Quando acordei e os meus olhos se adaptaram a luz eu queria não ter os aberto naquele exato momento, porque o que eu vi foi um sorrisinho frio em minha direção, devo dizer que não conhecia aquele o qual sorria para mim, mas não vou negar que o cara era um bom partido, isso foi o de menos, o que veio a seguir foi o que realmente eu queria não ter visto, assim que o tal homem grande saiu do meu campo de visão, engoli em seco, todo o meu clã estava ali diante de mim, se era meu fim? Com certeza.
- Merda. - Murmurei abaixando a cabeça, o chefe do meu clã estava na frente de todos me olhando com um olhar reprovador e acusador e logo ao lado dele estava a minha querida mãe, Diane, que a propósito estava querendo acabar com a minha vida dava para ver isso em seus lindos olhos azuis, olhei ao redor e vi todos do meu clã ali, e percebi naquele momento que estava com os meus braços para trás do corpo e no meu pulso havia uma corrente.
- O que você fez Ravina? - Minha mãe pergunta quando volto meus olhos para ela, abro a boca para responder, mas uma voz grave e rouca não me permite falar.
- Ravina? Esse é o nome da nossa rebelde? - O homem que é uma parede de músculo fala e eu o olho, agora que o percebi, ele é bem forte, lindo que chegava a doer, seus olhos eram de um azul intenso e sua pele era meio pálida, mas isso não tirava a beleza dele e a beleza que ele tinha não me fazia esquecer que o miserável acabou de me chamar de rebelde.
- O que você fez comigo miserável? - Perguntei o olhando com fúria nos olhos, meu clã inteiro emitiu um som de surpresa e medo e não sabia o porquê desse som, o homem ao meu lado sorriu de lado mostrando sua covinha na bochecha.
- Ravina, Ravina, você sabe com quem está falando rebelde? - O homem me pergunta com olhar frio, mas se ele pensa que eu tenho medo desse tipo de olhar está muito, muito enganado.
- Se soubesse não acha que eu já teria falado seu nome imbecil!? - Falo o encarando com nojo e raiva, mais uma vez o meu clã emite aquele som e o homem anda até a minha frente com olhar desafiador.
Estou morrendo de medo, só que não!
- Senhor, por favor tenha misericórdia da minha filha ela não sabe o que diz. - Minha mãe fala em um tom submisso, olho para ela que me repreende pelo olhar e depois eu volto a minha atenção a muralha de músculos a minha frente, ele não move um músculo para olhar a minha mãe, seu olhar está vidrado em mim, a pupila dele está dilatada, mas eu não tenho medo. O encaro de igual e o mesmo sorrir de lado mais uma vez, mas não é qualquer sorriso, tem algo nele que me deixa em alerta.
- Sua filha é bem corajosa devo dizer. - Ele fala me olhando e passa o dedo pela minha bochecha, mas eu afasto o meu rosto do alcance da sua mão. - Ela não tem medo do perigo isso é bem evidente. - O maior fala virando-se para olhar o meu clã, abre os braços e todos inclusive o chefe abaixa a cabeça, quem é esse homem que todos os vampiros do meu clã estão temendo? O que ele tem afinal?
Se bem que se você o olhar corretamente, ele passa uma auréa de poder e dominação, mas também há algo a mais, como se fosse uma força que emanava dele e obrigava á todos reverencia-lo. Mas isso não funciona comigo, sinto em decepciona-lo, sentiu a inônia?
- Todos sabem qual as consequências para aqueles que quebram as regras impostas pelos clãs... a morte. - Ele fala e a última parte se vira para me olhar nos olhos, mas se esse vampiro com complexo de autoridade pensa que eu vou temer a morte, ele está muito enganado, não vou abaixar a cabeça como esses idiotas do meu clã, sustento seu olhar e mais uma vez o sorriso de lado aparece em seu lábio. - Mas temos aqui uma vampira que não teme a isso, não é mesmo? Então para manter esse clã sob sua liderança Miguel, eu sugiro algo em troca disso, Ravina não morre e você não é banido... se ela for minha. - Ele fala e quando termina não se ouve nada, apenas o silêncio se faz presente, fico sem ação alguma, não tenho como reagir a isso, tudo pareceu parar, olhei para minha mãe e ela me olhou de volta, e juntas olhamos para Miguel, o líder do nosso clã, ele estava em uma luta interna entre aceitar e não aceitar eu percebia isso, mas o líder do meu clã não podia me deixar nas mãos desse vampiro, não mesmo.
