Ao ouvir aquela voz fina e irritante revirei os olhos, mas os revirei por causa do hábito e não pelo o que estava quase acontecendo e na verdade não estava acontecendo nada mesmo eu só estava fazendo o Elijah - que nome forte não - ver algo. Ele se afastou de mim, na verdade ele me empurrou de perto dele quase me derrubando quando olhou para a pessoa que estava ali atrás de nós.
- Ai idiota! - Falei o olhando com raiva, mas seu olhar não estava em mim e sim na pessoa que estava logo atrás de mim, eu mais uma vez revirei os olhos e me virei para olhar a pessoa a qual interrompeu o início da minha vingança, olhei aquela mulher que estava parada com cara de espanto, eu a analisei loira, pálida, magra, mais baixa que eu, olhos azuis e sem sal... completamente.
- O que está acontecendo aqui? - Aquela mulher perguntou mais uma vez, qual é, ela é burra ou o quê?
A mesma me olhou nos olhos, cruzei os braços e dei um sorrisinho cínico para ela e essa vaca sem sal me olhou com nojo como se eu não passasse de algo que causava nojo nela.
Essa vaca tá começando a me irritar!
- Li-Lin-Linda não está acontecendo nada. - Elijah falou, voltei meu olhar para ele de uma forma irônica e o mesmo me olhou com raiva e logo voltou seu olhar para a Linda, acho que esse era o nome dessa vaca sem sal, mas uma pergunta me vinha a cabeça, quem é essa? O rei olhou com certo pesar para a vampira loira o que me chamou atenção e me deixou chocada.
- Como não está acontecendo nada? Você fica três noites fora e quando volta você está quase transando com essa inferior. - Linda fala e me olha mais uma vez, mas desta vez ela não me olha com nojo e sim com repulsa. Espera, quem essa vaca pensa que é para me chamar de inferior? Olho para ela, descruzo os braços e a olho com olhar de quem manda um aviso de que é melhor a mesma parar, mas a vampira continua. - E afinal, quem é essa vadia que você trouxe? - Ela fala com certa raiva na voz e Elijah tenta falar algo, mas o interrompo, essa cretina me chamou de vadia na minha cara e acha que vai ficar só nisso?
- Do que você me chamou? - Falei chegando mais perto dela, queria que ela falasse isso comigo bem perto, eu a olhei com seriedade e a cretina não abaixou a cabeça, muito bem, gosto assim de alguém que me olhe nos olhos. Elijah toca no meu ombro, mas eu me desvencilho dele. Ficamos nos encarando por segundos se fosse possível dava para ver as faíscas saírem dos nossos olhos. - Repete o que você disse se tem tanta coragem assim, vai! - Falei em um tom ameaçador e vaca me olhou com repulsa de novo.
- Você é uma vadia, afinal quem mais se vestiria assim? Uma vadia óbvio! - A desgraçada falou cruzando os braços como se não a intidasse nenhum pouco com meu olhar em si.
Ah, se ela soubesse!
- Sabe o que é óbvio? - Perguntei com um sorriso travesso nos lábios e ela levantou o queixo como se esperasse a resposta com a maior naturalidade, a loira vai se arrepender em um segundo do que disse.
Elijah tentou me tocar mais uma vez, porém como da outra vez tirei a mão dele de mim e olhei bem no fundo dos olhos dessa vaca sem noção, a cara de despreocupação dela só me irritava ainda mais e a idiota vai pensar duas vezes antes de me chamar de algo novamente.
- A minha mão na sua cara! - Falei isso e no instante seguinte esmurrei a boca dela, sim a boca para ela pensar duas vezes antes de falar algo, assim que o impacto do meu punho foi em sua boca, a mesma soltou um grito de dor e houve um som de surpresa e um engasgo logo atrás e ao meu lado direito, mas eu não me importei essa vaca pediu por isso.
- Ravina você é louca? - Elijah me pergunta com um olhar espantado em sua face, ele segura meu braço com força e aperta o mesmo e o olho com raiva. Melhor ele não tentar me parar, caso contrário vou perder todo o resto do meu controle e isso aqui vai virar um caos.
- O quê? Essa vaca que pediu por isso! - Falei dando de ombros e eu não estava errada, estava? Ela me chamou de vadia, o que vocês fariam no lugar de vocês? Com certeza fariam a mesma coisa que eu.
