Não sei ao certo quantos minutos se passaram desde que eu estava sendo levada para longe de todos aqueles que um dia fizeram parte da minha vida, mas depois de todo aquele desconforto, sou colocada no chão, até que enfim, porque eu já estava com dor na barriga por está em uma posição nada agradável, ainda mais amarrada, amarrada não acorrentada isso é o certo, mas vamos ao que interessa, sou colocada sob meus pés e suspiro em alívio, olho para aquele o qual me trouxe como se eu fosse um animal até ali.
Aquele olhar de frieza sempre estava presente em seu olhar, mas estou pouco ligando para isso, a raiva que sinto desse estúpido é a única coisa que importa. Além disso, o desgraçado me levou até ali em uma posição que, como já falei, não era nada, na verdade, nenhum pouco confortável.
O que aconteceu com os carros, aqueles idiotas não poderiam ter ido até ao meu encontro com um carro? E a modernidade e evolução onde ficam? Mas nãããão aquela muralha preferiu me levar do modo mais idiota possível. Se bem que olhando para ele agora, o vampiro é até que bonito, na verdade muito bonito. Cabelos castanhos aloireados na altura dos ombros, corpo em forma que deixa qualquer um com inveja, maxilar quadrado, uma barba bem feita cobre o seu rosto e uma altura que me faz parecer uma adolescente em sua frente, ele deve ter o que, mais de dois metros? Quem sabe.
- Onde estamos imbecil? - Falei, sim chamei ele de imbecil e pelo visto eu consegui fazer o mesmo ficar com raiva, quer dizer, a cara dele sempre está com uma expressão fria, ou seja, parece que a todo momento o vampiro está com raiva, mas o mesmo estava vermelho e eu achando que isso não era possível, mas vejo que me enganei, ele me olhou nos olhos, seu olhar era intenso como se me mandasse um alerta, mas eu não queria saber de alerta algum, esse vampiro metido a machão vai se ver comigo.
Os outros dois vampiros que estavam conosco se olharam meio apreensivos, na verdade somente um deles olhou o outro apreensivo. Um era loiro dos olhos azuis, pele clara, porte físico considerável e uma beleza jovial. O outro era mais sério, cabelos pretos, olhos castanhos esverdeados, maxilar quadrado, pele brozeada, físico mais desevolvido que o do outro e dono de uma beleza avassaladora. Na verdade os dois eram avassaladores e ambos usavam roupas pretas de couro. Assim como a mulhara em minha frente.
- Por que você mesma não olha Ravina!
Aquilo não foi uma pergunta e eu sabia muito bem disso, foi uma ordem e mais uma vez ao ouvir a sua voz sinto algo estranho no meu corpo como se um frio estranho me subisse pela espinha, estava de frente para ele, ou seja, não podia ver nada que estava atrás da minhas costas, claro até porque não tenho olhos nas costas, mas seria bem mais satisfatório se tivesse, porque se os tivesse não estaria nessa situação agora. Movida pela minha curiosidade, sim, minha curiosidade não virei porque o vampiro mandou e sim porque eu quis virar e ver o que tinha atrás de mim e assim que virei arregalei os olhos.
A minha frente estava uma linda e grande - grande mesmo - casa, não aquilo não era só uma casa, era uma mansão, a mansão mais linda que já vi, não sabia que tinha uma propriedade tão linda aqui em Kings Landin's, era difícil ver uma casa tão grande aqui, mas não era impossível. O meu queixo caiu com aquilo, a mansão estava em uma cor creme, com uma pequena escadaria que dava acesso a um espaço coberto e a cobertura era sustentada por quatros pilares, a porta era de madeira que era muito linda devo dizer.
- Caraca! - Murmuro impressionada, aquela era completamente a mais linda mansão que eu já havia visto.
- Agora podemos entrar. - O rei falou bem perto do meu ouvido com uma voz rouca e grave o que me causou mais uma vez aquelas sensações estranhas. - Conheça a casa por dentro. - Ele completou deslizando os dados pelo meu braço, o vampiro estava muito perto de mim e isso de certa forma me incomodou, mas eu não podia fazer nada a não ser me afastar para a frente, ele continuou a descer o dedo e segurou firme as correntes em meus pulsos e as puxou com toda sua força de forma bruta o que me machucou um pouco nos pulsos e um baixo choramingo de dor e surpresa saiu dos meus lábios.