- Ela é sua. - Miguel fala, o olho sem acreditar que ouvi isso sair da sua boca, ele me olha como se isso fosse minha culpa e de fato era, não posso negar que por essa eu não esperava. Olhei para a minha mãe.
- Não mãe, isso não por favor, me mata, mas não me dê a esse imbecil como se eu fosse um objeto de troca, por favor Miguel não. - Imploro, pensei que eu nunca iria implorar por nada, mas acabei de ver que estava enganada, minha mãe tocou no braço de Miguel e abriu a boca para falar em minha defesa, mas Miguel a olhou com olhar sério, ele nunca tinha a olhado assim, ela baixou a cabeça e eu sabia que ali não se tinha mais nada a se fazer, estava perdida.
Eu olhei com ódio para aquele a qual estava acabando com a minha vida, se esse imbecil pensa que vai se satisfazer comigo ele está muito engano, eu não vou abaixar a cabeça para este vampiro estúpido, o vampiro me olhou de volta, mas em seu olhar eu via desejo e frieza.
O mesmo sorriu frio para mim e eu desviei o olhar se não poderia romper aquelas correntes e acabar com esse idiota, mas se eu fizesse isso eu não só colocaria a minha vida em risco, mas o de todo o meu clã inclusive a vida da minha mãe, podiam fazer o que fosse comigo, mas não com ela, podiam até me matar, mas ela não.
Eu jurei para mim mesmo que nunca iria chorar novamente, não depois da morte do meu pai, mas foi mais forte que eu, não pude controlar, estava sentindo meu mundo desabar, estava me sentindo traída e acima de tudo sentia que meu coração estava sendo esfaqueado, ás lágrimas vieram e eu abaixei a cabeça para que ninguém visse meu rosto banhado pelas lágrimas de sangue, mas não resolveu, porque logo aquele imbecil levantou a minha cabeça, para que todos me vissem chorar, para que todos vissem quão vulnerável eu estava, naquele momento me senti humilhada, todos estavam vendo aquela que se mostrava forte, durona e rebelde totalmente fragilizada, olhei com ódio nos olhos para aquele que a todos faz temer, menos eu é claro e fiz uma promessa a mim mesma.
Eu vou fazer ele se arrepender de fazer isso comigo!
Eu não vou abaixar a cabeça para aquele ser cheio de músculos, se ele acha que pode comigo, se acha que eu vou dá moleza para ele, está muito, muito enganado, eu vou fazer esse desgraçado pagar pelo que está fazendo comigo, ou eu não me chamo Ravina.
A raiva queima em meu peito, esse vampiro estúpido vai se arrepender de tudo isso. Ele gostou de ver meu sofrimento, pois então o mesmo vai adorar o sofrimento que vou causar a ele. A vida desse imbecil vai se tornar um inferno, mesmo que eu morra tentando fazer isso. Esse homem não me conhece e quando menos perceber estarei com o seu maldito e frio coração em minhas mãos.
- Rei? Tem certeza disso?
Saio dos meus devaneios com um dos homens da parade de músculos falando logo atrás de mim, mas o que me chamou atenção na fala do homem foi a primeira palavra "Rei". O homem ao meu lado, esse a qual chamaram de rei, olhou para o homem atrás de mim, não me virei para ver o que estava acontecendo, mas o meu clã e eu ouvimos o que ele disse, claro nós ouviríamos de qualquer jeito, afinal somos vampiros.
- Você está discordando de mim? Por algum acaso dei permissão a você para opinar sobre a minha decisão? - A parede de músculos falou, sua voz estava áspera e dura, traduzindo estava em tom de ameaça, quando ele falou senti como se o sangue em minhas veias corressem mais rápido me transmitindo uma sensação estranha, mas ele era o rei, como eu fui chamar a atenção do Rei de Kings Landin's? Eu olhei para a minha mãe e ela olhou para mim com os olhos cheios de lágrimas e falei sem som.