Eu me virei de novo para olhar aquela idiota de boca solta, mas sou surpreendida com um soco no maxilar, não foi tão forte, mas doeu, eu senti a raiva me tomar e quando olhei para aquela vaca novamente ela sorria com deboche e isso não ajudou a situação, no instante seguinte a mesma estava de volta no chão com um pontapé que dei e me solto do aperto de Elijah e vou até onde ela parou.
A pego pela gola da camiseta que ela está usando, a levanto e logo em seguida o corpo dela vai de encontro a parede com toda a minha força e um gemido de dor é escutado sair da boca dela, mas eu não paro para pensar, soco seu rosto com toda a minha força e o sangue vem á tona no seu rosto. Mas em um descuido a cretina consegue me acertar e dou um passo para trás, ela me dá um pontapé na barriga, vou parar longe e sinto as minhas costas colidirem com algo duro e a falta de ar e a dor me tomam, mas eu estava com raiva de mais para me importar, no instante seguinte ela veio para cima de mim novamente e uma briga começa, devo dizer ela é boa, mas não é o suficiente, não para mim, a vampira me joga em cima de algo e escutamos o som de vidro se quebrando.
A raiva em mim só cresce então quando ela dá um descuido, a soco no nariz e ela fica desorientada, me levanto, e sem pensar em nada quebro seu braço e seu grito de dor só me motiva a fazer ela sofrer ainda mais, eu não estava ouvindo nada ao meu redor a única coisa que via era eu quebrando agora a perna dessa idiota, seus gritos e som dos seus ossos quebrando ecoam na minha mente e quando vou quebrar a sua outra perna, alguém me puxa com toda a sua força e me joga no chão longe daquela vampira vagabunda. A dor da pancada me faz gemer em dor.
Olho para quem me empurrou e vejo Elijah me olhar com pura raiva em seus olhos e olho para Linda que estava gemendo de dor no chão, mas eu sabia que logo ela se curaria então não me preocupei muito, na verdade não me preocupei nenhum pouco. Ela mereceu tudo isso e ainda merecia mais. Sorte a dela que esse idiota, paspalhão e estraga prazeres a salvou, caso contrário ainda estaria brincando com os ossos dela.
- Você é louca Ravina? Tem noção do que você fez? - Elijah fala com a voz dura e fria, levanto do chão, dou de ombros e cruzo os braços. Se esse rei de meia-tijela pensa que ele vai me fazer sentir culpa por causa do que fiz, está muito enganado.
- Foi ela que pediu por isso, para cada ação há uma reação se você não sabe reizinho! - Falei com o tom debochado e descontraído, mas acho que não ajudou muito, porque no instante seguinte Elijah estava perto de mim, tão perto que eu podia sentir seu hálito fresco no meu rosto, mas seu olhar era de pura raiva, o olhei nos olhos, mas estava com certo medo do que poderia acontecer comigo, ele estava com raiva era evidente, tanta que até seus olhos mudaram de cor. Mas nem por um segundo abaixei a cabeça para o vampiro e muito menos demonstrei aquele pequeno temor. Mantive os olhos e postura firmes.
- Você é inconsequente Ravina, isso que você é, não pensa no que faz e por isso que está aqui e AQUI VOCÊ VAI APRENDER A SEGUIR REGRAS. - Ele falou com tanta, tanta dureza na voz que sou obrigada a engolir em seco, mas também porque de certa forma o vampiro estava certo, mas se o rei pensa que eu vou seguir regras ELE TÁ MUITO ENGANADO! - Levem a Ravina para um dos quartos e tranquem a porta, AGORA! - Elijah fala para os seus capangas sem tirar os olhos de mim, quando ele grita me assusto levemente, mas não deixo que percebam, no instante seguinte os dois vampiros pegam cada um em dos meus braços e me viraram de costa para aquela vaca e para aquele imbecil, os homens foram me levando, mas parei no meio do caminho e olhei para eles de volta.
- Você está bem meu amor? - Ouvi Dreivon falar para aquela vampira sem sal e aquilo me deu raiva, como ele me trás para essa merda de casa sendo que ele já tem uma esposa? O que esse cara pensa que vai fazer comigo? A raiva de antes volta, mas desta vez eu me controlo e simplesmente falo:
- Você mereceu isso e merecia muito mais sua cretina! - Falei, a vampira loira me olhou com raiva, Elijah me olhou da mesma forma e para completar mais ainda o momento soltei o braço de um dos caras, o da direita e mostrei o dedo do meio para os dois e me virei e sem olhar para trás deixei os dois vampiros me levarem por um corredor, mas antes de sumir completamente eu ainda ouvi a vaca Linda, esse nome não combina com ela, falar com raiva para Elijah:
- Eu quero ela fora daqui! De preferencia morta.
