Medo? Não, com certeza não, depois do que eu passei hoje, acha mesmo que eu vou ter medo desse rosto bravo e o olhar sombrio de Elijah na minha direção? Ele não me coloca medo e de certa forma eu sabia que aquela expressão não era a que o rei queria está naquele momento.
- Você me desafia não é mesmo Ravina? O que você acha que estava fazendo quando interferiu na minha fala com o Drake? - Elijah fala com raiva e começa a andar de um lado ao outro no quarto, ele estava soltando fogo pelas narinas, sabia que se falasse alguma coisa o rei faria algo, mas a minha língua tem vida própria, infelizmente ou felizmente.
- E você acha que eu ia fazer o que? Deixar você falar com Drake daquele jeito. Como eu já disse você não é melhor que ninguém Elijah, entenda, você pode ser rei, mas é feito da mesma matéria que
Abracei o Samuel o mais forte que pude, já fazia tanto tempo que não nos víamos e a minha saudade era tanta. Ele estava mais alto que eu e o bruxo falou, na verdade murmurou algo, que não consegui entender.- Que saudade Samuel. - Falei o apertando com força, Samuel estava tão mudado, nem parecia aquele garoto franzino que conheci no Colorado, ele estava mais forte e estava muito mais bonito.- Ravina, eu preciso respirar. - Falou ele meio sufocado, o afastei e o olhei estudando cada detalhe do seu rosto, os seus olhos castanhos avermelhados e o seu cabelo que estava abaixo das orelhas formando uns cachos discretos como ele estava bonito.- O que você veio fazer aqui? - Pergunto com um sorriso nos lábios, ele me olha como se eu fosse idiota e suspira.- Salvar você, sinceramente Ravina você nunca... - Ele para e olha para algo atrás de mim. - Espera, esqueci de um. - Continua sua fa
ELIJAHNão devo dizer que aquele ato de Ravina, me surpreendeu não é? Eu fiquei sem saber o que fazer, depois que a vampira rebelde selou nossos lábios tudo aconteceu muito de repente.Ravina é, literalmente, maluca ou devo dizer sádica? Porque ser praticamente lançada com uma força absurda em uma parede e ainda sorrir com desdém não é para qualquer um, eu sabia que Linda era uma vampira muito forte e bem controlada, mas aquela vampira em específico era o cúmulo do estresse da minha "esposa".Sem mencionar que sempre que tem a chance Ravina provoca a outra vampira de todas as formas possíveis e até mesmo as não possíveis. Linda nunca perdeu o controle tão facilmente, porém com Ravina a história muda completamente, deve ser pelo modo como a morena olha para a minha esposa, sabe aquele olhar carregado de deboche e ironia? Então, mas não é somente Linda que tem se estressado com aquela rebelde porque comigo é a mesma situação.O que me causa uma
LINDANão era raiva o que eu estou sentindo, não mesmo. Era bem longe disso, o ódio é evidente em mim. Quando vi aquela vampira desgraçada, praticamente, transando com Elijah no corredor dos quartos, não pude suportar tal afronta e a filha da puta ainda fez pouco caso de mim, não, isso não vai ficar assim.Nesse exato momento estou no meu quarto andando de um lado para o outro tentando pensar em algo para destruir de vez com aquela maldita. Eu sou a rainha desse território e ninguém vai roubar o meu lugar, esse sempre foi a minha maior ambição e agora que consegui ninguém vai tirar o meu posto. Não enquanto eu puder lutar por ele.Elijah não devia ter me envergonhado na frente daquele monte de lixo, tirando a minha autoridade, mas ele a defendeu... AH QUE ÓDIO! Jogo um vaso de vidro na parede com tamanha frustração e grito como uma louca. Deixando explicíta a minha raiva.- Eu preciso fazer algo e vou fazer. - Falo com os dentes trincados
