ELIJAH
DIAS DEPOIS
Já se faziam dias que estávamos a espera de alguma melhora, já não sabíamos mais o que poderíamos fazer, eu estava a ponto de um ataque de fúria. Aqueles dois já estavam em um estado crítico, a cada dia que se passava eles morriam um pouco mais. A essência deles ia embora.
Samuel estava ficando cinza, sim, cinza. Sua pele, antes, amendoada estava sem brilho e morbita. Ravina estava tão pálida que estava irreconhecível. Fato era que, eles estavam morrendo aos poucos. E toda aquela situação já estava me deixando irado. Não posso ter um ataque de fúria, caso contrário, aquele lado virá a tona e tudo se tornará ainda mais dificil toda aquela situação.
Estava lutando comigo mesmo todos os dias para me manter são, mas a cada segundo que se passava e me e via naquela situação a minha carne tremia.
Vampiros não costumam ter um ataque de ansiedade, mas acho eu que estou preste a ter um, talvez eu esteja exagerando, mas ta
Feliz natal meninas!!!!!! Sei que estou sumido, mas fiz questão de trazer esse capítulo especial para vocês. Não me xinguem, por favor. Sei que tô muuuuito sumido, mas vocês sabem o motivo. Amo imensamente cada um de vocês. Espero que esse natal seja feliz para cada um. Beijos e até o próximo capítulo.
ELIJAHElas haviam, enfim, chegado, foram dias ruins, na verdade, horríveis e desesperadores. Mas agora tudo iria mudar. As bruxas estavam ali para reverter aquela situação. Aquele sofrimento iria acabar.Encarei aquela mulher que tanto me odeia, Martha me encarou de volta com uma determinada friesa em seus olhos. Não a julgo, até mesmo eu me olharia daquela maneira. Ficamos, por alguns segundos, encarando um ao outro, olhares nada agradáveis devo dizer. Limpei a garganta depois de um tempo, percebendo como aquela situação estava tensa.- Martha. - Cumprimentei-a com um aceno de cabeça. Ela, gentil como sempre, desviou os olhos de mim e encarou a cama onde seu sobrinho e Ravina estavam. Seus olhos se cerraram e depois de alguns segundos ela fixou seus olhos em mim. Sua expressão não estava as das melhores.- Saia da minha frente. - Disse com a voz seca e sua expressão em desgosto. Suspirei pesadamente e fiz o que ela mandou. Martha passou por mim in
ELIJAHAs bruxas me olharam com ódio, Martha me mataria com o olhar se pudesse, mas também havia algo no olhar delas, medo. Estava bem escondido por trás de sua íris que transmitiam raiva, mas eu podia ver. Elas haviam parado, mas para mim não era o suficiente. Martha e suas irmãs tentaram me enganar e isso não vai ficar assim.- Solte-a Elijah. - Martha disse com os dentes trincados. Olhei no fundo dos seus olhos e um sorriso maldoso nasceu em meus lábios. O lado que elas liberaram, aquele em que eu lutei tanto para manter sob controle, estava tentando me dominar a todo custo. Sinto sob minha pele, aquele formigamento por todo o meu corpo, aquela sede de matança e aquele desejo insaciável de beber sangue. Estava tomando todo o meu controle e cada vez era mais difícil manter a sanidade.Elas nos enganou, mate-as.As bruxas merecem morrer, acabe com todas elas!Mate-as! Mate-as! Mate-as! Mate-as! <
JUSTINSe estávamos mortos? Provavelmente, na verdade eu não tinha nem dúvida de que isso poderia acontecer, Elijah estava transtornado e com sede de sangue. Aquelas bruxas não tinham ideia do que acabaram de fazer. Meu primo nos encarava com olhar predatório e um sorriso frio em seus lábios. Senti um frio na espinha quando aquela besta, sim besta, porque diante de mim estava uma criatura desconhecida.Elijah estava irreconhecível, seus olhos totalmente negros, suas mãos haviam garras longas e afiadas e sua aparência estava ficando cada vez mais estranha, sua pele estava ficando meio cinzenta e sua face estava ficando animalesca. Eu nunca vi nada parecido com isso, Elijah estava assustador. Meu primo gargalhou e me encarou com firmeza.- Ah primo, você é bem mais inteligente do que eu pensei. De alguma forma você me conhece, por isso será o primeiro que vou matar. - Falou aqu