Mas ela que não se preocupasse porque logo, logo a mesma se veria longe de mim e seria feliz com aquele imbecil do marido dela. Não que fossem me matar, isso eu não deixaria, porém o mais cedo possível sairia daquela casa.
Os caras estavam me levando para um corredor onde havia muitas portas, tenho certeza que eram todos quartos e acreditem eram muitos, o corredor era coberto por um carpete vermelho sangue e as parede eram da mesma cor da casa. Não posso negar que a mansão é bela e muito bem organizada. Mas estranhei não ver muitos outros vampiros por ali.
- E aí caras? Qual o nome dos dois? - Perguntei para espantar aquele clima pesado que tinha ficado no ambiente os dois se olharam e ficaram calados. - Qual é caras, preciso saber pelo menos o nome dos meus raptores! - Falei olhando para os dois com interesse, eles eram bonitos, não tanto quanto aquele idiota do Elijah, mas não saiam perdendo, por fim um deles o da minha esquerda suspirou.
- Meu nome é Drake! - Ele falou, eu o olhei sorrindo, era um belo nome bem merecido para alguém tão bonito. Ele me olhou e sorriu de lado e sorri para o mesmo de volta, era evidente que eles estavam desconfortáveis com o que aconteceu agora pouco, tipo, eu quase fiz eles serem mortos, mas o da minha direita ficou calado e o olhei enquanto andávamos.
- E o seu? Não vai falar? - Perguntei, mas ele não me respondeu, em vez disso o vampiro olhou para Drake e eu acompanhei seu olhar e o de cabelos morenos o olhou com um sorriso doce e assentiu, achei aquilo interessante, por fim ele suspirou como o Drake e falou.
- Justin, meu nome é Justin! - Ele falou dando um pequeno sorriso e eu retribui, eles tinham belos nomes e eram lindos queria ter mais tempo com eles, mas parece que teriámos tempo depois disso, eu sentia isso, mas os mesmos pararam em frente a uma das portas a penúltima no corredor do lado direito, eles abriram a porta, e entrei numa boa, olhei para eles e sorri, sim eu sorri porque era o melhor a se fazer no momento.
- Obrigado rapazes e me desculpem por mais cedo, tipo, por meio que assediar vocês. - Eu disse meio sem jeito, eles olharam entre si e me olharam logo em seguida ambos sorriram de lado e assentiram, o sorriso deles eram lindos devo dizer.
- Sem problemas Ravina! - Drake falou, eu assenti sorrindo de lado, mas logo eles fecharam a porta e a trancaram, suspirei, e me joguei naquela cama de casal e olhei para o teto, não vou descrever o quarto, imaginem um quarto na cabeça de vocês, tipo, um quarto de rico só que sem closet e vista para uma paisagem bonita, a propósito esse quarto tem só uma janela/porta que dava acesso a uma pequena varanda. Me levantei rápido e fui até a janela/porta e advinhem só? Ela estava trancada o que me fez bufar e mais uma vez me joguei na cama macia, ainda bem que ela é confortável e eu tenho certeza que ficar presa aqui seria algum tipo de castigo.
***
Eu já estava naquele quarto a três dias, sim, aquele imbecil daquele rei de meia-tigela me deixou presa nesse quarto por três dias e eu estava quase me suicidando. Estava com o maior tédio da minha vida, as únicas pessoas que eu vi durante esses dias foram o Drake e o Justin e quando eles vinham trazer meu café da manhã, vulgo bolsa de sangue, meu almoço e meu jantar que a propósito devo dizer que eu odeio tomar sangue assim, vocês já sabem a minha preferência, os dois foram os únicos que vi e falei nesses dois dias, como falei um castigo por bater na vaca da rainha, quer dizer, a rainha vaca, aaah aquela escrota nojenta, e eu descobri uma coisa.
