ELIJAH
Encarei a mulher à minha frente com firmeza, diferente de algumas semanas atrás, ela não abaixou a cabeça para mim. Diane devolvia o olhar para mim e logo seus olhos visualizavam ao redor, à procura de sua filha.
- Ela não está aqui. - Falei atraindo o olhar da vampira novamente para mim. Seus olhos fixaram em minha direção, os outros vampiros que a acompanhavam estavam atentos a qualquer movimento suspeito vindo dos meus.
- Onde ela está? O que fez com ela? - Pergunta com o tom sério e sombrio. Seus olhos eram como chamas prestes a me queimar, suas mãos estavam em punhos ao lado do corpo e sua postura determinada me lembravam muito a Ravina. Sorri de lado e disse:
ELIJAH- Deixe o bruxo ao lado de Ravina. - Falei para o vampiro que, prontamente, foi em direção a cama, Diane estava acompanhando tudo aquilo sem entender nada, sua expressão deixava isso claro.- Mas, o que está acontecendo com minha filha? O que significa tudo isso? - A mãe de Ravina perguntou com raiva em seu tom de voz. Ela me olhou e depois voltou seus olhos para os dois que estavam na minha cama.Olhei para Adam e o mesmo fez um gesto com a cabeça para que eu contasse de uma vez, Diane só iria querer me matar, mas isso é o de menos.- Diane, é melhor se sentar, temos que conversar. - Iniciei com cautela, a vampira me olhou com os olhos cerrados e suspirou como se estivesse se esforçando para manter o controle.- Melhor que fale de uma vez o que está acontecendo, caso contrário eu coloco fogo nessa mansão com você e todos os outros do seu clã dentro. - Disse super gentil, só que não. O olhar assassino presente no rost
ELIJAHEu precisava socar alguma coisa, não qualquer coisa e sim alguém. Precisava tirar essa raiva de dentro de mim, minha pele formigava e minha carne tremia com tudo o que estava acontecendo. Minha respiração estava pesada como se tivesse corrido tanto ao ponto de chegar ao extremo cansaço, só que eu nunca canso. Nesse caso, era só a raiva mesmo.Diane não estava mais com sua atenção para mim, seus olhos estavam fixos em sua filha, ela estava ao lado de Ravina, passando a mão em seus longos cabelos negros e pude ver o quanto a mais velha estava sofrendo com aquela situação. Meus olhos acompanhavam todos os movimentos da mão da mãe de Ravina em seu cabelo, o cuidado e amor que ela transmitia através daqueles toques.Adam se aproximou de mim com cuidado, ele sabia a guerra que havia dentro de mim e sabia, também, que eu estava sob pressão. Pressã
ELIJAHEu precisava socar alguma coisa, não qualquer coisa e sim alguém. Precisava tirar essa raiva de dentro de mim, minha pele formigava e minha carne tremia com tudo o que estava acontecendo. Minha respiração estava pesada como se tivesse corrido tanto ao ponto de chegar ao extremo cansaço, só que eu nunca canso. Nesse caso, era só a raiva mesmo.Diane não estava mais com sua atenção para mim, seus olhos estavam fixos em sua filha, ela estava ao lado de Ravina, passando a mão em seus longos cabelos negros e pude ver o quanto a mais velha estava sofrendo com aquela situação. Meus olhos acompanhavam todos os movimentos da mão da mãe de Ravina em seu cabelo, o cuidado e amor que ela transmitia através daqueles toques.Adam se aproximou de mim com cuidado, ele sabia a guerra que havia dentro de mim e sabia, também, que eu estava sob pressão. Pressã
KARINEstava olhando o meu reflexo no espelho, como me tornei esse ser deplorável? Meus cabelos tingidos por todos esses anos em uma cor que não era a minha tudo para entrar dentro desta casa e me misturar. Abri mão da minha própria liberdade por um bem maior. Já não havia nada que pudesse me parar, na verdade, nada me segurava antes e agora, depois de ser expulsa, os meus planos vão se iniciar e a vontade dos meus pais e familiares irá ser concretizada.Vamos destruir aqueles vampiros miseráveis que nos roubaram o trono. Eles verão a fúria dos Brixtons, tive que esperar pacientemente, jurei que estaria aqui dentro, vendo de camarote a desgraça dos Rudolphs, mas as coisas mudaram e vou ter que me retirar, porém será melhor assim. Afinal, o que eu vou fazer vai ser uma festa... de desgraças.Olhei meu re
JUSTIN Todo o meu corpo estava em uma dor profunda e horripilante. Sentia como se estivesse sendo queimado, minhas veias pareciam conter ácido e minha cabeça estava a ponto de explodir. Não sei explicar ao certo como era aquela tortura, mas de alguma forma parecia ficar pior à medida que tentava mexer meu corpo. Eu sentia que estava no inferno, cada poro do meu corpo ardia como se estivesse em brasa. Meu consciente estava ali presente, sentindo tudo e também ouvindo, mas não conseguia se concentrar devido a tanta dor. Cheguei a pensar que aquilo não teria fim, que ficaria sofrendo aquela dor e agonia para sempre. Dentro da minha mente eu gritava para que me tirassem daquele inferno, clamava por socorro, mas ninguém parecia me ouvir e tudo aquilo só me fazia ter certeza que aquela dor jamais cessaria. Não sei se aquilo durou dias ou horas, mas para mim pareceu uma eternidade. Como se eu já estivesse sofrendo tudo aquilo há muitos e muitos anos.
