JUSTIN
Meu nome é Justin, na verdade Justin Rudolph, primo de terceiro grau de Dreivon, mas não digo isso a ninguém até porque no parentesco vampiresco os que contam são os de primeiro e segundo grau somente, ou seja, eu sou um nada para o meu primo. Foi uma regra criada pelos Rudolph, não posso reclamar. Por isso que sempre falo o sobrenome de meu pai, Black. Para mim o sobrenome não importa, muito menos a classe social ou o parentesco, mas fazer o que, até o momento eu sou um simples servo, fui mandando da Austrália por minha mãe, Clarice Rudolph, para ser reconhecido por meu tio, Joshua, mas isso não aconteceu fui negado por ser de terceiro grau, mas em sua boa vontade e pena meu tio deixou-me servir em seu clã.
Fui treinado pelo próprio Dreivon que não refrescou para mim, eu era considerado fraco, assim que cheguei em Kings Landin's, era aquele que tod
SAMUELNão podia ser, isso não podia está acontecendo comigo, o desespero tomou conta de mim, minha respiração fica cada vez mais pesada e o meu tornozelo lateja me causando uma dor sem igual. O bufar do lobisomem a minha frente me causava arrepios sombrios, eu sei que a qualquer movimento meu, estou morto. Mas o que eu posso fazer? Ele vai me matar de qualquer jeito, sem nem sentir remorso sobre isso.Eu não quero morrer, mas estou de frente para a minha morte, isso eu tenho certeza. O que faço? Como fugir? Minha magia não está funcionando, o medo está crescendo dentro de mim, se é que é possível, meu coração está acelerado e o lobo deve ouvi-ló e se satisfaz com meu desespero, a minha carne treme de dor e agônia. Fecho os olhos e tento me concentrar em minha magia, mas não consigo a achar, ela está dormente a dor a deixa desse jeito, na verdade, me deixa desse jeito.O lobo está me rodeando, esperando qualquer indicação de que vou tentar fugir, e
ELIJAHAbri os olhos e diferente do que estava esperando, não estava no quarto de Ravina, onde acabei mostrando um lado meu que... jurei a mim mesmo que tentaria nunca mais mostrar. Esse lado negro que existe dentro de mim, o qual luto todos os dias para que ele não venha para fora. Mas, perdi o controle.Quando esse lado desperta, não consigo controlar, ele me consome de dentro para fora, como um câncer. Tento resistir contra, mas sou fraco e ele é tentador. Muitos que viram esse lado a mostra me chamam de monstro, talvez eu seja. Mas, em determinadas situações é impossível não deixar esse lado sombrio tomar de conta. Foi o que aconteceu com Ravina e os outros dois. Espero que todos estejam bem, caso contrário, iria me culpar internamente. Me condenaria para sempre, como o filho da tia de Samuel.Marta me odeia, até hoje pelo que fiz com o primogênito dela. Na época, eu estava louco, matando a todos sem misericórdia. Agindo como um lunático e estr
LINDAIsso não pode está acontecendo, NÃO PODE! Tudo o que eu planejei não pode ser destruído assim do nada, não vou aceitar que isso aconteça. EU NÃO POSSO ACEITAR ISSO!- AAAAAAAAH!!! - Grito com toda a raiva e ódio que estou sentindo naquele momento, estou desacreditada do que está acontecendo. Como assim? Ainda estava processando tudo aquilo que acabei de ouvir. Os anciãos que estavam ali, ainda presentes, me olhavam como se eu merecesse aquilo que estava acontecendo. Malditos, todos eles são malditos. - O QUE ESTÃO OLHANDO SEUS VERMES? SAIAM DAQUI! - Grito mais uma vez os olhando com ódio, ao mesmo em que falava apontei o dedo em direção a ponta para eles sairem. Eles olharam entre si e um deles, me olhou com os olhos vazios e disse:&nb