A Linda, que de linda não tem nada, é realmente esposa do Elijah, mas o casamento deles não é nada feliz se é que me entendem, mas eu não posso fazer nada enquanto a isso eles que morram com a vidinha deles eu só quero ir embora daqui e rápido, esses três dias já foram suficientes para uma boa experiência que eu não quero nunca mais ter na minha vida.
Também nesses três dias não ouvi falar de Elijah, também não ousei perguntar sobre, até porque não me interessa e ainda estou com raiva daquele escroto. O que me faz analisar uma coisa, Linda, a esposa dele, é uma escrota do caramba e ele é um escroto também. O que forma o casal perfeito, dois escrotos.
Neste momento estou sentada na cama lendo um livro, ah, tem isso os livros são a minhas únicas distrações aqui nesse quarto, pelo menos isso. Mas as vezes me bate um tédio que nem mesmo os livros resolvem, e a propósito se você não acha que eu já tentei quebrar a porta ou parede você está enganado, completamente. As portas e as paredes são reforçadas com algum tipo de metal duro que quebrou a minha mão quando tentei quebrar a porta, tentei fugir desse quarto de todo o jeito até aquela ideia ridícula de tentar abrir a porta com um grampo eu tentei, mas eu percebi que isso só acontece em filmes.
Quando eu estava iniciando outro capítulo escuto o barulho da fechadura da porta, levanto os olhos do livro e vejo Drake e Justin entrarem no quarto e eu franzo o cenho, porque eles já trouxeram meu almoço, então o que eles estão fazendo aqui?
- E aí caras? - Falo voltando a minha leitura, quando eles ficam em silêncio franzi o cenho e os olho novamente. - Que foi?
- Você tem que vir conosco Ravina! - Justin fala meio relutante e eu arqueio as sobrancelhas, olho para os dois por um instante, mas uma alegria me toma e faz eu fechar o livro rapidamente e levantar da cama, eu finalmente sairia daquele maldito quarto e veria novos rostos, não que eu esteja reclamando do rosto de Drake e do Justin eles são lindos e também tem um caso, sim, você não leu errado os dois são um casal não foi fácil fazer eles dois abrirem o jogo para mim, mas sou uma pessoa determinada e observadora e eles no segundo dia em que vieram aqui abriram o jogo e eu os abracei bastante, eles eram lindos e eram super carinhosos um com o outro, mas eles também me falaram que não podem assumir um compromisso, porque Elijah vivia nos tempos antigos e não aprovava esse tipo de coisa e eu devo dizer que isso me revoltou bastante, como assim aquele imbecil não aceita isso? Ele vive em que século? Pelo amor, eu me revolto bastante com isso e falei que eles podiam contar comigo para tudo e a nossa amizade só cresceu cada vez mais depois disso, também contei alguns segredos para eles, não todos, mas alguns.
- Por quê? - Pergunto quando vejo a feições deles e não eram as das melhores.
- O rei deseja a sua presença no salão de reuniões! - Drake falou e um frio subiu pela minha coluna e eu os olhei de cenho franzido.
- Por quê? - Eu perguntei novamente temendo a resposta e eles negaram com a cabeça me sinalizando que não sabiam. - O.k. - Falei e assim saímos da minha humilde prisão e seguimos para fora do corredor dos quartos, estávamos voltando para a sala onde dei uma surra na loira nojenta, olhei em volta e não tinha vestígios de que houve uma luta ali, mas eu também não esperava ver até porque já faz três dias depois da luta com a rainha.
Não sei como vocês estão lendo o temo rainha, mas quero deixar bem claro e explicito aqui que quando uso esse termo é em total deboche ou irônia, tudo bem?
Eles me levaram para uma porta dupla que eu não havia visto no dia em que estive aqui, Justin abriu a porta e arregalei os olhos porque eu estava de frente para um corredor cheio de outros vampiros vestidos com roupas de couro, me pergunto se só há um tipo de roupagem aqui. Os vampiros pararam o que estavam fazendo e olharam para nós, na verdade para mim.
Alguns cochicos entre alguns vampiros começaram assim que me olharam e eles nem se davam o favor de ser discretos. Alguns vampiros mais civilizados cumprimentavam a Drake e Justin com um aceno de cabeça. Os cochichos eram sobre a briga entre a rainha e eu. Parece que todos estão sabendo do ocorrido de dias atrás. Mas ouvi um cochicho que fez com que arregalasse os olhos:
"Ouvi dizer que ela vai ser contenada a morte pelo Sol."
