Vampiros Destinados _ A Escolhida
Vampiros Destinados _ A Escolhida
Por: J. V. Peres
Prólogo

Ser sobrenatural não é fácil, ainda mais vivendo em uma sociedade onde a maioria são humanos, chega a ser tedioso e frustrante, porque não posso me divertir com alguns humanos, quem sou? Meu nome é Ravina, sim um nome é bem diferente, mas fazer o quê! Minha mãe escolheu esse nome não tenho o que reclamar, e eu até gosto porque é um nome diferente e único, sou uma vampira e isso é tudo o que você precisa saber sobre mim, por hora.

 Temos regras no nosso mundinho escondido, meu bando e eu vivemos em uma comunidade no interior da Califórnia onde existe lobos, vampiros, bruxas e algumas outras raças de seres sobrenaturais, não vou perder meu tempo falando sobre as espécies aqui existentes até porque esse livro é sobre mim e não sobre eles, mas voltando ao foco da história, nós não podemos, infelizmente, matar os humanos de Kings Landin's , por quê?

Meu líder, também conhecido como alfa do bando, não permite, ele diz que isso chamaria bastante atenção e o mesmo não quer ver o seu bando ser caçado uma segunda vez e bem... eu sigo essa regra, do meu jeito, mas eu sigo. Não sou conhecida por minha obediência e sim por não seguir certas regras, o quê? Vai me dizer que você é uma pessoa que segue todas as regras que lhe é imposta, creio que não. Todo mundo já quebrou algumas regras na vida até porque ninguém é perfeito nem mesmo as fadas e olha que elas quase sejam lá. Além de sermos proibidos de caçar humanos, minha mãe me disse uma vez que há uma lei que nos proibe de fazer tal coisa, quem inventou e decretou essa regra me é desconhecido, mas segundo minha mãe foi alguém da alta badente.

Já contei metade da minha história para vocês agora vamos começar naquela maldita noite em que eu perdi a minha liberdade.

Tudo começou comigo... quebrando outras regras do meu bando ou clã pode ser os dois, mas bem, lá estava eu em uma noite linda de chuva, amo a chuva é um dos fenômenos da natureza que mais me agrada, claro até porque se eu sair no sol ele me frita, não que eu não possa sair já que em um acordo com as bruxas, o que foi bem difícil devido a anos de rixa entre as espécies, elas nos presentearam com lindos cordões, pulseiras e até anéis que tinham um feitiço que nos mantinha protegidos do sol, graças a deusa mãe porque se não eu estava ferrada sem poder sair ao dia o que seria bem tedioso e chato, nós viveríamos como homens da caverna só que com uma diferença nós só sairíamos a noite.

 Então, era uma linda noite de chuva, com trovões e relâmpagos e nossa como eu amo isso, eu estava andando na rua, quer dizer, meio que correndo na rua procurando um humano para sugar o sangue, viu estou quebrando uma regra, os humanos com certeza estão no conforto das suas casas reclamando da maravilhosa chuva. Não consigo compreender os humanos eles reclamam de tudo, se está com chuva reclamam, se está com sol eles reclamam e se está no nublado reclamam também, sinceramente os humanos são um bando de mal agradecidos, mas fazer o que eu não posso matar eles devido a regra do meu clã, mas essa noite só queria pegar um ou dois humanos e me saciar com o sangue deles, faz tanto tempo desde a última vez em que eu tomei sangue diretamente da fonte, eu já até esqueci o sabor que o líquido vermelho tem.

 Faz, exatamente, três dias que eu não mordo um humano, pensou que eu estava falando de dois meses ou três não é! Mas não, eu não sou tão obediente assim, vocês já leram isso, não é preciso eu repetir não é?

Mas voltando, eu estava andando em baixo do fenômeno da natureza o qual mais gosto, a rua estava meio deserta e escura, não tão escura assim, mas tinha pouca luz e lá estava eu andando sorrindo na rua esperando alguém aparecer para eu poder morder, estava com uma senhora ansiedade, precisava desesperadamente de sangue, eu corria e de repente paro ao ver a uns cem metros de mim um humano e ele não estava sozinho, um sorriso travesso nasce no meus lábios e passo a língua nos dentes sentindo as minhas presas crescendo eu sabia que iria encontrar alguém.

Eles estavam correndo da chuva, agora os dois homens deviam está a uns noventa metros, eles corriam até que bem rápido, mas não tanto quanto eu, usei minha velocidade sobrenatural e parei na frente dos dois que se assustaram e me olharam como se fosse um fantasma, mas logo a expressão deles se suavizaram, se eles soubessem que iriam morrer, tenho certeza que não estariam com essa expressão relaxada ao me ver, aposto que esses idiotas estavam pensando que eu era uma simples humana, mas os mesmos já iriam saber seus destinos.

- Olá rapazes!? - Falo com um sorriso inocente nos lábios e eles me olharam de cima à baixo, humanos patéticos sempre olham para o corpo de uma mulher antes mesmo de olhar para o rosto, isso é outra coisa que me irrita nos humanos, a falta de dignidade, mas fazer o que eles não querem mudar e eu não vou obriga-los. Não só humanos alguns vampiros são dessa mesma maneira, o sobrenatural não é livre de pessoas estúpidas, infelizmente.

