Everleigh Johnson nunca esperou que seu novo trabalho como babá fosse nada além disso, até que ela descobre que a pequena Rose é a filha secreta do poderoso CEO Archer Galloway. Abandonada pela mãe, Rose é um segredo frágil que Archer mantém à distância para proteger sua empresa de escândalos. Quando um repórter intrometido confunde Eve com a mãe de Rose, Archer é forçado a propor um casamento de conveniência para salvar sua reputação e seu negócio. À medida que Eve e Archer navegam em seu casamento falso, uma atração inegável se transforma em amizade e logo em algo muito mais profundo. Mas com segredos nas sombras, o amor crescente deles enfrenta um teste formidável. O que acontecerá quando a verdade sobre a verdadeira identidade de Eve for finalmente revelada? Será que o seu romance florescente sobreviverá à tempestade ou desmoronará sob o peso da mentira?
Ler maisJane estava ficando toda vermelha e Wayne aproximou ainda mais o rosto do dela. A razão dizia a ela que Wayne não podia estar falando sério, ela não era desejável, não como estava. Porém, não foi ele mesmo que disse que a queria? E… parecia de fato excitado. Além disso, não era como se ele precisasse aplicar qualquer tipo de golpe nela. No máximo, ele queria sexo. Isso não era ruim, era? “Pelo menos se eu me for, não terei arrependimentos!”Jane colocou a mão na nuca de Wayne e o puxou mais para ela, selando os lábios deles. Wayne queria se acomodar no meio das pernas dela, mas com a perna quebrada, ele temia que acabaria machucando Jane. Ele era muito maior do que ela, e mais largo. Sendo assim, ele colocou apenas uma das pernas dele ali, encostando o joelho na intimidade de Jane, pela calcinha. Ela gemeu. — Droga, eu não sei como… — ele falou, pensando nas possibilidades. Se fosse ele com a perna quebrada, ela poderia sentar nele. E colocá-la de quatro não era uma boa ideia, já qu
Jane nem conseguiu ter uma reação imediata. — Ah… calma, como assim? Não entendi. — Ela estava sentindo-se estúpida. — Eu só tenho uma casa, Wayne. — A partir de hoje, pode considerar que tem duas, então. — Ele falou tranquilamente e Jane continuou a encará-lo. Ele estava voltado para a estrada, mas podia sentir o olhar dela sobre ele. — Estamos indo para a minha casa, Jane. — Por quê? “É, Wayne, por quê?”, ele se perguntou e limpou a garganta. — Porque é mais seguro, Jane. A sua casa foi invadida e eu prefiro que fique comigo do que ali, desprotegida. Ainda mais com a perna desse jeito. — Ele falou e Jane ainda estava chocada. — Vou contratar uma enfermeira para ajudá-la. Minha casa tem uma estrutura mais… fácil. Jane abriu a boca algumas vezes, tentando encontrar as palavras corretas, mas uma das dificuldades era decidir exatamente o que ela diria. — Wayne, eu agradeço, mas isso é demais. — ela engoliu a saliva, sentindo como se pudesse se sufocar. — Você me operou e não cobr
Wayne se afastou rapidamente e Jane quase teve a impressão de que aquela aproximação não passou de uma miragem dela. Ela sacudiu a cabeça de leve, tentando afastar o desnorteamento que Wayne lhe causou. Ele piscou para Jane, sorrindo de lado, e saiu. Ela não tinha notado como estava segurando a respiração, até finalmente soltá-la. Jane abanou o rosto com a mão e riu sozinha. Aquele homem era puro fogo e parecia querer queimá-la! “E eu bem quero!”, ela disse a si mesma, ao mesmo tempo que se recriminava. O último namoro de Jane foi um fiasco, porém, seria injusto comparar Wayne com a porcaria do Malcolm. “Pelo amor de Deus, isso é quase pecaminoso!”Tanto quanto Wayne e aquele sorriso sem vergonha — sem dúvidas. Jane recostou-se na cama e, agora, ela não conseguiria pensar em mais nada além do médico bonitão e que claramente estava dando em cima dela. Sabe-se lá por quê.Jane não era do tipo que passou a vida inteira se achando o patinho feio, porém, digamos que o gosto dela pelos es
— Eu teria cuidado com o seu próximo passo, Senhor Vazquez. — Wayne disse, tranquilamente. Roberto apertou os dentes. — Vou cuidar para que Nolan não incomode mais a senhorita Jane. — Não só isso. Eu quero o dinheiro dela de volta. O seu encarregado armou junto com o tal Malcolm. Eles roubaram a você e roubaram Jane. Quero o dinheiro dela de volta. Quanto ao que ela deve, eu mesmo vou lidar com isso, quando você trouxer os culpados a mim. — Wayne levantou-se, enquanto Roberto permaneceu em pé, apenas movendo os olhos. — E não demore. Ou eu mesmo vou caçar os desgraçados e aí, você não vai sair ileso. Sabe como me achar. Wayne saiu dali e Roberto soltou um urro. Ele iria matar Nolan! — Aquele maldito merdinha! Ele roubou de mim? Pois ele vai ver o que acontece com quem rouba de Roberto Vazquez!Wayne sabia que Roberto era do tipo de homem que não gosta de dar o braço a torcer e, por isso, fingiu que o deslize de Nolan não era grande coisa. No entanto, havia outro ponto muito import