Parei de andar no mesmo instante em que ouvir essa frase, minhas pernas pareceram pesar cem quilos a mais. Olhei para as duas vampiras que estavam cochichando, as mesmas me olharam assustadas e desviaram o olhar. Olhei para os dois vampiros atrás de mim em busca de alguma resposta para a minha pergunta silenciosa, mas ambos ficaram em silêncio.
Eu sei que eles, assim como eu, ouviram o que aquelas duas disseram. Minha respiração ficou tensa de repente, os outros vampiros olhavam para mim e foi preciso que Justin e Drake me empurrassem levemente para continuar o caminho até o salão de reuniões.
O silêncio dos dois estava me incomodando, mas não podia os culpar até mesmo eu estava pensando no que iria acontece comigo. Andei como um robô até outra porta dupla. Minhas pernas não queriam me obedecer.
Drake e Justin abriaram as portas e o que vi me surpreendeu.
Era uma grande sala ampla, na verdade um salão enorme. Me pergunto, o quão grande é aquela mansão? Havia um ar gótico nos detalhes da construção da sala de reuniões. Era incrível. O chão de mármore branco com pigmentações pretas, as paredes pintadas em cores quentes e um tipo de púlpito com três degraus.Sim, tudo aquilo me surpreendeu por segundos, mas logo veio aquilo que eu menos queria ver, sentando em um trono de ferro, no púpilto citado a cima, estava Elijah com sua postura dominadora, ao seu lado estava sua esposa também sentada em um trono menor que o de seu marido.O olhar de Linda para mim era de raiva e provocação, Drake e Justin me fizeram andar, na sala de reuniões havia dos dois lados do salão cadeiras ordenadas de ouro menores que os dois tronos, as cadeiras estavam preenchidas por vampiros anciãos, atrás dos mesmo, a uma distância considerável, havia uma longa lareira, não sei ao certo o que era, mas sei que as paredes eram cercadas por fogo, era at
Ali estava eu parada no meio de um bocado de vampiros que me olhavam com multiplas reações. Devo dizer que em toda minha vida de vampira já havia vivido muitas coisas, mas tinha esquecido completamente do meu elo com Samuel.O que é uma pena eu ter esquecido, caso contrário, não havia passado aquele vexame todo e muito menos haveria derramado lágrimas, mas isso não importa mais. O que importa é que eu estou viva e na luz do sol. Olho ao redor vendo diversos olhares em minha direção. Não consegui me conter, olhei para o ancião que havia dado a ideia da minha morte, depois levei meus olhos para Linda e sorri em provocação.Os vampiros que ali estavam me olhavam com espanto, surpresa, medo, raiva e felicidade, sim você não leu errado, Elijah me olhava com um brilho estranho nos olhos e um meio sorriso nos lábios. Acho que não devo dizer como Linda estava, não é mesmo!?Ela estava bufando - literalmente - de raiva. Os anciãos me olhavam com surpresa, vi o e
Medo? Não, com certeza não, depois do que eu passei hoje, acha mesmo que eu vou ter medo desse rosto bravo e o olhar sombrio de Elijah na minha direção? Ele não me coloca medo e de certa forma eu sabia que aquela expressão não era a que o rei queria está naquele momento.- Você me desafia não é mesmo Ravina? O que você acha que estava fazendo quando interferiu na minha fala com o Drake? - Elijah fala com raiva e começa a andar de um lado ao outro no quarto, ele estava soltando fogo pelas narinas, sabia que se falasse alguma coisa o rei faria algo, mas a minha língua tem vida própria, infelizmente ou felizmente.- E você acha que eu ia fazer o que? Deixar você falar com Drake daquele jeito. Como eu já disse você não é melhor que ninguém Elijah, entenda, você pode ser rei, mas é feito da mesma matéria que
Abracei o Samuel o mais forte que pude, já fazia tanto tempo que não nos víamos e a minha saudade era tanta. Ele estava mais alto que eu e o bruxo falou, na verdade murmurou algo, que não consegui entender.- Que saudade Samuel. - Falei o apertando com força, Samuel estava tão mudado, nem parecia aquele garoto franzino que conheci no Colorado, ele estava mais forte e estava muito mais bonito.- Ravina, eu preciso respirar. - Falou ele meio sufocado, o afastei e o olhei estudando cada detalhe do seu rosto, os seus olhos castanhos avermelhados e o seu cabelo que estava abaixo das orelhas formando uns cachos discretos como ele estava bonito.- O que você veio fazer aqui? - Pergunto com um sorriso nos lábios, ele me olha como se eu fosse idiota e suspira.- Salvar você, sinceramente Ravina você nunca... - Ele para e olha para algo atrás de mim. - Espera, esqueci de um. - Continua sua fa
