Capítulo 153 - Caelum

Acordo com alguém me chamando, a voz carregada de urgência e as mãos quentes balançando meu ombro com insistência. É Aria. O quarto está mergulhado na penumbra da madrugada, com apenas o luar tímido atravessando as cortinas entreabertas, iluminando seu rosto tenso e marcado pela dor.

“Caelum… o bebê está vindo!” A voz dela sai trêmula, ofegante, como se cada palavra fosse uma luta. “A minha bolsa estourou.”

Num instante, minha mente desperta por completo, o sono abandonado como se nunca tivesse existido. Levanto em um salto para fora da cama, o coração disparado como se estivesse prestes a entrar em uma batalha. Minha primeira reação é ajudá-la a sentar-se na poltrona próxima, as mãos segurando seus braços com cuidado, embora minha mente esteja em alerta absoluto, cada fibra do meu ser se concentrando na segurança dela e do bebê.

“As contrações estão vindo de quanto em quanto tempo?” pergunto, tentando manter a voz calma, mas o tom denuncia minha preocupação.

Aria está ainda usando a
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