Wayne ajustou o paletó escuro no espelho retrovisor do carro antes de descer. A expressão era impassível, o olhar, gélido. Estava sóbrio, silencioso e pronto. Não precisava de arma. Quando Wayne Ryan decidia agir, não era com força bruta — era com precisão cirúrgica. Sua influência era sutil, mas poderosa. E essa noite seria lembrada.Os homens que trabalhavam para ele já estavam posicionados, discretos como sombras. Wayne sabia que Roberto Vazquez não era um criminoso comum — era um jogador de alto nível, o tipo de homem que valorizava símbolos. Por isso, Wayne trazia o dele: o broche ancestral dos Ryan preso à lapela de seu paletó — uma fênix dourada com olhos de rubi. Um sinal silencioso de que ele não era um homem qualquer. Não, ele não perte
Wayne reconheceu Jordan Stevens antes mesmo de vê-lo por completo. O investigador estava encostado na parede, braços cruzados, olhar atento. Não vestia nada que chamasse atenção — jeans escuros, camisa cinza de mangas arregaçadas, o mesmo casaco gasto de sempre. Mas seus olhos… aqueles olhos enxergavam o que ninguém via.— E então? — Wayne perguntou, direto.Jordan ergueu o queixo em cumprimento antes de tirar um pequeno envelope do bolso interno do casaco. Ele fez sinal com a cabeça e eles se afastaram alguns passos do quarto.— Temos um nome. Nolan Parker. É o cara que feriu a Jane.Wayne sentiu o maxilar endurecer. Confirmar o que já suspeitava era pior do
— Wayne… — Jane murmurou, com a voz fraca. — Eu… eu não tenho recursos pra… esse quarto… mal me aguento aqui no tratamento do câncer, não posso ficar aqui. Por favor, tem como pedir que me transfiram?Wayne sentiu um bolo na garganta ao ouvi-la falar daquela maneira. Sim, pelo lugar onde Jane morava — Barnum, um bairro para classe média a trabalhadora. Não era o mais perigoso, porém, era o típico bairro que pessoas que querem economizar ou não podem pagar por mais, moram —, ele já sabia que ela não poderia pagar um quarto daquele, e que o próprio tratamento devia ser uma facada. “E pensar que uma pessoa precisa sofrer tanto para conseguir atendimento médico… O mínimo!” Ele abanou a mão na frente do corpo, indicando que aquilo não era um problema. — Jane, não é com isso que você deve se preocupar agora. — Ele se aproximou mais, o olhar firme, porém gentil. — Você precisa descansar. E não conversar.Jane abriu a boca para responder, mas foi silenciada por um gesto inesperado: Wayne i
*FLASHBACK*Jane abriu a porta de casa sem se dar conta de que não estava sozinha ali. A mente dela estava ocupada com Wayne e como ele parecia interessado nela. De verdade.Ela tinha medo de que ele estivesse apenas sendo gentil por piedade, por ela ser uma paciente com câncer. Mas por que ele faria isso? Talvez por gratidão, afinal, ela salvou o avô dele. Que mal haveria em ser simpático com alguém que, muito provavelmente, não viveria tanto?Ela não viu a sombra se movendo à direita.Não até ser empurrada com brutalidade contra a parede, o som do impacto abafado pela madeira da porta ainda se fechando.— Olha só quem chegou! — a voz cortou como faca. Familiar. Fria. Assustadora.Jane cambaleou, e o salto baixo não a salvou da queda. Ela bateu o ombro e o quadril no chão, soltando um grito abafado.— Nolan?! — a voz dela falhou.O homem se aproximou devagar, como se saboreasse a cena. O casaco escuro escondia a postura de lobo prestes a atacar. O rosto dele estava vermelho, não de r
— Jane! — ele disse e se aproximou assim que conseguiu se mover. Ele olhou para o interno. — O que aconteceu?! — Ela fraturou o braço e a clavícula. Tem também uma possível fratura no joelho, mas ainda não fizemos o raio-x desse local. Ela já chegou inconsciente. Wayne queria saber o que tinham feito com ela! Era isso o que ele queria saber. Quem, como? Por quê? Por que alguém machucaria Jane? O interno, vendo como Wayne parecia mal, achou que não era bom o médico ficar ali. Era óbvio que Wayne conhecia Jane, ou não teria dito o nome dela. — Doutor Ryan, é melhor que o senhor se afaste e… Wayne não estava pensando normal. Ele sabia que não era certo um médico atender um paciente que ele conhecia, não naquela situação, pois o emocional poderia falar mais alto. No entanto, ele era o mais capacitado e o inferno que ele iria permitir que Jane tivesse menos do que o melhor! Além disso, ele sabia o que ela precisava, não confiaria aquela mulher a outro par de mãos. Ele começou a dar a