ELIJAHNão devo dizer que aquele ato de Ravina, me surpreendeu não é? Eu fiquei sem saber o que fazer, depois que a vampira rebelde selou nossos lábios tudo aconteceu muito de repente.Ravina é, literalmente, maluca ou devo dizer sádica? Porque ser praticamente lançada com uma força absurda em uma parede e ainda sorrir com desdém não é para qualquer um, eu sabia que Linda era uma vampira muito forte e bem controlada, mas aquela vampira em específico era o cúmulo do estresse da minha "esposa".Sem mencionar que sempre que tem a chance Ravina provoca a outra vampira de todas as formas possíveis e até mesmo as não possíveis. Linda nunca perdeu o controle tão facilmente, porém com Ravina a história muda completamente, deve ser pelo modo como a morena olha para a minha esposa, sabe aquele olhar carregado de deboche e ironia? Então, mas não é somente Linda que tem se estressado com aquela rebelde porque comigo é a mesma situação.O que me causa uma
LINDANão era raiva o que eu estou sentindo, não mesmo. Era bem longe disso, o ódio é evidente em mim. Quando vi aquela vampira desgraçada, praticamente, transando com Elijah no corredor dos quartos, não pude suportar tal afronta e a filha da puta ainda fez pouco caso de mim, não, isso não vai ficar assim.Nesse exato momento estou no meu quarto andando de um lado para o outro tentando pensar em algo para destruir de vez com aquela maldita. Eu sou a rainha desse território e ninguém vai roubar o meu lugar, esse sempre foi a minha maior ambição e agora que consegui ninguém vai tirar o meu posto. Não enquanto eu puder lutar por ele.Elijah não devia ter me envergonhado na frente daquele monte de lixo, tirando a minha autoridade, mas ele a defendeu... AH QUE ÓDIO! Jogo um vaso de vidro na parede com tamanha frustração e grito como uma louca. Deixando explicíta a minha raiva.- Eu preciso fazer algo e vou fazer. - Falo com os dentes trincados
JUSTINMeu nome é Justin, na verdade Justin Rudolph, primo de terceiro grau de Dreivon, mas não digo isso a ninguém até porque no parentesco vampiresco os que contam são os de primeiro e segundo grau somente, ou seja, eu sou um nada para o meu primo. Foi uma regra criada pelos Rudolph, não posso reclamar. Por isso que sempre falo o sobrenome de meu pai, Black. Para mim o sobrenome não importa, muito menos a classe social ou o parentesco, mas fazer o que, até o momento eu sou um simples servo, fui mandando da Austrália por minha mãe, Clarice Rudolph, para ser reconhecido por meu tio, Joshua, mas isso não aconteceu fui negado por ser de terceiro grau, mas em sua boa vontade e pena meu tio deixou-me servir em seu clã.Fui treinado pelo próprio Dreivon que não refrescou para mim, eu era considerado fraco, assim que cheguei em Kings Landin's, era aquele que tod
SAMUELNão podia ser, isso não podia está acontecendo comigo, o desespero tomou conta de mim, minha respiração fica cada vez mais pesada e o meu tornozelo lateja me causando uma dor sem igual. O bufar do lobisomem a minha frente me causava arrepios sombrios, eu sei que a qualquer movimento meu, estou morto. Mas o que eu posso fazer? Ele vai me matar de qualquer jeito, sem nem sentir remorso sobre isso.Eu não quero morrer, mas estou de frente para a minha morte, isso eu tenho certeza. O que faço? Como fugir? Minha magia não está funcionando, o medo está crescendo dentro de mim, se é que é possível, meu coração está acelerado e o lobo deve ouvi-ló e se satisfaz com meu desespero, a minha carne treme de dor e agônia. Fecho os olhos e tento me concentrar em minha magia, mas não consigo a achar, ela está dormente a dor a deixa desse jeito, na verdade, me deixa desse jeito.O lobo está me rodeando, esperando qualquer indicação de que vou tentar fugir, e