ELIJAH
Elas haviam, enfim, chegado, foram dias ruins, na verdade, horríveis e desesperadores. Mas agora tudo iria mudar. As bruxas estavam ali para reverter aquela situação. Aquele sofrimento iria acabar.
Encarei aquela mulher que tanto me odeia, Martha me encarou de volta com uma determinada friesa em seus olhos. Não a julgo, até mesmo eu me olharia daquela maneira. Ficamos, por alguns segundos, encarando um ao outro, olhares nada agradáveis devo dizer. Limpei a garganta depois de um tempo, percebendo como aquela situação estava tensa.
- Martha. - Cumprimentei-a com um aceno de cabeça. Ela, gentil como sempre, desviou os olhos de mim e encarou a cama onde seu sobrinho e Ravina estavam. Seus olhos se cerraram e depois de alguns segundos ela fixou seus olhos em mim. Sua expressão não estava as das melhores.
- Saia da minha frente. - Disse com a voz seca e sua expressão em desgosto. Suspirei pesadamente e fiz o que ela mandou. Martha passou por mim in
Feliz ano novo pessoal, sei que estou atrasado, mas não esqueci de vocês não viu!! Espero que tenham gostado do capítulo de hoje. Até o próximo capítulo.
ELIJAHAs bruxas me olharam com ódio, Martha me mataria com o olhar se pudesse, mas também havia algo no olhar delas, medo. Estava bem escondido por trás de sua íris que transmitiam raiva, mas eu podia ver. Elas haviam parado, mas para mim não era o suficiente. Martha e suas irmãs tentaram me enganar e isso não vai ficar assim.- Solte-a Elijah. - Martha disse com os dentes trincados. Olhei no fundo dos seus olhos e um sorriso maldoso nasceu em meus lábios. O lado que elas liberaram, aquele em que eu lutei tanto para manter sob controle, estava tentando me dominar a todo custo. Sinto sob minha pele, aquele formigamento por todo o meu corpo, aquela sede de matança e aquele desejo insaciável de beber sangue. Estava tomando todo o meu controle e cada vez era mais difícil manter a sanidade.Elas nos enganou, mate-as.As bruxas merecem morrer, acabe com todas elas!Mate-as! Mate-as! Mate-as! Mate-as! <
JUSTINSe estávamos mortos? Provavelmente, na verdade eu não tinha nem dúvida de que isso poderia acontecer, Elijah estava transtornado e com sede de sangue. Aquelas bruxas não tinham ideia do que acabaram de fazer. Meu primo nos encarava com olhar predatório e um sorriso frio em seus lábios. Senti um frio na espinha quando aquela besta, sim besta, porque diante de mim estava uma criatura desconhecida.Elijah estava irreconhecível, seus olhos totalmente negros, suas mãos haviam garras longas e afiadas e sua aparência estava ficando cada vez mais estranha, sua pele estava ficando meio cinzenta e sua face estava ficando animalesca. Eu nunca vi nada parecido com isso, Elijah estava assustador. Meu primo gargalhou e me encarou com firmeza.- Ah primo, você é bem mais inteligente do que eu pensei. De alguma forma você me conhece, por isso será o primeiro que vou matar. - Falou aqu
JUSTIN- Fera? Que fera? Eu só vejo um garotinho mimado, inconsequente e imprudente. - Falei com aquela típica maldade no tom de voz e Elijah rosnou para mim. - Vejo um vampiro que se acha rei, que mostra para todos que é invencível, mas a verdade, Elijah Rudolph, futuro rei de Kings Landin's, você é um nada. Você sequer tem um legado, vive esboçando uma riqueza e grandeza que não é sua. Tudo isso não lhe pertence, não ainda. Fico me perguntando, o que seu pai acharia do merda que você estar se tornando? Do ser fraco que estar se monstrando? Porque você é um fraco, Elijah. - Completei venenoso, se fosse possível conseguiria até sentir o gosto amargo de minhas palavras, Elijah trincou o maxilar e cerrou os punhos. A respiração acelerada dele se tornou lufadas de ar, sua expressão deixava claro seu ódio e seus olhos fixaram em minha dire
JUSTINMeus olhos se abriram, minhas palpebras estavam pesadas e meus olhos turvos. Quando minha visão se acostumou ao ambiente em que eu estava tive que arregalar os olhos e me erguer rapidamente. Com certeza aquela sala não era nenhuma que existia na mansão onde morava, eu sabia muito bem que não havia nenhuma sala daquela forma porque conheço cada canto daquele lugar. Olhei ao redor a procura de alguém, franzi o cenho em confusão. Onde eu estava? Que lugar era esse? Será que as bruxas me sequestraram? Estava a ponto de gritar para ver se havia alguém ali, mas não foi preciso.- Ora, ora. Se não é meu primogênito. - Uma voz grave e levemente rouca falou nas minhas costas. Me virei com pressa, senti minha boca secar e engoli com dificuldade. - Olá Justin? - Falou meu pai com um sorriso presunçoso nos lábios.Fiquei meio minuto em choque imaginando como eu fui parar ali, justamente perto da pessoa que menos queria ver em toda a minha vida. Meu pai, Edmundo Black, não havia mudado muit