RAVINAEscuridão, era tudo o que eu podia enxergar, um breu total e uma sensação de está sendo observada em meio ao escuro. Além disso, um frio incomum que me fazia bater os dentes e uma sensação de medo, desespero, dor, angustia, solidão e raiva.Todos esses sentimentos se misturavam dentro de mim e me atingiam como um tornado, destruindo toda a minha estabilidade emocional. Tudo ao meu redor me assustava, por mais que eu não conseguisse enxergar nada além do breu a minha frente.Era como se essa escuridão ao meu redor me sufocasse e me fizesse sentir claustrofóbica. Minha respiração estava ofegante, meu peito estava se comprimindo, respirar estava cada vez mais difícil e meus olhos ficavam turvos em alguns
ELIJAHAssim que entramos no elevador, que nos levaria até as masmorras no subsolo, estava pensando em tudo o que aconteceu nesses últimos dias. Foi uma locura atrás da outra, mas o que preciso, de fato, me preocupar nesse momento é uma única pessoa, Ravina.Mas essa mesma pessoa me faz pensar em outra, Samuel. Não que quisesse pensar nele realmente, mas a todo instante, o fato deles terem um elo que os liga me preocupa. O bruxo está no hades, as criaturas responsáveis pelas punições não pegam leve. Não sei o que será daquele bruxo, mas sei que ambos não estão bem.Precisamos, quer dizer, preciso tira-los o mais rápido possível dessa situação. Samuel é um bruxo poderoso, de primeira linhagem, mas até mesmo um ser tão forte e rico em magia quanto ele n&ati
ELIJAHEncarei a mulher à minha frente com firmeza, diferente de algumas semanas atrás, ela não abaixou a cabeça para mim. Diane devolvia o olhar para mim e logo seus olhos visualizavam ao redor, à procura de sua filha.- Ela não está aqui. - Falei atraindo o olhar da vampira novamente para mim. Seus olhos fixaram em minha direção, os outros vampiros que a acompanhavam estavam atentos a qualquer movimento suspeito vindo dos meus.- Onde ela está? O que fez com ela? - Pergunta com o tom sério e sombrio. Seus olhos eram como chamas prestes a me queimar, suas mãos estavam em punhos ao lado do corpo e sua postura determinada me lembravam muito a Ravina. Sorri de lado e disse:
ELIJAH- Deixe o bruxo ao lado de Ravina. - Falei para o vampiro que, prontamente, foi em direção a cama, Diane estava acompanhando tudo aquilo sem entender nada, sua expressão deixava isso claro.- Mas, o que está acontecendo com minha filha? O que significa tudo isso? - A mãe de Ravina perguntou com raiva em seu tom de voz. Ela me olhou e depois voltou seus olhos para os dois que estavam na minha cama.Olhei para Adam e o mesmo fez um gesto com a cabeça para que eu contasse de uma vez, Diane só iria querer me matar, mas isso é o de menos.- Diane, é melhor se sentar, temos que conversar. - Iniciei com cautela, a vampira me olhou com os olhos cerrados e suspirou como se estivesse se esforçando para manter o controle.- Melhor que fale de uma vez o que está acontecendo, caso contrário eu coloco fogo nessa mansão com você e todos os outros do seu clã dentro. - Disse super gentil, só que não. O olhar assassino presente no rost
ELIJAHEu precisava socar alguma coisa, não qualquer coisa e sim alguém. Precisava tirar essa raiva de dentro de mim, minha pele formigava e minha carne tremia com tudo o que estava acontecendo. Minha respiração estava pesada como se tivesse corrido tanto ao ponto de chegar ao extremo cansaço, só que eu nunca canso. Nesse caso, era só a raiva mesmo.Diane não estava mais com sua atenção para mim, seus olhos estavam fixos em sua filha, ela estava ao lado de Ravina, passando a mão em seus longos cabelos negros e pude ver o quanto a mais velha estava sofrendo com aquela situação. Meus olhos acompanhavam todos os movimentos da mão da mãe de Ravina em seu cabelo, o cuidado e amor que ela transmitia através daqueles toques.Adam se aproximou de mim com cuidado, ele sabia a guerra que havia dentro de mim e sabia, também, que eu estava sob pressão. Pressã