"Está tudo bem, mãe! "
Ela entendeu e assentiu, vi a dor em seus olhos e ver aquilo me doía também, olhei para Miguel era evidente a raiva que sentia naquele momento, ele podia ver eu sabia disso, pois o mesmo virou os olhos para a minha mãe. Ele não tinha culpa sabia disso também, mas a raiva que sentia no momento me fez falar algo que eu sei que machucou Miguel profundamente.
- Covarde. - Falo com tom raivoso, eu já tinha parado de chorar, Miguel me olhou com tristeza nos olhos, mas estava com raiva de mais para me desculpar, ele tinha que me entender.
- Ravina, por favor pare, não foi culpa dele e você sabe disso. - Minha mãe fala se chegando para mais perto de mim, com um certo temor e tocou no meu rosto com sua mão, ela me tocou com ternura e ao sentir a sua mão em meu rosto eu senti o que tanto precisava sentir, a calma. Diane massageia meu rosto e dá um beijo com carinho no mesmo, fecho os olhos e uma lágrima vem á tona e não somente eu choro, mas minha mãe quando se afasta de mim posso ver as lágrimas de sangue que a mesma tenta conter. - Vai ficar tudo bem, meu amor. - Falou me olhando nos olhos e eu assenti confiando em sua palavra, não há nada melhor que a intuição materna e se a minha mãe falou isso é porque ela sentiu algo.
Senti os olhos de todos em nossa direção, inclusive daqueles vampiros o qual tanto já tinha adquirido ódio.
- Bom, já que Ravina é minha, estamos indo. - O rei falou e eu tenciono o corpo, a minha respiração acelera e olho pedindo socorro para a minha mãe, mas eu sei que ela não pode fazer muita coisa, quer dizer, quase nada.
Minha mãe se afasta de mim e senti uma mão se fechar no meu braço, a mão é grande e áspera, mas ao mesmo tempo macia, olho e vejo o rei me segurando. Ele me olha nos olhos, seus olhos transmitem frieza e malícia e eu devolvo para ele a mesma intensidade do olhar só que com uma diferença, nos meus olhos se transmitiam raiva, ódio, fúria e sede de vingança. Ele sorrir de canto de boca e mais uma vez a sua covinha na bochecha aparece, o mesmo me puxa para me levar embora com ele, mas resisto e olho para o estúpido de forma suplicante.
- Deixe só eu me despedir da minha mãe, por favor! - Falei com a voz calma e ele me olho com deboche nos olhos, o idiota não iria deixar, mas se prometesse não fugir com certeza ele deixaria. - Eu vou com você sem protestar, só me deixa me despedir da minha mãe. - Falei o olhando nos olhos, o vampiro torceu os lábios, mas me soltou, fui até a minha mãe e ela me abraçou com amor e carinho.
- Eu te amo mãe não se esquece disso. - Sussurrei para ela ouvir, ouvi um soluço sair de seu peito e o meu coração se apertou, ela me abraçou mais forte como se não me quisesse deixar ir.
Amo a minha mãe mais que tudo nesse mundo, e se para salvar a vida dela e daqueles outros vampiros que viraram minha família eu precisasse ir com aquele brutamontes, então que assim seja. Não gosto de despedidas, nunca gostei. Pensar que ficaria longe da minha mãe uma raiva cresce em meu peito.
- Eu também te amo minha garota rebelde. - Ela sussurrou com sua voz embargada e um sorriso de lado nasceu em meus lábios, mesmo que seja um momento difícil para ambas a minha mãe sempre sabe como me fazer sorrir. - E Ravina, não faça nada que possa prejudicar você, promete para mim. - Falou se afastando do abraço para me olhar, agora estávamos nos olhando nos olhos uma da outra, azul no azul, não podia prometer nada, não sabendo o que eu queria fazer com aquele imbecil, atrás de nós ouvimos um limpar de garganta e soube que aquele era o sinal de que meu tempo acabou.
- Promete? - Minha mãe pergunta mais uma vez me olhando mais profundamente e quando senti a mão do "rei" novamente em meu braço e me afastou da minha mãe eu a olhei.