ELIJAHEncarei Justin por alguns instantes em silêncio, entendo que a família dele estar em perigo, como ele sabe disso eu não sei, mas posso ver pela sua expressão que é verdade. Não posso negar isso para meu primo, não depois de ter me salvado e também ter nos defendido de um ataque. Coisa essa que me deixou chocado e surpreso, quem ousaria nos atacar? Para essa pergunta já tenho uma resposta e ela não me agrada nenhum pouco. Linda, na verdade, Karin.Justin me olhava com um certo temor, como se estivesse com medo de mim ou da minha reação a aquele pedido, mas depois de tudo o que esse vampiro fez por mim e por todos os que estavam aqui nessa fortaleza, eu como rei e primo de Justin não poderia negar qualquer pedido.Não posso negar que fiquei realmente surpreso em descobrir que meu primo é um herege, nunca passou pela minha cabeça que Justin poderia ter essa dualidade, imaginei com qualquer um menos com ele, mas a vida sempre nos surpreende. Quando acordei daquele ultraje que acont
ELIJAHCaminhamos até o meu quarto, local que estão repousados aqueles dois que estavam sobre o efeito do veneno do Lundhus, quando íamos ao caminho muitos dos que estavam ali nos corredores olhavam para nós, na verdade, olhavam para Justin. Meu primo se encolheu diante de tantos olhares muitos deles eram de repulsa, alguns de ódio e outros de uma leve admiração.Mas nada ousaram fazer, afinal ainda sou o líder de todos eles e me verem andando com um herege que faz parte da minha família e eles não tentariam fazer qualquer coisa. Além disso, se tentassem teriam que passar por mim e pelas bruxas e acredito que nenhum de nós deixará que algo aconteça com Justin.Vi meu primo olhar para todos os vampiros, mas ele estava a procura de algo, na verdade, algo não e sim alguém. Um alguém chamado Drake, que neste exato momento estar em algum lugar longe de Justin porque o preconceito dele falou mais alto que o amor, que aquele idiota tanto afirmou ter, pelo vampiro loiro. O babaca nem ao menos
ELIJAH Aquele redemonhio estava nos cercando aos poucos e ganhando força a cada segundo que se aproximava de nós. Os sussurros de lembranças e até mesmo os gritos em meio aquele redemonhio chegavam a doer em nossos ouvidos. Justin olhava de um lado ao outro a procura de algo, mas parecia não encontrar e sua expressão deixava claro sua apreensão e tensão. - Está tudo bem? - Perguntei para ele ao ver o mesmo suspirar pesadamente, Justin me olhou e assentiu com a cabeça. - Tudo bem, só estou me acostumando com o ambiente, afinal isso ainda é novo para mim. Não se afaste muito de mim. E além disso, precisamos parar aquilo. - Falou apontando para aquilo que nos cercava, assenti em concordancia, porque se não parassemos aquilo estaríamos ferrados. As vozes, gritos e sussurros misturados em meio aquele zunido que era aquele redemonhio estava nos circulando com mais rapidez, quando estive aqui na primeira vez aquilo não estava tão forte assim. Parece que sabe o que vinhemos fazer aqui. -
ELIJAHAbri os olhos com rapidez, meu corpo pareceu está sendo eletrocutado por choque o que me fez saltar em agônia. Olhei com espanto para todos os lados procurando o que me causava aquele desconforto e logo pude ver Martha me encarando analista. Logo percebi que ela havia feito algo com sua magia para me despertar. - Por que fez isso bruxa? - Perguntei a olhando com reprovação. Ela deu de ombros em pouco caso e disse:- Precisavamos de você acordado. Antes de apagar disse que Samuel havia lhe dito algo. Fale para nós.No momento em que a bruxa terminou sua fala minha mente foi inundada pelas lembraças do que Samuel havia me dito quando entramos no subconsciente deles. Minha expressão foi tomada por clareza das memórias de tudo aquilo.- Droga, quanto eu fiquei apagado? - Perguntei com preocupação e os olhos levementes arregalados.- Não muito primo, Martha teve que reanima-lo. - Justin falou se pondo ao meu lado, o encarei em alívio.- Não acredito que vou dizer isso, mas muito obr