KARIN- Colin, meu querido, está na hora de fazermos nosso novo exército. - Falei com a voz sugestiva e os olhos fixos no vampiro a minha frente. Já havia se passado alguns dias desde que tentamos atacar a mansão dos Rudolph´s. Confesso que, não ter causado nenhum dano se quer naqueles desgraçados me deixou bem, bem irritada. Porém, tenho paciência. Aquilo foi somente para mandar um aviso para aqueles que estão no poder. Ou melhor, para aquele que está no poder. Elijah, sofreria bastante porque eu seria o seu inferno pessoal. Além de, claro, trazer o reinado da minha família de volta. A era dos Rudolph iria cair e a minha família voltaria a reinar sobre essas terras. Já havia enrolado de mais para iniciar realmente meu plano para destruí-los. Mas agora acabou o descanso, porque nada mais pode me impedir de fazer o que prometi aos meus familiares. A responsabilidade de trazê-los de volta depois de séculos adormecidos e esquecidos por todos, é minha. Não irei decepcioná-los. Colin ce
RAVINA"Ravina sempre irá morrer. Por mais que tente fugir, a morte sempre a espera."A voz sempre dizia a mesma frase, o pior em ouvir isso, era que a minha própria voz ressoava em meus ouvidos. Ela vinha de todos os lugares naquela escuridão. Sentia meus ossos gelarem e minhas forças se esvaírem quando minha própria voz repetia a minha sentença. Logo o silêncio tomava conta daquele lugar sombrio e frio. Olhava para todos os lados a procura de algo, mas somente o som da minha respiração fraca e irregular e bater dos meus dentes podiam ser ouvidos. E quando menos podia esperar, sentia uma respiração pesada na minha nuca e isso me fazia temer o que vinha a seguir. "A morte sempre a espera!"E novamente eu caia naquele lugar onde vivenciava os meus piores pesadelos. A minha própria morte e de todos aqueles que me importo. Primeiro, eu os via morrer um por um diante de mim em um cenário caótico de guerra e logo todo meu corpo era tomado por uma dor agonizante e dilacerante. Todo o m
RAVINADepois de tantas dores e de quase desistir da vida eu estava novamente junto daqueles que aprendi a amar e dos que já amava.Estávamos indo até minha mãe. Ela havia ido até mim. Queria vê-la, a saudade não cabia em meu peito. Elijah me guiava com seu braço ao redor da minha cintura e me explicava tudo o que havia acontecido enquanto estava fora. - Como assim o Justin é um herege? - Perguntei surpresa e quase incrédula, nunca passaria pela minha cabeça que aquilo poderia ser real. Tudo bem que Justin era um vampiro forte e surpreendente, mas isso foi chocante. - Pois é, ele mostrou seu lado que, escondeu por tantos anos, para todos. Mas Justin salvou a todos naquele dia. Foi um verdadeiro guerreiro. - Elijah falou com um tom de orgulho, o olhei com uma sobrancelha erguida em questionamento. O que era isso? Elijah, estava demonstrando orgulho de Justin? O que realmente acontenceu durante esses dias que estive fora? Ele sorriu de lado e apertou minha cintura levemente. Elijah
RAVINA Senti meus sentidos voltando aos poucos, um líquido prenchendo minha boca e abri os olhos ao reconhecer aquele gosto característico. A sensação de extase invadindo meu corpo, meus olhos rolaram com o prazer que tomou meu ser ao sentir o sangue em minha língua. Mais, precisava de mais daquele sangue divinamente apetitoso e quente. - Devagar criança. - A voz da tia de Samuel soou no ambiente e me fez relaxar ao perceber que estava sugando e apertando o braço da bruxa com demasiada força. - Acho que já teve o suficiente. - Disse ela com os olhos levemente cerrados em minha direção. Suguei mais uma vez o seu sangue e soltei o seu braço com relutancia. Por que o sangue de bruxas é tão doce e poderoso? Limpei o canto da boca e olhei ao redor, enquanto Martha se erguia do lado da cama onde estava deitada. Franzi o cenho ao perceber que não estava aqui antes, não foi aqui que aconteceu aquele episodio rídiculo onde desmaiei ao saber que... Espera, as lembranças de alguns minuto
