RAVINA"Ravina sempre irá morrer. Por mais que tente fugir, a morte sempre a espera."A voz sempre dizia a mesma frase, o pior em ouvir isso, era que a minha própria voz ressoava em meus ouvidos. Ela vinha de todos os lugares naquela escuridão. Sentia meus ossos gelarem e minhas forças se esvaírem quando minha própria voz repetia a minha sentença. Logo o silêncio tomava conta daquele lugar sombrio e frio. Olhava para todos os lados a procura de algo, mas somente o som da minha respiração fraca e irregular e bater dos meus dentes podiam ser ouvidos. E quando menos podia esperar, sentia uma respiração pesada na minha nuca e isso me fazia temer o que vinha a seguir. "A morte sempre a espera!"E novamente eu caia naquele lugar onde vivenciava os meus piores pesadelos. A minha própria morte e de todos aqueles que me importo. Primeiro, eu os via morrer um por um diante de mim em um cenário caótico de guerra e logo todo meu corpo era tomado por uma dor agonizante e dilacerante. Todo o m
RAVINADepois de tantas dores e de quase desistir da vida eu estava novamente junto daqueles que aprendi a amar e dos que já amava.Estávamos indo até minha mãe. Ela havia ido até mim. Queria vê-la, a saudade não cabia em meu peito. Elijah me guiava com seu braço ao redor da minha cintura e me explicava tudo o que havia acontecido enquanto estava fora. - Como assim o Justin é um herege? - Perguntei surpresa e quase incrédula, nunca passaria pela minha cabeça que aquilo poderia ser real. Tudo bem que Justin era um vampiro forte e surpreendente, mas isso foi chocante. - Pois é, ele mostrou seu lado que, escondeu por tantos anos, para todos. Mas Justin salvou a todos naquele dia. Foi um verdadeiro guerreiro. - Elijah falou com um tom de orgulho, o olhei com uma sobrancelha erguida em questionamento. O que era isso? Elijah, estava demonstrando orgulho de Justin? O que realmente acontenceu durante esses dias que estive fora? Ele sorriu de lado e apertou minha cintura levemente. Elijah
Ser sobrenatural não é fácil, ainda mais vivendo em uma sociedade onde a maioria são humanos, chega a ser tedioso e frustrante, porque não posso me divertir com alguns humanos, quem sou? Meu nome é Ravina, sim um nome é bem diferente, mas fazer o quê! Minha mãe escolheu esse nome não tenho o que reclamar, e eu até gosto porque é um nome diferente e único, sou uma vampira e isso é tudo o que você precisa saber sobre mim, por hora.Temos regras no nosso mundinho escondido, meu bando e eu vivemos em uma comunidade no interior da Califórnia onde existe lobos, vampiros, bruxas e algumas outras raças de seres sobrenaturais, não vou perder meu tempo falando sobre as espécies aqui existentes até porque esse livro é sobre mim e não sobre eles, mas voltando ao foco da história, nós não podemos, infelizmente, m
Quando acordei e os meus olhos se adaptaram a luz eu queria não ter os aberto naquele exato momento, porque o que eu vi foi um sorrisinho frio em minha direção, devo dizer que não conhecia aquele o qual sorria para mim, mas não vou negar que o cara era um bom partido, isso foi o de menos, o que veio a seguir foi o que realmente eu queria não ter visto, assim que o tal homem grande saiu do meu campo de visão, engoli em seco, todo o meu clã estava ali diante de mim, se era meu fim? Com certeza.- Merda. - Murmurei abaixando a cabeça, o chefe do meu clã estava na frente de todos me olhando com um olhar reprovador e acusador e logo ao lado dele estava a minha querida mãe, Diane, que a propósito estava querendo acabar com a minha vida dava para ver isso em seus lindos olhos azuis, olhei ao redor e vi todos do meu clã ali, e percebi naquele momento que estava com os meus braços para trás do corpo e no meu pulso havia uma corrente.- O que você fez Ravina? - Minha mãe pergunta