Mas a parte boa era que meus braços estavam livres e agora poderia dar um baita soco na cara desse vampiro miserável que me prendeu, mas quando me virei para fazer tal ato, ele foi mais rápido que eu e segurou meu punho á alguns centímetros da sua face. O que me frustrou para um caramba, devo falar. Os outros dois vampiros haviam dado um passo para a frente para interferir, caso precisassem, mas, infelizmente, não precisaram.
- Acha mesmo que pode me bater? - Ele pergunta com desdém, esse filho da mãe está falando comigo com desdém, ah, mas ele não me conhece, o olho com raiva e o mesmo me devolve o olhar com deboche e EU ODEIO QUE ME OLHEM ASSIM.
- Paga pra ver então idiota. - Falei desafiadora o olhando diretamente nos olhos e o mesmo não desviou o olhar como os outros vampiros faziam quando os olhava assim, pelo contrário o desgraçado me olhou divertido, riu da minha cara e aquilo me frustrou de tal forma que quando percebi o meu outro punho estava sendo parado por ele mais uma vez, QUE ÓDIO!
- Ravina você realmente gosta do perigo, não é!
E mais uma vez eu sabia que aquilo não era uma pergunta, o que esse cara tem, hein? Fala sério, ninguém nunca conseguiu me parar como ele conseguiu agora, todos do meu clã tinham medo de mim, eu era temida e esse cara não me conhece porque se conhecesse não faria o que está fazendo agora.
Ele me virou em um movimento brusco ainda segurando meus punhos, me puxou para perto de si e eu pude sentir os músculos da sua barriga e dos seus braços também já que ele estava colado em mim, meu corpo ficou tenso, o vampiro tinha uma pegada forte devo admitir, mas quem ele pensa que é para fazer isso comigo? Eu tentei me soltar, usei a minha força para me libertar e dá uma surra nesse idiota, mas o miséravel era mais forte e me debater não foi uma boa ideia porque filho da mãe apertou meus punhos com certa força que me fez recuar.
- Me solta seu imbecil de uma figa! - Falei com o tom em uma ordem e com a voz dura, mas ele riu no meu ouvido e beijou meu pescoço de forma maliciosa e eu tentei, juro que tentei não sentir como se o sangue presente em minhas véias não circulassem mais rápido, mas parece que meu corpo tirou o dia para me trair.
- A próxima vez que me chamar de imbecil eu faço você andar mancando por um mês. - Ele falou em tom dominador no meu ouvido, um suspiro sofrido saiu dos meus lábios e eu me odiei porque pareceu que soltei um gemido, mas também não vou mentir que minha mente trabalhou rápido e fez com que eu imaginasse certas coisas. Esse cara, tem um efeito em mim que me irrita.
Que merda! Se controla Ravina, se controla!
Não é hora de pensar besteira agora e muito menos com esse cara, fica quieta!
- Eu te quebro se tentar algo comigo. - Falei de forma dura, mas parece que eu falando nesse tom só diverte ele. Miserável de uma figa.
- Bem, vamos vê então! - Ele falou com sua voz rouca e merda esse cara sabe como fazer uma mulher ficar exci... desconfortável. - Vamos para dentro rapazes! - Ordenou a seus homens que estavam ali junto conosco e eu tinha esquecido completamente deles naquele momento, os dois nos observava de uma forma estranha, como se fôssemos nos agarrar ali mesmo, as expressões deles eram hilárias se fosse em outro momento eu riria, mas não estou no clima para isso agora.
Nós entramos na mansão e quando as portas se abriram eu olhei para cada canto daquela casa, era uma casa comum, mas muito, muito linda, a sala onde nós estávamos agora tinha sofás grandes e pretos, o piso era tão belo e caro que refletia a nossa imagem, no teto havia espelhos e quando eu olhei meu reflexo no espelho pude ver que ainda estava só de sutiã e minissaia e aquilo me deixou de certa forma tímida, abracei meu corpo com os braços, tinha esquecido que eu havia tirado a camiseta para matar aqueles humanos idiotas.
- O que houve? Está com vergonha da sua beleza? - Falou o rei ainda perto de mais da minha pessoa, esse cara gosta mesmo de ficar perto de mim, com todo o espaço que temos ele ainda faz questão que nossos corpos fiquem próximos e isso me irrita, mas o que aconteceu depois me fez perder a compostura, porque o mesmo pegou meus braços e os abaixou, me deixando exposta, eu me senti desconfortável com aquilo. - Não tenha vergonha, você é linda Ravina. - Ele falou no meu ouvido e mais uma vez beija o meu pescoço e aquele arrepio maldito sobe pelo meu corpo me afasto bruscamente de perto dele e me viro para olhar nos olhos do dito cujo que me analisavam de uma forma que eu não conseguia decifrar.