JUSTIN- Fera? Que fera? Eu só vejo um garotinho mimado, inconsequente e imprudente. - Falei com aquela típica maldade no tom de voz e Elijah rosnou para mim. - Vejo um vampiro que se acha rei, que mostra para todos que é invencível, mas a verdade, Elijah Rudolph, futuro rei de Kings Landin's, você é um nada. Você sequer tem um legado, vive esboçando uma riqueza e grandeza que não é sua. Tudo isso não lhe pertence, não ainda. Fico me perguntando, o que seu pai acharia do merda que você estar se tornando? Do ser fraco que estar se monstrando? Porque você é um fraco, Elijah. - Completei venenoso, se fosse possível conseguiria até sentir o gosto amargo de minhas palavras, Elijah trincou o maxilar e cerrou os punhos. A respiração acelerada dele se tornou lufadas de ar, sua expressão deixava claro seu ódio e seus olhos fixaram em minha dire
JUSTINMeus olhos se abriram, minhas palpebras estavam pesadas e meus olhos turvos. Quando minha visão se acostumou ao ambiente em que eu estava tive que arregalar os olhos e me erguer rapidamente. Com certeza aquela sala não era nenhuma que existia na mansão onde morava, eu sabia muito bem que não havia nenhuma sala daquela forma porque conheço cada canto daquele lugar. Olhei ao redor a procura de alguém, franzi o cenho em confusão. Onde eu estava? Que lugar era esse? Será que as bruxas me sequestraram? Estava a ponto de gritar para ver se havia alguém ali, mas não foi preciso.- Ora, ora. Se não é meu primogênito. - Uma voz grave e levemente rouca falou nas minhas costas. Me virei com pressa, senti minha boca secar e engoli com dificuldade. - Olá Justin? - Falou meu pai com um sorriso presunçoso nos lábios.Fiquei meio minuto em choque imaginando como eu fui parar ali, justamente perto da pessoa que menos queria ver em toda a minha vida. Meu pai, Edmundo Black, não havia mudado muit
ELIJAHEncarei Justin por alguns instantes em silêncio, entendo que a família dele estar em perigo, como ele sabe disso eu não sei, mas posso ver pela sua expressão que é verdade. Não posso negar isso para meu primo, não depois de ter me salvado e também ter nos defendido de um ataque. Coisa essa que me deixou chocado e surpreso, quem ousaria nos atacar? Para essa pergunta já tenho uma resposta e ela não me agrada nenhum pouco. Linda, na verdade, Karin.Justin me olhava com um certo temor, como se estivesse com medo de mim ou da minha reação a aquele pedido, mas depois de tudo o que esse vampiro fez por mim e por todos os que estavam aqui nessa fortaleza, eu como rei e primo de Justin não poderia negar qualquer pedido.Não posso negar que fiquei realmente surpreso em descobrir que meu primo é um herege, nunca passou pela minha cabeça que Justin poderia ter essa dualidade, imaginei com qualquer um menos com ele, mas a vida sempre nos surpreende. Quando acordei daquele ultraje que acont
ELIJAHCaminhamos até o meu quarto, local que estão repousados aqueles dois que estavam sobre o efeito do veneno do Lundhus, quando íamos ao caminho muitos dos que estavam ali nos corredores olhavam para nós, na verdade, olhavam para Justin. Meu primo se encolheu diante de tantos olhares muitos deles eram de repulsa, alguns de ódio e outros de uma leve admiração.Mas nada ousaram fazer, afinal ainda sou o líder de todos eles e me verem andando com um herege que faz parte da minha família e eles não tentariam fazer qualquer coisa. Além disso, se tentassem teriam que passar por mim e pelas bruxas e acredito que nenhum de nós deixará que algo aconteça com Justin.Vi meu primo olhar para todos os vampiros, mas ele estava a procura de algo, na verdade, algo não e sim alguém. Um alguém chamado Drake, que neste exato momento estar em algum lugar longe de Justin porque o preconceito dele falou mais alto que o amor, que aquele idiota tanto afirmou ter, pelo vampiro loiro. O babaca nem ao menos
ELIJAH Aquele redemonhio estava nos cercando aos poucos e ganhando força a cada segundo que se aproximava de nós. Os sussurros de lembranças e até mesmo os gritos em meio aquele redemonhio chegavam a doer em nossos ouvidos. Justin olhava de um lado ao outro a procura de algo, mas parecia não encontrar e sua expressão deixava claro sua apreensão e tensão. - Está tudo bem? - Perguntei para ele ao ver o mesmo suspirar pesadamente, Justin me olhou e assentiu com a cabeça. - Tudo bem, só estou me acostumando com o ambiente, afinal isso ainda é novo para mim. Não se afaste muito de mim. E além disso, precisamos parar aquilo. - Falou apontando para aquilo que nos cercava, assenti em concordancia, porque se não parassemos aquilo estaríamos ferrados. As vozes, gritos e sussurros misturados em meio aquele zunido que era aquele redemonhio estava nos circulando com mais rapidez, quando estive aqui na primeira vez aquilo não estava tão forte assim. Parece que sabe o que vinhemos fazer aqui. -