Everleigh Johnson nunca esperou que seu novo trabalho como babá fosse nada além disso, até que ela descobre que a pequena Rose é a filha secreta do poderoso CEO Archer Galloway. Abandonada pela mãe, Rose é um segredo frágil que Archer mantém à distância para proteger sua empresa de escândalos. Quando um repórter intrometido confunde Eve com a mãe de Rose, Archer é forçado a propor um casamento de conveniência para salvar sua reputação e seu negócio. À medida que Eve e Archer navegam em seu casamento falso, uma atração inegável se transforma em amizade e logo em algo muito mais profundo. Mas com segredos nas sombras, o amor crescente deles enfrenta um teste formidável. O que acontecerá quando a verdade sobre a verdadeira identidade de Eve for finalmente revelada? Será que o seu romance florescente sobreviverá à tempestade ou desmoronará sob o peso da mentira?
Ler maisMilana o encarou, ainda com a impressão de que tinha ouvido errado. Gabriel Ryan não disse “quero namorar com você”, ele disse “preciso que namore comigo”. Eram duas coisas muito diferentes. — Explique-se — ela cruzou as pernas, bem como os braços, enquanto encarava o belo homem à frente dela. — Você sabe que eu sou produtor de TV, e… bom, temos um lançamento vindo. Sobre relacionamentos e tudo. Só que já tem um tempo que venho sofrendo pressão da mídia e dos outros executivos para que eu apareça como um homem… mais sério, coloquemos assim. Gabriel estava nervoso, porque aquela não era uma mulher qualquer. E nem era o fato de ela ser delegada e poder dar um tiro nele se ele fosse desrespeitoso demais. Milana o deixava nervoso, o deixava diferente. — E aí, eu sempre disse não, só que com esse novo programa, as coisas estão complicadas — Gabriel soltou o ar e olhou para Milana, sorrindo. — Agora, as coisas são diferentes. — Diferentes como? — ela perguntou imediatamente, sem tirar
Milana empurrou Gabriel e ele a olhou cheio de desejo. — O que foi? Vergonha de transar no estacionamento? A delegada soltou o ar e passou a mão pelo cabelo. — Nós íamos jantar e conversar, certo? — Milana perguntou e Gabriel estreitou os olhos, mas preferiu seguir as regras dela, por enquanto. Ele não queria que ela simplesmente o chutasse para fora do carro e fosse embora. — Sim, claro. Ele sorriu e desceu do carro, indo abrir a porta para Milana, mas ela já estava até saindo do veículo. Gabriel soltou um suspiro e ofereceu o braço. Milana olhou para o braço, para o rosto de Gabriel e decidiu aceitar. Os dois caminharam para o elevador. Milana não se sentiu surpresa ao ver Gabriel colocar o elevador para a cobertura. — Você não tem nenhuma alergia, não é? — ele perguntou e Milana negou. — Uffa! — Deveria ter perguntado isso antes, não acha? — Você está absolutamente correta! — Gabriel falou e se virou, ficando na frente de Milana. Ele colocou os braços acima da cabeça dela
— Olá, Milana — ele falou e ela olhou em volta, como se alguém pudesse aparecer ali, assumindo uma expressão mais séria. — O que foi? — Por favor, senhor Ryan, não somos íntimos para que me chame pelo primeiro nome. Gabriel estreitou os olhos e se aproximou mais de Milana.— Não somos? — ele perguntou e ela inspirou fundo. — O que quer, aqui? — Almoçar com você — Gabriel falou, sem rodeios. Milana negou com um balançar da cabeça. — Qual é, Milana! — Podemos conversar depois sobre isso. Eu estou no trabalho! — se tinha uma coisa que Milana não gostava, era chamar atenção negativa, menos ainda no ambiente de trabalho. Ela levava a vida profissional muito a sério! — Só vamos almoçar! Vai me dizer que tão te escravizando aqui? Ela apertou os lábios e segurou a borda da mesa. — Jantar. Depois que eu sair daqui. Não estarei de uniforme. Um sorriso apareceu no rosto de Gabriel e ele mordeu o lábio, tamborilando no tampo da mesa. — Jantar, então! Eu passo e te pego em casa? — Não.