Mas uma ideia passou pela minha cabeça e um sorriso travesso nasceu nos meus lábios, olhei para o vampiro, logo atrás dele estavam os outros dois vampiros e me acheguei mais perto daquele que é denominado rei - fala sério eu preciso perguntar o nome desse cara está ficando chato chamar ele só de "rei" ou me referir ao mesmo, com o sinônimo ele -, coloquei as minhas mãos em seu peitoral e pude sentir os músculos dele ficarem tensos, o sorriso travesso cresce em meus lábios, começo a passear a minha mão pelo corpo do rei e o dito cujo me olha com um olhar sério, seus olhos acompanham a minha mão.
Seguro o queixo dele, meus olhos transmitindo malícia, passei a língua nos lábios, mordo o mesmo eroticamente, os olhos do vampiro me olham com intensidade e desejo, levei a minha mão esquerda na altura do seu umbigo e puxei sua cabeça para que o mesmo ficasse da minha altura.
- Já que eu sou tão bonita assim, seus capangas também poderiam dá as opiniões deles não acha, rei? - Falei perto do ouvido dele e ouvi o seu pomo de Adão subir e descer com ele engolindo em seco, consegui o que queria.
Eu me afastei dele indo em direção ao seus homens que me olharam com certo receio, mas não me importei. Avancei para eles e fiz os mesmos movimentos que fiz no rei, como eles estavam bem pertos um do outro ficou mais fácil, coloquei cada uma das mãos na barriga trincada dos dois, comecei a descer a mão, me virei de frente para o rei que olhava aquilo com os olhos arregalados e a pupila dilatada e suas mãos estavam em punhos. Evidemente, ele não estava gostando nenhum pouco daquilo. Sorri cínica para ele e comecei a descer mais e mais a mão na barriga daqueles dois vampiros, umideci os lábios e mordi os mesmos quando cheguei com a mão no umbigo deles, os dois estavam super tensos, tensos era pouco eles estavam morrendo de medo, mas eu tinha que fazer isso.
- Vamos lá rapazes me toquem também, eles podem não é, rei? - Perguntei de modo ousado, peguei a mão de um deles e coloquei na minha cintura e faço a mão dele subir até chegar perto do meu seio, enquanto com a outra mão vou descendo cada vez mais no cara da minha direita e quando a minha outra mão estava chegando no pênis do vampiro e estava levando a mão do vampiro a minha esquerda até meu seio e em um piscar de olhos sou puxada abruptamente de perto dos dois.
- Ai... grosso. - Falo quando ele me puxa com força para perto dele e olha assassino para os dois vampiros que engoliram em seco e deram um passo para trás com medo, também até eu recuaria com olhar que eles estavam recebendo do rei, mas naquele momento só soube rir travessa.
Isso não é nem o começo do que estou pensando em fazer com esse imbecil de meia-tijela, ele vai se arrepender de ter se metido comigo e o mesmo me vira para o encarar, detalhe, seu rosto não estava dos melhores.
- Você não brinque comigo Ravina! - Ele fala em tom de ameaça, mas estava pouco me fodendo para ele e pra suas ameaças, esse idiota não seria louco de me machucar... ou seria?
Caso esse estúpido tentasse alguma coisa, não seria a primeria vez que enfrentaria um oponente maior que eu, esse cara não me conhece e o que ele não sabe sobre mim daria um livro. As ameaças dele não surtem efeito sobre mim e para provar isso o olhei provocativa.
- Ou o que? Vai me fazer mancar por um mês? Espere para ver se você consegue! - Falei o olhando nos olhos, ele chegou mais perto de mim como se quisesse me intimidar, mas o otário precisa mais que isso para me fazer abaixar a cabeça, ficamos nos olhando por segundos, os olhos dele eram como safiras, eram lindos não devo negar, o mesmo me olha intensamente nos olhos e logo depois desce os olhos para a minha boca e mais uma vez engole em seco.
Por alguma ração meus olhos também descem para sua boca, fico olhando aquela boca carnuda e vermelha, e uma vontade de beijar aquela bela boca se passa pela minha mente, mordo o lábio e isso parece que foi o que faltava para que o vampiro se achegasse mais perto de mim e juntasse nossas testas e, um detalhe, eu não me afastei desta vez.