RAVINA Um silêncio incomodo se instalou no ambiente após o grito de Elijah. Parece que o vi realmente perder o controle sobre algo. Seus olhos foram preenchidos por preocupação, vi o rei vampiro analisar Samuel, logo após a mim e negou com a cabeça. Passou a mão no rosto e suspirou pesadamente. Ergui uma sobrancelha em sua direção, por que tão preocupado? Não é a coisa mais absurda do mundo está ligado a uma vampira e um bruxo. Conhece pessoas que matariam por essa dadiva. Elijah estava incomodado e não parada de esfregar as mãos uma na outra. Além do mais, não seria algo tão ruim assim. O que, não vejo problemas nisso. Analisei Elijah com cuidado, seus braços fortes cobertos pela jaqueta preta, mas ainda deste jeito conseguia perceber a prretoberância que seus músculos faziam no tecido, seu maxilar definido e sua boca tão convidativa, suas mãos grandes e um pensamento fugaz tomou minha mente ao pensar no que ele poderia fazer com essas mãos. Minha mente, perversa, confesso. Cri
SAMUEL Fechei os olhos, puxando todo o ar que podia para meus pulmões e soltei lentamente. Não sei porque tudo aquilo estava acontecendo comigo. Estava tão confuso e inquieto. Por que eu mão divina? Puxei o ar novamente e segurei por três segundos antes de solta-lo rapidamente. Estes dias foram horríveis e desgastantes. Depois que coloquei aqueles dois para dormir, pedi para ficar sozinho porque também queria descansar. Claro que houve relutancia por parte de minha tia, mas consegui convence-la. Queria poder dizer que consegui descansar, mas toda vez que fechava os olhos aquele pesadelo retornava. Ainda estava vivido em minha mente. Para não deixar mais fácil, me encontrava em território de lobos. Era noite de lua cheia então sabemos o que acontece hoje. Os lobos haviam saído desse lugar onde estamos. Foram para um lugar seguro, segundo aquele alfa estranho e rabugento. Por hora, acredito que todos estão dormindo. Já se passavam das duas da manhã e me encontrava sentado perto de u
Ser sobrenatural não é fácil, ainda mais vivendo em uma sociedade onde a maioria são humanos, chega a ser tedioso e frustrante, porque não posso me divertir com alguns humanos, quem sou? Meu nome é Ravina, sim um nome é bem diferente, mas fazer o quê! Minha mãe escolheu esse nome não tenho o que reclamar, e eu até gosto porque é um nome diferente e único, sou uma vampira e isso é tudo o que você precisa saber sobre mim, por hora.Temos regras no nosso mundinho escondido, meu bando e eu vivemos em uma comunidade no interior da Califórnia onde existe lobos, vampiros, bruxas e algumas outras raças de seres sobrenaturais, não vou perder meu tempo falando sobre as espécies aqui existentes até porque esse livro é sobre mim e não sobre eles, mas voltando ao foco da história, nós não podemos, infelizmente, m
Quando acordei e os meus olhos se adaptaram a luz eu queria não ter os aberto naquele exato momento, porque o que eu vi foi um sorrisinho frio em minha direção, devo dizer que não conhecia aquele o qual sorria para mim, mas não vou negar que o cara era um bom partido, isso foi o de menos, o que veio a seguir foi o que realmente eu queria não ter visto, assim que o tal homem grande saiu do meu campo de visão, engoli em seco, todo o meu clã estava ali diante de mim, se era meu fim? Com certeza.- Merda. - Murmurei abaixando a cabeça, o chefe do meu clã estava na frente de todos me olhando com um olhar reprovador e acusador e logo ao lado dele estava a minha querida mãe, Diane, que a propósito estava querendo acabar com a minha vida dava para ver isso em seus lindos olhos azuis, olhei ao redor e vi todos do meu clã ali, e percebi naquele momento que estava com os meus braços para trás do corpo e no meu pulso havia uma corrente.- O que você fez Ravina? - Minha mãe pergunta