenhum pouco confortável.O que aconteceu com os carros, aqueles idiotas não poderiam ter ido até ao meu encontro com um carro? E a modernidade e evolução onde ficam? Mas nãããão aquela muralha preferiu me levar do mod
Ao ouvir aquela voz fina e irritante revirei os olhos, mas os revirei por causa do hábito e não pelo o que estava quase acontecendo e na verdade não estava acontecendo nada mesmo eu só estava fazendo o Elijah - que nome forte não - ver algo. Ele se afastou de mim, na verdade ele me empurrou de perto dele quase me derrubando quando olhou para a pessoa que estava ali atrás de nós.- Ai idiota! - Falei o olhando com raiva, mas seu olhar não estava em mim e sim na pessoa que estava logo atrás de mim, eu mais uma vez revirei os olhos e me virei para olhar a pessoa a qual interrompeu o início da minha vingança, olhei aquela mulher que estava parada com cara de espanto, eu a analisei loira, pálida, magra, mais baixa que eu, olhos azuis e sem sal... completamente.- O que está acontecendo aqui? - Aquela mulher perguntou mais uma vez, qual é, ela é burra ou o quê?A mesma me olhou nos olhos, cruzei os braços e dei um sorrisinho cínico para ela e essa vaca sem sal me olho
Era uma grande sala ampla, na verdade um salão enorme. Me pergunto, o quão grande é aquela mansão? Havia um ar gótico nos detalhes da construção da sala de reuniões. Era incrível. O chão de mármore branco com pigmentações pretas, as paredes pintadas em cores quentes e um tipo de púlpito com três degraus.Sim, tudo aquilo me surpreendeu por segundos, mas logo veio aquilo que eu menos queria ver, sentando em um trono de ferro, no púpilto citado a cima, estava Elijah com sua postura dominadora, ao seu lado estava sua esposa também sentada em um trono menor que o de seu marido.O olhar de Linda para mim era de raiva e provocação, Drake e Justin me fizeram andar, na sala de reuniões havia dos dois lados do salão cadeiras ordenadas de ouro menores que os dois tronos, as cadeiras estavam preenchidas por vampiros anciãos, atrás dos mesmo, a uma distância considerável, havia uma longa lareira, não sei ao certo o que era, mas sei que as paredes eram cercadas por fogo, era at
Ali estava eu parada no meio de um bocado de vampiros que me olhavam com multiplas reações. Devo dizer que em toda minha vida de vampira já havia vivido muitas coisas, mas tinha esquecido completamente do meu elo com Samuel.O que é uma pena eu ter esquecido, caso contrário, não havia passado aquele vexame todo e muito menos haveria derramado lágrimas, mas isso não importa mais. O que importa é que eu estou viva e na luz do sol. Olho ao redor vendo diversos olhares em minha direção. Não consegui me conter, olhei para o ancião que havia dado a ideia da minha morte, depois levei meus olhos para Linda e sorri em provocação.Os vampiros que ali estavam me olhavam com espanto, surpresa, medo, raiva e felicidade, sim você não leu errado, Elijah me olhava com um brilho estranho nos olhos e um meio sorriso nos lábios. Acho que não devo dizer como Linda estava, não é mesmo!?Ela estava bufando - literalmente - de raiva. Os anciãos me olhavam com surpresa, vi o e
Medo? Não, com certeza não, depois do que eu passei hoje, acha mesmo que eu vou ter medo desse rosto bravo e o olhar sombrio de Elijah na minha direção? Ele não me coloca medo e de certa forma eu sabia que aquela expressão não era a que o rei queria está naquele momento.- Você me desafia não é mesmo Ravina? O que você acha que estava fazendo quando interferiu na minha fala com o Drake? - Elijah fala com raiva e começa a andar de um lado ao outro no quarto, ele estava soltando fogo pelas narinas, sabia que se falasse alguma coisa o rei faria algo, mas a minha língua tem vida própria, infelizmente ou felizmente.- E você acha que eu ia fazer o que? Deixar você falar com Drake daquele jeito. Como eu já disse você não é melhor que ninguém Elijah, entenda, você pode ser rei, mas é feito da mesma matéria que
Abracei o Samuel o mais forte que pude, já fazia tanto tempo que não nos víamos e a minha saudade era tanta. Ele estava mais alto que eu e o bruxo falou, na verdade murmurou algo, que não consegui entender.- Que saudade Samuel. - Falei o apertando com força, Samuel estava tão mudado, nem parecia aquele garoto franzino que conheci no Colorado, ele estava mais forte e estava muito mais bonito.- Ravina, eu preciso respirar. - Falou ele meio sufocado, o afastei e o olhei estudando cada detalhe do seu rosto, os seus olhos castanhos avermelhados e o seu cabelo que estava abaixo das orelhas formando uns cachos discretos como ele estava bonito.- O que você veio fazer aqui? - Pergunto com um sorriso nos lábios, ele me olha como se eu fosse idiota e suspira.- Salvar você, sinceramente Ravina você nunca... - Ele para e olha para algo atrás de mim. - Espera, esqueci de um. - Continua sua fa
ELIJAHNão devo dizer que aquele ato de Ravina, me surpreendeu não é? Eu fiquei sem saber o que fazer, depois que a vampira rebelde selou nossos lábios tudo aconteceu muito de repente.Ravina é, literalmente, maluca ou devo dizer sádica? Porque ser praticamente lançada com uma força absurda em uma parede e ainda sorrir com desdém não é para qualquer um, eu sabia que Linda era uma vampira muito forte e bem controlada, mas aquela vampira em específico era o cúmulo do estresse da minha "esposa".Sem mencionar que sempre que tem a chance Ravina provoca a outra vampira de todas as formas possíveis e até mesmo as não possíveis. Linda nunca perdeu o controle tão facilmente, porém com Ravina a história muda completamente, deve ser pelo modo como a morena olha para a minha esposa, sabe aquele olhar carregado de deboche e ironia? Então, mas não é somente Linda que tem se estressado com aquela rebelde porque comigo é a mesma situação.O que me causa uma