Estavámos envoltos em sensações que nunca senti por algum outro vampiro, seus olhos me olhavam como se quisesse me tomar ali mesmo, a minha pele formigava com o seu toque, que neste momento estava em minha cintura, meu coração parecia que sairia do peito, as nossas respirações estavam ofegantes, engoli em seco e olhei para seus olhos azuis mais uma vez.
Não sei explicar essa sensação que me invade quando ele me olha desta forma, com desejo, como se eu fosse única e o ser mais belo que o mesmo já havia visto, em seus olhos podia ver tudo isso, como se pudesse o ler. Nossos olhos estavam conectados, como se tivessémos em transe, admirando a beleza um do outro, pude ver naquele momento um brilho fraco em seus olhos azuis, tudo ao nosso redor parecia ter sumido e a única coisa que importava era somente nós dois, mas quando estava com poucos centímetros de fazermos aquilo que estavámos com vontade alguém nos interrompeu.
- Elijah? O que está acontecendo aqui?
Ao ouvir aquela voz fina e irritante revirei os olhos, mas os revirei por causa do hábito e não pelo o que estava quase acontecendo e na verdade não estava acontecendo nada mesmo eu só estava fazendo o Elijah - que nome forte não - ver algo. Ele se afastou de mim, na verdade ele me empurrou de perto dele quase me derrubando quando olhou para a pessoa que estava ali atrás de nós.- Ai idiota! - Falei o olhando com raiva, mas seu olhar não estava em mim e sim na pessoa que estava logo atrás de mim, eu mais uma vez revirei os olhos e me virei para olhar a pessoa a qual interrompeu o início da minha vingança, olhei aquela mulher que estava parada com cara de espanto, eu a analisei loira, pálida, magra, mais baixa que eu, olhos azuis e sem sal... completamente.- O que está acontecendo aqui? - Aquela mulher perguntou mais uma vez, qual é, ela é burra ou o quê?A mesma me olhou nos olhos, cruzei os braços e dei um sorrisinho cínico para ela e essa vaca sem sal me olho
Era uma grande sala ampla, na verdade um salão enorme. Me pergunto, o quão grande é aquela mansão? Havia um ar gótico nos detalhes da construção da sala de reuniões. Era incrível. O chão de mármore branco com pigmentações pretas, as paredes pintadas em cores quentes e um tipo de púlpito com três degraus.Sim, tudo aquilo me surpreendeu por segundos, mas logo veio aquilo que eu menos queria ver, sentando em um trono de ferro, no púpilto citado a cima, estava Elijah com sua postura dominadora, ao seu lado estava sua esposa também sentada em um trono menor que o de seu marido.O olhar de Linda para mim era de raiva e provocação, Drake e Justin me fizeram andar, na sala de reuniões havia dos dois lados do salão cadeiras ordenadas de ouro menores que os dois tronos, as cadeiras estavam preenchidas por vampiros anciãos, atrás dos mesmo, a uma distância considerável, havia uma longa lareira, não sei ao certo o que era, mas sei que as paredes eram cercadas por fogo, era at
Ali estava eu parada no meio de um bocado de vampiros que me olhavam com multiplas reações. Devo dizer que em toda minha vida de vampira já havia vivido muitas coisas, mas tinha esquecido completamente do meu elo com Samuel.O que é uma pena eu ter esquecido, caso contrário, não havia passado aquele vexame todo e muito menos haveria derramado lágrimas, mas isso não importa mais. O que importa é que eu estou viva e na luz do sol. Olho ao redor vendo diversos olhares em minha direção. Não consegui me conter, olhei para o ancião que havia dado a ideia da minha morte, depois levei meus olhos para Linda e sorri em provocação.Os vampiros que ali estavam me olhavam com espanto, surpresa, medo, raiva e felicidade, sim você não leu errado, Elijah me olhava com um brilho estranho nos olhos e um meio sorriso nos lábios. Acho que não devo dizer como Linda estava, não é mesmo!?Ela estava bufando - literalmente - de raiva. Os anciãos me olhavam com surpresa, vi o e