Lennon ficou parado por alguns segundos, digerindo as palavras da mãe, então, ele soltou uma gargalhada, como se aquela fosse a piada do século! — Isso é… isso é brincadeira, certo? — ele perguntou e com o silêncio de Nia, Lennon sabia que não era. — Não, não é. Mãe, pode esquecer. — Lennon, eu estou pedindo apenas que tentemos! — Mãe, eu sou um homem casado! Talvez com um bebê à caminho! E a senhora quer que eu coloque a mulher que tem intenções de me conquistar, o que não vai acontecer, e que ainda por cima machucou Hollie? — ele riu de novo. — Sem chance. — Não entendo como pode ser tão… você foi enfeitiçado, é isso! — Nia disse, andando de um lado para o outro. — Chelsea… — Eu a detesto. Com ou sem Hollie, Chelsea é um grande e absoluto “não” pra mim, mãe. Pode desistir. A senhora pode ser cega quanto a verdadeira natureza dela, mas eu não sou — Lennon se recostou na cadeira. — E não a quero perto da empresa. Ela é problema. Não confio nela. Nia olhou para Chelsea, que esta
— Está… duvidando da minha palavra? — Nia levou a mão ao peito. — Eu sou a sua mãe, como pode dizer isso? Como… você acredita mais na palavra dessa mulher, uma estranha, do que na da sua mãe? Lennon ouviu alguns cochichos. Ele sabia que aquele era o objetivo de Nia. — Bom, o que melhor do que as câmeras para provar que a senhora está certa, mãe? — ele disse e apertou a mão de Hollie, querendo dizer “por favor, entenda!”— Isso é verdade, senhora Dodson. Assim, não terá como o senhor Dodson não ver o que realmente aconteceu — falou uma pessoa que, claramente, não estava ali na hora que a confusão começou. À contra-gosto, Nia teve que aceitar. — Mas apenas nós, afinal, isso não deixa de ser um assunto de família — ela disse e Lennon estreitou os olhos. — Eu faço questão que outras pessoas vejam, já que esse assunto não foi tratado dentro das paredes das nossas residências, mas sim na companhia. Não queremos que um mal entendido acabe tomando proporções gigantescas, não é mesmo? O
— Muito obrigado a todos! — Lennon disse e desceu do palanque de mãos dadas com Hollie. As pessoas pareciam mais do que apaixonadas pelo casal, e não demorou para que eles estivessem em primeiro lugar nos trend topics.— Por favor, senhor Dodson, quando teremos uma cerimônia para que todos possamos participar? — um dos repórteres perguntou. — Acho que só assim para as jovens entenderem que o solteiro mais cobiçado da cidade não está mais disponível! — A entrevista já finalizou, senhor. Por favor — um dos seguranças falou. — Mas é só uma pergunta! Senhor Dodson! — o homem insistiu. Lennon caminhou com Hollie até o elevador, porém, eles não foram para a garagem, e sim para o último andar. Archer estava com eles. — Para onde estamos indo? — Hollie perguntou e Lennon sorriu para ela. — Acho que tá na hora de você conhecer onde o seu marido trabalha, não acha? — ele perguntou e Hollie assentiu.Quando as portas do elevador se abriu, Lennon foi recebido por uma mulher baixinha de óculo
No caminho para a empresa, de onde a Conferência seria dada, Archer ligou e Lennon atendeu pelo carro, mesmo. — Lennon Dodson, que história é essa de você ter um filho? — Archer perguntou e Lennon estreitou os olhos. — Não acho que você seja a pessoa mais indicada para me cobrar esse tipo de coisa, não é mesmo, Archer Galloway? Archer sentiu o amargor das palavras do amigo, porque no passado, ele mesmo tinha mantido Rose escondida e nem mesmo Lennon ficou sabendo. E por um tempo, ele ainda foi enganado sobre a verdadeira mãe da criança. — Bom, não tente mudar de assunto! Você escondeu um sobrinho de mim ou não? — ele perguntou e soltou o ar. — E a Hollie, como fica nisso tudo? Ela sabe? Ela aceitou? Lennon, juro por Deus que se você…— Eu sei, senhor Galloway — Hollie falou e olhou para Lennon, sorrindo. — E o menino é meu… — O quê?! — Archer gritou do outro lado e eles ouviram ele sendo empurrado, porque reclamou. — Hollie, me conta esse negócio direito! — era Eve e Lennon aper
A espera na fila estava corroendo Lennon. Ele olhava para as pessoas e franzia a testa. — Lennon, se acalma… — Hollie falou e ele a olhou com preocupação. — Mas amor, tá demorando um ano! Eu quero casar com você de uma vez! — Lennon não queria arriscar ninguém chegar e atrapalhar o momento. Hollie era a mulher da vida dele e não restava mais dúvidas. Ela soltou uma risadinha e balançou a cabeça, encostando a mesma no ombro dele. Minutos depois, eles foram chamados e assinaram os papéis. Hollie questionou sobre a divisão de bens, porque o acordo era que ela receberia a ajuda dele e só. — Vocês precisam mudar algo, aqui? — o funcionário perguntou com cara de tédio. — Não, está tudo perfeito — Lennon disse e Hollie abriu a boca para rebater, porém, ele pediu que os trâmites seguissem adiante. — Lennon, não foi isso o que combinamos! — ela falou para ele quando o funcionário se afastou. O moreno segurou o queixo de Hollie e deu-lhe um beijo leve nos lábios. — Somos um casal, Holl
Nia andava de um lado para o outro, furiosa. Ela tentou ligar para Lennon, novamente, mas não conseguiu e jogou o telefone no sofá. Stanley apenas observou a mulher. — Vai furar o chão… Ela se virou com os olhos raivosos para o marido e apontou o dedo para ele. — Acha que isso é engraçado, Stanley Dodson? Heim?Ele levantou os ombros. — Engraçado, não. Mas se for verdade, já temos um herdeiro. — Um bastardo! — Nia passou os dedos pelos cabelos antes perfeitamente penteados. — Como ele se atreveu a fazer um filho numa qualquer? E manter em segredo? — O que eu quero saber é como Lennon pode deixar que o filho dele ficasse morando em condições não condizentes com o herdeiro dos Dodson. Isso sim — Stanley franziu a testa. — Se esse menino for filho de Lennon, precisamos trazê-lo para casa. Nia sentou-se no sofá, balançando a cabeça. — Acha que Chelsea aceitará isso? Que ela vai aceitar casar com Lennon e passar por mãe dessa criança? — Nia parecia nervosa e Stanley a olhou sem acr