JUSTINMeu nome é Justin, na verdade Justin Rudolph, primo de terceiro grau de Dreivon, mas não digo isso a ninguém até porque no parentesco vampiresco os que contam são os de primeiro e segundo grau somente, ou seja, eu sou um nada para o meu primo. Foi uma regra criada pelos Rudolph, não posso reclamar. Por isso que sempre falo o sobrenome de meu pai, Black. Para mim o sobrenome não importa, muito menos a classe social ou o parentesco, mas fazer o que, até o momento eu sou um simples servo, fui mandando da Austrália por minha mãe, Clarice Rudolph, para ser reconhecido por meu tio, Joshua, mas isso não aconteceu fui negado por ser de terceiro grau, mas em sua boa vontade e pena meu tio deixou-me servir em seu clã.Fui treinado pelo próprio Dreivon que não refrescou para mim, eu era considerado fraco, assim que cheguei em Kings Landin's, era aquele que tod
SAMUELNão podia ser, isso não podia está acontecendo comigo, o desespero tomou conta de mim, minha respiração fica cada vez mais pesada e o meu tornozelo lateja me causando uma dor sem igual. O bufar do lobisomem a minha frente me causava arrepios sombrios, eu sei que a qualquer movimento meu, estou morto. Mas o que eu posso fazer? Ele vai me matar de qualquer jeito, sem nem sentir remorso sobre isso.Eu não quero morrer, mas estou de frente para a minha morte, isso eu tenho certeza. O que faço? Como fugir? Minha magia não está funcionando, o medo está crescendo dentro de mim, se é que é possível, meu coração está acelerado e o lobo deve ouvi-ló e se satisfaz com meu desespero, a minha carne treme de dor e agônia. Fecho os olhos e tento me concentrar em minha magia, mas não consigo a achar, ela está dormente a dor a deixa desse jeito, na verdade, me deixa desse jeito.O lobo está me rodeando, esperando qualquer indicação de que vou tentar fugir, e
ELIJAHAbri os olhos e diferente do que estava esperando, não estava no quarto de Ravina, onde acabei mostrando um lado meu que... jurei a mim mesmo que tentaria nunca mais mostrar. Esse lado negro que existe dentro de mim, o qual luto todos os dias para que ele não venha para fora. Mas, perdi o controle.Quando esse lado desperta, não consigo controlar, ele me consome de dentro para fora, como um câncer. Tento resistir contra, mas sou fraco e ele é tentador. Muitos que viram esse lado a mostra me chamam de monstro, talvez eu seja. Mas, em determinadas situações é impossível não deixar esse lado sombrio tomar de conta. Foi o que aconteceu com Ravina e os outros dois. Espero que todos estejam bem, caso contrário, iria me culpar internamente. Me condenaria para sempre, como o filho da tia de Samuel.Marta me odeia, até hoje pelo que fiz com o primogênito dela. Na época, eu estava louco, matando a todos sem misericórdia. Agindo como um lunático e estr
LINDAIsso não pode está acontecendo, NÃO PODE! Tudo o que eu planejei não pode ser destruído assim do nada, não vou aceitar que isso aconteça. EU NÃO POSSO ACEITAR ISSO!- AAAAAAAAH!!! - Grito com toda a raiva e ódio que estou sentindo naquele momento, estou desacreditada do que está acontecendo. Como assim? Ainda estava processando tudo aquilo que acabei de ouvir. Os anciãos que estavam ali, ainda presentes, me olhavam como se eu merecesse aquilo que estava acontecendo. Malditos, todos eles são malditos. - O QUE ESTÃO OLHANDO SEUS VERMES? SAIAM DAQUI! - Grito mais uma vez os olhando com ódio, ao mesmo em que falava apontei o dedo em direção a ponta para eles sairem. Eles olharam entre si e um deles, me olhou com os olhos vazios e disse:&nb
RAVINAEscuridão, era tudo o que eu podia enxergar, um breu total e uma sensação de está sendo observada em meio ao escuro. Além disso, um frio incomum que me fazia bater os dentes e uma sensação de medo, desespero, dor, angustia, solidão e raiva.Todos esses sentimentos se misturavam dentro de mim e me atingiam como um tornado, destruindo toda a minha estabilidade emocional. Tudo ao meu redor me assustava, por mais que eu não conseguisse enxergar nada além do breu a minha frente.Era como se essa escuridão ao meu redor me sufocasse e me fizesse sentir claustrofóbica. Minha respiração estava ofegante, meu peito estava se comprimindo, respirar estava cada vez mais difícil e meus olhos ficavam turvos em alguns