Não sei ao certo quantos minutos se passaram desde que eu estava sendo levada para longe de todos aqueles que um dia fizeram parte da minha vida, mas depois de todo aquele desconforto, sou colocada no chão, até que enfim, porque eu já estava com dor na barriga por está em uma posição nada agradável, ainda mais amarrada, amarrada não acorrentada isso é o certo, mas vamos ao que interessa, sou colocada sob meus pés e suspiro em alívio, olho para aquele o qual me trouxe como se eu fosse um animal até ali.Aquele olhar de frieza sempre estava presente em seu olhar, mas estou pouco ligando para isso, a raiva que sinto desse estúpido é a única coisa que importa. Além disso, o desgraçado me levou até ali em uma posição que, como já falei, não era nada, na verdade, nenhum pouco confortável.O que aconteceu com os carros, aqueles idiotas não poderiam ter ido até ao meu encontro com um carro? E a modernidade e evolução onde ficam? Mas nãããão aquela muralha preferiu me levar do mod
Ao ouvir aquela voz fina e irritante revirei os olhos, mas os revirei por causa do hábito e não pelo o que estava quase acontecendo e na verdade não estava acontecendo nada mesmo eu só estava fazendo o Elijah - que nome forte não - ver algo. Ele se afastou de mim, na verdade ele me empurrou de perto dele quase me derrubando quando olhou para a pessoa que estava ali atrás de nós.- Ai idiota! - Falei o olhando com raiva, mas seu olhar não estava em mim e sim na pessoa que estava logo atrás de mim, eu mais uma vez revirei os olhos e me virei para olhar a pessoa a qual interrompeu o início da minha vingança, olhei aquela mulher que estava parada com cara de espanto, eu a analisei loira, pálida, magra, mais baixa que eu, olhos azuis e sem sal... completamente.- O que está acontecendo aqui? - Aquela mulher perguntou mais uma vez, qual é, ela é burra ou o quê?A mesma me olhou nos olhos, cruzei os braços e dei um sorrisinho cínico para ela e essa vaca sem sal me olho
Era uma grande sala ampla, na verdade um salão enorme. Me pergunto, o quão grande é aquela mansão? Havia um ar gótico nos detalhes da construção da sala de reuniões. Era incrível. O chão de mármore branco com pigmentações pretas, as paredes pintadas em cores quentes e um tipo de púlpito com três degraus.Sim, tudo aquilo me surpreendeu por segundos, mas logo veio aquilo que eu menos queria ver, sentando em um trono de ferro, no púpilto citado a cima, estava Elijah com sua postura dominadora, ao seu lado estava sua esposa também sentada em um trono menor que o de seu marido.O olhar de Linda para mim era de raiva e provocação, Drake e Justin me fizeram andar, na sala de reuniões havia dos dois lados do salão cadeiras ordenadas de ouro menores que os dois tronos, as cadeiras estavam preenchidas por vampiros anciãos, atrás dos mesmo, a uma distância considerável, havia uma longa lareira, não sei ao certo o que era, mas sei que as paredes eram cercadas por fogo, era at
Ali estava eu parada no meio de um bocado de vampiros que me olhavam com multiplas reações. Devo dizer que em toda minha vida de vampira já havia vivido muitas coisas, mas tinha esquecido completamente do meu elo com Samuel.O que é uma pena eu ter esquecido, caso contrário, não havia passado aquele vexame todo e muito menos haveria derramado lágrimas, mas isso não importa mais. O que importa é que eu estou viva e na luz do sol. Olho ao redor vendo diversos olhares em minha direção. Não consegui me conter, olhei para o ancião que havia dado a ideia da minha morte, depois levei meus olhos para Linda e sorri em provocação.Os vampiros que ali estavam me olhavam com espanto, surpresa, medo, raiva e felicidade, sim você não leu errado, Elijah me olhava com um brilho estranho nos olhos e um meio sorriso nos lábios. Acho que não devo dizer como Linda estava, não é mesmo!?Ela estava bufando - literalmente - de raiva. Os anciãos me olhavam com surpresa, vi o e