- Eu prometo. - Falei mesmo sabendo que aquilo não era verdade, minha mãe assentiu e colocou a mão na boca para esconder os soluços, no último momento eu olhei para Miguel e ele me olhou arrependido. - Eu te perdoo. - Falei para o mesmo e no outro momento em que ele abriu a boca para falar algo, sou colocada no ombro do imbecil, ele corre com toda a sua velocidade sobrenatural e me leva para longe dos meus.
Mas se ele pensa que isso vai ser fácil, o idiota realmente não me conhece. Isso não vai ficar assim. Mas também uma questão se passou em minha cabeça, como ele me encontrou?
Não sei ao certo quantos minutos se passaram desde que eu estava sendo levada para longe de todos aqueles que um dia fizeram parte da minha vida, mas depois de todo aquele desconforto, sou colocada no chão, até que enfim, porque eu já estava com dor na barriga por está em uma posição nada agradável, ainda mais amarrada, amarrada não acorrentada isso é o certo, mas vamos ao que interessa, sou colocada sob meus pés e suspiro em alívio, olho para aquele o qual me trouxe como se eu fosse um animal até ali.Aquele olhar de frieza sempre estava presente em seu olhar, mas estou pouco ligando para isso, a raiva que sinto desse estúpido é a única coisa que importa. Além disso, o desgraçado me levou até ali em uma posição que, como já falei, não era nada, na verdade, nenhum pouco confortável.O que aconteceu com os carros, aqueles idiotas não poderiam ter ido até ao meu encontro com um carro? E a modernidade e evolução onde ficam? Mas nãããão aquela muralha preferiu me levar do mod
Ao ouvir aquela voz fina e irritante revirei os olhos, mas os revirei por causa do hábito e não pelo o que estava quase acontecendo e na verdade não estava acontecendo nada mesmo eu só estava fazendo o Elijah - que nome forte não - ver algo. Ele se afastou de mim, na verdade ele me empurrou de perto dele quase me derrubando quando olhou para a pessoa que estava ali atrás de nós.- Ai idiota! - Falei o olhando com raiva, mas seu olhar não estava em mim e sim na pessoa que estava logo atrás de mim, eu mais uma vez revirei os olhos e me virei para olhar a pessoa a qual interrompeu o início da minha vingança, olhei aquela mulher que estava parada com cara de espanto, eu a analisei loira, pálida, magra, mais baixa que eu, olhos azuis e sem sal... completamente.- O que está acontecendo aqui? - Aquela mulher perguntou mais uma vez, qual é, ela é burra ou o quê?A mesma me olhou nos olhos, cruzei os braços e dei um sorrisinho cínico para ela e essa vaca sem sal me olho
Era uma grande sala ampla, na verdade um salão enorme. Me pergunto, o quão grande é aquela mansão? Havia um ar gótico nos detalhes da construção da sala de reuniões. Era incrível. O chão de mármore branco com pigmentações pretas, as paredes pintadas em cores quentes e um tipo de púlpito com três degraus.Sim, tudo aquilo me surpreendeu por segundos, mas logo veio aquilo que eu menos queria ver, sentando em um trono de ferro, no púpilto citado a cima, estava Elijah com sua postura dominadora, ao seu lado estava sua esposa também sentada em um trono menor que o de seu marido.O olhar de Linda para mim era de raiva e provocação, Drake e Justin me fizeram andar, na sala de reuniões havia dos dois lados do salão cadeiras ordenadas de ouro menores que os dois tronos, as cadeiras estavam preenchidas por vampiros anciãos, atrás dos mesmo, a uma distância considerável, havia uma longa lareira, não sei ao certo o que era, mas sei que as paredes eram cercadas por fogo, era at
Ali estava eu parada no meio de um bocado de vampiros que me olhavam com multiplas reações. Devo dizer que em toda minha vida de vampira já havia vivido muitas coisas, mas tinha esquecido completamente do meu elo com Samuel.O que é uma pena eu ter esquecido, caso contrário, não havia passado aquele vexame todo e muito menos haveria derramado lágrimas, mas isso não importa mais. O que importa é que eu estou viva e na luz do sol. Olho ao redor vendo diversos olhares em minha direção. Não consegui me conter, olhei para o ancião que havia dado a ideia da minha morte, depois levei meus olhos para Linda e sorri em provocação.Os vampiros que ali estavam me olhavam com espanto, surpresa, medo, raiva e felicidade, sim você não leu errado, Elijah me olhava com um brilho estranho nos olhos e um meio sorriso nos lábios. Acho que não devo dizer como Linda estava, não é mesmo!?Ela estava bufando - literalmente - de raiva. Os anciãos me olhavam com surpresa, vi o e