Medo? Não, com certeza não, depois do que eu passei hoje, acha mesmo que eu vou ter medo desse rosto bravo e o olhar sombrio de Elijah na minha direção? Ele não me coloca medo e de certa forma eu sabia que aquela expressão não era a que o rei queria está naquele momento.- Você me desafia não é mesmo Ravina? O que você acha que estava fazendo quando interferiu na minha fala com o Drake? - Elijah fala com raiva e começa a andar de um lado ao outro no quarto, ele estava soltando fogo pelas narinas, sabia que se falasse alguma coisa o rei faria algo, mas a minha língua tem vida própria, infelizmente ou felizmente.- E você acha que eu ia fazer o que? Deixar você falar com Drake daquele jeito. Como eu já disse você não é melhor que ninguém Elijah, entenda, você pode ser rei, mas é feito da mesma matéria que
Abracei o Samuel o mais forte que pude, já fazia tanto tempo que não nos víamos e a minha saudade era tanta. Ele estava mais alto que eu e o bruxo falou, na verdade murmurou algo, que não consegui entender.- Que saudade Samuel. - Falei o apertando com força, Samuel estava tão mudado, nem parecia aquele garoto franzino que conheci no Colorado, ele estava mais forte e estava muito mais bonito.- Ravina, eu preciso respirar. - Falou ele meio sufocado, o afastei e o olhei estudando cada detalhe do seu rosto, os seus olhos castanhos avermelhados e o seu cabelo que estava abaixo das orelhas formando uns cachos discretos como ele estava bonito.- O que você veio fazer aqui? - Pergunto com um sorriso nos lábios, ele me olha como se eu fosse idiota e suspira.- Salvar você, sinceramente Ravina você nunca... - Ele para e olha para algo atrás de mim. - Espera, esqueci de um. - Continua sua fa
ELIJAHNão devo dizer que aquele ato de Ravina, me surpreendeu não é? Eu fiquei sem saber o que fazer, depois que a vampira rebelde selou nossos lábios tudo aconteceu muito de repente.Ravina é, literalmente, maluca ou devo dizer sádica? Porque ser praticamente lançada com uma força absurda em uma parede e ainda sorrir com desdém não é para qualquer um, eu sabia que Linda era uma vampira muito forte e bem controlada, mas aquela vampira em específico era o cúmulo do estresse da minha "esposa".Sem mencionar que sempre que tem a chance Ravina provoca a outra vampira de todas as formas possíveis e até mesmo as não possíveis. Linda nunca perdeu o controle tão facilmente, porém com Ravina a história muda completamente, deve ser pelo modo como a morena olha para a minha esposa, sabe aquele olhar carregado de deboche e ironia? Então, mas não é somente Linda que tem se estressado com aquela rebelde porque comigo é a mesma situação.O que me causa uma
LINDANão era raiva o que eu estou sentindo, não mesmo. Era bem longe disso, o ódio é evidente em mim. Quando vi aquela vampira desgraçada, praticamente, transando com Elijah no corredor dos quartos, não pude suportar tal afronta e a filha da puta ainda fez pouco caso de mim, não, isso não vai ficar assim.Nesse exato momento estou no meu quarto andando de um lado para o outro tentando pensar em algo para destruir de vez com aquela maldita. Eu sou a rainha desse território e ninguém vai roubar o meu lugar, esse sempre foi a minha maior ambição e agora que consegui ninguém vai tirar o meu posto. Não enquanto eu puder lutar por ele.Elijah não devia ter me envergonhado na frente daquele monte de lixo, tirando a minha autoridade, mas ele a defendeu... AH QUE ÓDIO! Jogo um vaso de vidro na parede com tamanha frustração e grito como uma louca. Deixando explicíta a minha raiva.- Eu preciso fazer algo e vou fazer. - Falo com os dentes trincados
JUSTINMeu nome é Justin, na verdade Justin Rudolph, primo de terceiro grau de Dreivon, mas não digo isso a ninguém até porque no parentesco vampiresco os que contam são os de primeiro e segundo grau somente, ou seja, eu sou um nada para o meu primo. Foi uma regra criada pelos Rudolph, não posso reclamar. Por isso que sempre falo o sobrenome de meu pai, Black. Para mim o sobrenome não importa, muito menos a classe social ou o parentesco, mas fazer o que, até o momento eu sou um simples servo, fui mandando da Austrália por minha mãe, Clarice Rudolph, para ser reconhecido por meu tio, Joshua, mas isso não aconteceu fui negado por ser de terceiro grau, mas em sua boa vontade e pena meu tio deixou-me servir em seu clã.Fui treinado pelo próprio Dreivon que não refrescou para mim, eu era considerado fraco, assim que cheguei em Kings Landin's, era aquele que tod