- E aí gata? Está perdida? - Um deles, o da direita que tem um olhar misterioso, é alto, forte e até que bonito pergunta para mim e vejo um sorriso perverso nascer nos lábios de ambos ao trocarem um olhar, eles são tão idiotas... eu olhei de um lado para o outro e não havia ninguém, que sorte a minha, não é?!

- Não, estou esperando vocês dois. - Falei com um sorriso e olhar inocente começando o meu jogo e eu vi quando eles se olharam novamente e as intenções vieram à tona em seus olhos.

- Esperando por nós é? E porque você estava nos esperando, hein gracinha? - O outro um pouco mais baixo que o primeiro, que tem o famoso olhar de gavião, forte e bonito, o qual se manteve calado até aquele momento falou e cheguei mais perto deles sentindo seus cheiros e eu quase pulei em cima dos dois ali mesmo, o cheiro que eles emanavam era delicioso, me controlo e continuo o meu jogo.

- Ah, vocês sabem... para brincarmos. - Falei tirando a minha camiseta deixando a mostra meu corpo e meu sutiã vermelho, os caras soltaram palavrões olhando para o meu corpo que modéstia à parte era bem em forma e atraente, os humanos me olharam com um sorriso malicioso nos lábios.

- Ah cara, hoje é o nosso dia de sorte. - Falou o da direita para o outro e o mesmo assentiu concordando, seus olhos estavam vidrados em meu corpo e eu virei de costas para eles rebolando e deixei minhas presas crescerem e quando me virei de novo para os dois ambos tomaram um grande susto, pelo motivo que meus globos oculares estavam pretos, minhas íris estavam totalmente vermelhas carmesin, veias negras apareciam ao redor dos meus olhos e a minhas presas estavam bem á mostra, eles recuaram e eu sorri mostrando ainda mais as minhas presas, eles correram e deixei chegarem em uma certa distância e corri com a minha velocidade sobrenatural e parei na frente, neste mesmo momento um relâmpago cortou o céu e logo veio o estrando do trovão. Os dois gritaram em assombro com a minha repentina aparição na frente deles.

- Que merda é essa? - Um deles, o que antes era o da esquerda perguntou, mas sabia que era uma pergunta retórica então não respondi, eu agi e no instante seguinte estava com a minhas presas fincadas na jugular do homem que havia feito a pergunta, o outro gritou feito uma donzela em perigo e voltou a correr, mas não tinha pressa enquanto a ele, como era bom sugar sangue, o sangue desse humano era divino. O contato do sangue dele na minha língua me fazia arrepiar com o gosto, as sensações que o líquido que saia dele me transmitia me faziam pensar que era invensível e foi quando as veias dele quase secaram que virei para o outro que estava a uma certa distância e sorri, ao ouvir ele pedindo socorro.

- Isso vai ser bom! - Falei passando a língua nos lábios e corri, agora imagina eu na rua deserta correndo embaixo da chuva só de sutiã e mini saia, mas era tão bom. Os pingos de chuva caindo deixava o cenário ainda mais interessante. Eu enfim consegui pegar aquele molenga, o peguei pelo pescoço e ele gritou mais uma vez, o mesmo começou a chorar e implorar para não o matar, vocês não fazem ideia de como é excitante ouvir a sua vítima implorar, parece que deixa tudo mais interessante e divertido.

Olhei bem em seus olhos castanhos, o humano era bonito, não posso negar, por um momento pensei em deixa-lo vivo, mentira, nunca que o deixaria escapar ele parece tão apetitoso.

- POR FAVOR NÃO ME MATA... POR FAVOR, NÃO... - Ele gritava quase sem voz, devido a minha mão que estava ao redor do seu pescoço, já estava me irritando com esse showzinho que o mesmo estava fazendo, então sem perca de tempo finquei as minhas presas no pescoço dele e o sangue dele me satisfez. O sangue dele, como havia pensado, era maravilhoso e fez até o meu corpo arrepiar. A sensação que o sangue direto da fonte transmite para nós vampiros é sem igual. Você se sente poderoso e invensível.

 Segundos se passaram e o sangue dele já havia secado e deixei ele cair já sem vida no chão, como era bom se sentir viva de novo, como era bom sentir os sentimentos que eles sentem enquanto estou sugando seu sangue. Medo, dor, pânico e outros sentimentos. Já havia me alimentado, agora estava na hora de me livrar dos corpos, peguei o cara que estava no chão e o arrastei pela perna como se fosse um saco de lixo e o levei em direção ao outro.

Mas algo aconteceu, quando cheguei onde o outro cara deveria está o corpo dele não estava mais lá, franzi o cenho e olhei para todos os lados, por um momento pensei que ele havia ficado vivo, agucei os meus sentidos cheirando o ar para ver se sentia o cheiro do resto do sangue que havia deixado nele, mas nada. Nem sequer um sinal do humano, olhei para os lados mais uma vez á procura de alguém e foi quando ouvi passos atrás de mim.

- Que merda está...

Eu não pude terminar de falar, porque no instante seguinte ouvi um barulho de um tiro que veio na minha direção em uma velocidade absurda,  só dando tempo de virar para onde o barulho havia saido, a bala pegar entre meus seios, eu olhar para quem atirou e tudo ao meu redor ficou escuro como breu.

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