ELIJAHDIAS DEPOISJá se faziam dias que estávamos a espera de alguma melhora, já não sabíamos mais o que poderíamos fazer, eu estava a ponto de um ataque de fúria. Aqueles dois já estavam em um estado crítico, a cada dia que se passava eles morriam um pouco mais. A essência deles ia embora.Samuel estava ficando cinza, sim, cinza. Sua pele, antes, amendoada estava sem brilho e morbita. Ravina estava tão pálida que estava irreconhecível. Fato era que, eles estavam morrendo aos poucos. E toda aquela situação já estava me deixando irado. Não posso ter um ataque de fúria, caso contrário, aquele lado virá a tona e tudo se tornará ainda mais dificil toda aquela situação.Estava lutando comigo mesmo todos os dias para me manter são, mas a cada segundo que se passava e me e via naquela situação a minha carne tremia.Vampiros não costumam ter um ataque de ansiedade, mas acho eu que estou preste a ter um, talvez eu esteja exagerando, mas ta
ELIJAHElas haviam, enfim, chegado, foram dias ruins, na verdade, horríveis e desesperadores. Mas agora tudo iria mudar. As bruxas estavam ali para reverter aquela situação. Aquele sofrimento iria acabar.Encarei aquela mulher que tanto me odeia, Martha me encarou de volta com uma determinada friesa em seus olhos. Não a julgo, até mesmo eu me olharia daquela maneira. Ficamos, por alguns segundos, encarando um ao outro, olhares nada agradáveis devo dizer. Limpei a garganta depois de um tempo, percebendo como aquela situação estava tensa.- Martha. - Cumprimentei-a com um aceno de cabeça. Ela, gentil como sempre, desviou os olhos de mim e encarou a cama onde seu sobrinho e Ravina estavam. Seus olhos se cerraram e depois de alguns segundos ela fixou seus olhos em mim. Sua expressão não estava as das melhores.- Saia da minha frente. - Disse com a voz seca e sua expressão em desgosto. Suspirei pesadamente e fiz o que ela mandou. Martha passou por mim in
ELIJAHAs bruxas me olharam com ódio, Martha me mataria com o olhar se pudesse, mas também havia algo no olhar delas, medo. Estava bem escondido por trás de sua íris que transmitiam raiva, mas eu podia ver. Elas haviam parado, mas para mim não era o suficiente. Martha e suas irmãs tentaram me enganar e isso não vai ficar assim.- Solte-a Elijah. - Martha disse com os dentes trincados. Olhei no fundo dos seus olhos e um sorriso maldoso nasceu em meus lábios. O lado que elas liberaram, aquele em que eu lutei tanto para manter sob controle, estava tentando me dominar a todo custo. Sinto sob minha pele, aquele formigamento por todo o meu corpo, aquela sede de matança e aquele desejo insaciável de beber sangue. Estava tomando todo o meu controle e cada vez era mais difícil manter a sanidade.Elas nos enganou, mate-as.As bruxas merecem morrer, acabe com todas elas!Mate-as! Mate-as! Mate-as! Mate-as! <