Medo? Não, com certeza não, depois do que eu passei hoje, acha mesmo que eu vou ter medo desse rosto bravo e o olhar sombrio de Elijah na minha direção? Ele não me coloca medo e de certa forma eu sabia que aquela expressão não era a que o rei queria está naquele momento.- Você me desafia não é mesmo Ravina? O que você acha que estava fazendo quando interferiu na minha fala com o Drake? - Elijah fala com raiva e começa a andar de um lado ao outro no quarto, ele estava soltando fogo pelas narinas, sabia que se falasse alguma coisa o rei faria algo, mas a minha língua tem vida própria, infelizmente ou felizmente.- E você acha que eu ia fazer o que? Deixar você falar com Drake daquele jeito. Como eu já disse você não é melhor que ninguém Elijah, entenda, você pode ser rei, mas é feito da mesma matéria que
Abracei o Samuel o mais forte que pude, já fazia tanto tempo que não nos víamos e a minha saudade era tanta. Ele estava mais alto que eu e o bruxo falou, na verdade murmurou algo, que não consegui entender.- Que saudade Samuel. - Falei o apertando com força, Samuel estava tão mudado, nem parecia aquele garoto franzino que conheci no Colorado, ele estava mais forte e estava muito mais bonito.- Ravina, eu preciso respirar. - Falou ele meio sufocado, o afastei e o olhei estudando cada detalhe do seu rosto, os seus olhos castanhos avermelhados e o seu cabelo que estava abaixo das orelhas formando uns cachos discretos como ele estava bonito.- O que você veio fazer aqui? - Pergunto com um sorriso nos lábios, ele me olha como se eu fosse idiota e suspira.- Salvar você, sinceramente Ravina você nunca... - Ele para e olha para algo atrás de mim. - Espera, esqueci de um. - Continua sua fa
ELIJAHNão devo dizer que aquele ato de Ravina, me surpreendeu não é? Eu fiquei sem saber o que fazer, depois que a vampira rebelde selou nossos lábios tudo aconteceu muito de repente.Ravina é, literalmente, maluca ou devo dizer sádica? Porque ser praticamente lançada com uma força absurda em uma parede e ainda sorrir com desdém não é para qualquer um, eu sabia que Linda era uma vampira muito forte e bem controlada, mas aquela vampira em específico era o cúmulo do estresse da minha "esposa".Sem mencionar que sempre que tem a chance Ravina provoca a outra vampira de todas as formas possíveis e até mesmo as não possíveis. Linda nunca perdeu o controle tão facilmente, porém com Ravina a história muda completamente, deve ser pelo modo como a morena olha para a minha esposa, sabe aquele olhar carregado de deboche e ironia? Então, mas não é somente Linda que tem se estressado com aquela rebelde porque comigo é a mesma situação.O que me causa uma
LINDANão era raiva o que eu estou sentindo, não mesmo. Era bem longe disso, o ódio é evidente em mim. Quando vi aquela vampira desgraçada, praticamente, transando com Elijah no corredor dos quartos, não pude suportar tal afronta e a filha da puta ainda fez pouco caso de mim, não, isso não vai ficar assim.Nesse exato momento estou no meu quarto andando de um lado para o outro tentando pensar em algo para destruir de vez com aquela maldita. Eu sou a rainha desse território e ninguém vai roubar o meu lugar, esse sempre foi a minha maior ambição e agora que consegui ninguém vai tirar o meu posto. Não enquanto eu puder lutar por ele.Elijah não devia ter me envergonhado na frente daquele monte de lixo, tirando a minha autoridade, mas ele a defendeu... AH QUE ÓDIO! Jogo um vaso de vidro na parede com tamanha frustração e grito como uma louca. Deixando explicíta a minha raiva.- Eu preciso fazer algo e vou fazer. - Falo com os dentes trincados