Everleigh Johnson nunca esperou que seu novo trabalho como babá fosse nada além disso, até que ela descobre que a pequena Rose é a filha secreta do poderoso CEO Archer Galloway. Abandonada pela mãe, Rose é um segredo frágil que Archer mantém à distância para proteger sua empresa de escândalos. Quando um repórter intrometido confunde Eve com a mãe de Rose, Archer é forçado a propor um casamento de conveniência para salvar sua reputação e seu negócio. À medida que Eve e Archer navegam em seu casamento falso, uma atração inegável se transforma em amizade e logo em algo muito mais profundo. Mas com segredos nas sombras, o amor crescente deles enfrenta um teste formidável. O que acontecerá quando a verdade sobre a verdadeira identidade de Eve for finalmente revelada? Será que o seu romance florescente sobreviverá à tempestade ou desmoronará sob o peso da mentira?
Ler maisO perfume suave de Jane era mais do que agradável, ele era… sedutor! Ao ver o rosto dela tão próximo ao seu, Wayne quis se inclinar só um pouquinho e beijá-la, porém, ele foi despertado pela voz do próprio pai. — Minha nossa, Jane, você está bem? — o idoso perguntou, sem se dar conta de que tinha acabado de atrapalhar o momento entre o filho e a moça. Wayne a soltou lentamente quando teve a certeza de que Jane estava equilibrada. Relutantemente, ele se afastou com um passo, dando passagem ao próprio pai. — E-eu estou bem, senhor Ryan — ela disse e olhou para Wayne. — Obrigada, doutor Ryan. Ollie então percebeu que tinha feito besteira! Jane estava nos braços de Wayne, por favor! “Ai, que mancada!”, o idioso quis se dar um tapa, mas ele disfarçou bem e ofereceu o braço para Jane. — Vamos, minha querida — ele falou e Jane aceitou a oferta e os dois se afastaram. Wayne foi atrás e sorriu. Dali, ele tinha uma excelente visão das costas de Jane. “Controle-se, homem! Ou todos vão sab
— Alô? — ela atendeu, incerta. O número era desconhecido. — Eu não gosto de ter que ficar cobrando ninguém — a voz do outro lado disse e Jane engoliu em seco. — É bom você me pagar, senhorita. Uma semana. E a ligação foi finalizada. Jane suspirou e fechou os olhos, então, deu uma risada triste. Ela tinha se metido em uma baita enrascada com um agiota e, agora, não sabia nem se queria realmente viver. Se ela não pagasse, ele acabaria com ela. Isso era certo. No dia seguinte, Jane se olhava no espelho, virando o corpo para cá e para lá, inconformada. Aquele vestido era novinho, lindo. Antes. Quando ela não tinha perdido um monte de peso. Agora, ela diria que parecia quase um saco de batatas imenso: não favorecia em nada as curvas dela, como quando ela o comprou. — Tudo bem, Jane. É só um jantar para que o senhor Ryan fique tranquilo. Ela terminou de prender os cabelos em um coque solto, passou uma maquiagem que parecia leve, mas cobria bem as olheiras — ela não iria aparecer com ca
— Então, você é uma delegada? Tão nova! — Ollie disse e sorriu amigavelmente para Milana. — Não vai me prender, não é? Milana riu. — Claro que não. Desde que o senhor ande na linha. Ollie riu. — Muito bom, muito bom! — ele bebeu um gole da água. — Nem acredito que terei um bisnetinho! E o casamento? Vamos ter uma festa, certo? Ele olhou para Gabriel. Este limpou a boca com o guardanapo e virou-se para Milana. — Ainda estamos conversando sobre isso. Os preparativos são exaustivos e Milana está grávida. Depois tem toda a festa… — Vocês pretendem esperar a criança nascer? — Ollie perguntou. — Talvez. Ou… se puder ser algo pequeno… — Milana disse, incerta. Ela entendia que tinha entrado para uma família importante e que gostava de manter algumas tradições, já que tinha grande influência na sociedade. — Por mim, querida, tudo bem — Ollie suspirou. — E não se preocupe, tenho uma equipe muito boa com organização de eventos. Isso vai lhe facilitar muito o trabalho. — Obrigada! — Way
Gabriel estufou o peito, enfiou a mão no paletó e se virou, ficando de joelhos. Milana levou a mão à boca. — Milana, esse nosso caminho foi complicado, tivemos obstáculos que, devo dizer, eu fui o culpado. Mas, tudo isso nos trouxe até aqui. Eu preferia que tudo tivesse sido diferente e que eu tivesse sido um companheiro melhor. Porém — ele soltou o ar, claramente nervoso — eu não me vejo mais sem você. Você é a mulher da minha vida, a dona do meu coração e eu prometo, todos os dias que estão por vir, eu os usarei para te fazer feliz. Milana não conseguia tirar os olhos de Gabriel. Ele já a tinha pedido em casamento, mas agora, era como se a sensação fosse outra. O problema de Bree estava resolvido, o problema das inseguranças e desconfianças de Gabriel também. — Seja a minha esposa, permita que eu possa viver todos os dias ao seu lado, até que o inevitável da vida nos separe. O que eu espero que demore muitas e muitas décadas. Eu te amo! — ele estava fungando. Wayne observava com
— Do que está falando, policial? Está por acaso me acusando? Ela fez uma expressão de pura ofensa, porém, isso não mudou em nada o rosto do policial. — Acusando? Não. Estou apenas mostrando que a senhorita falou com este homem. No entanto, não sei o teor da conversa. Poderia me dizer? — E-eu… — Bree sabia que não adiantaria negar. Aquela era ela! Se pegassem alguma imagem do outro lado, o rosto dela não poderia ser encoberto. — Olha, eu não sei. Talvez ele tenha me perguntado a hora, algo assim. Como vou me lembrar? — Um homem com uma marca dessas no pescoço… é meio difícil de esquecer, não acha? — ele perguntou e Bree manteve-se calada. — Perguntou a hora. Ou algo assim… É comum isso lhe acontecer? Bree inalou fundo. — Eu quero ir embora! Quero o meu advogado! Não vou falar mais nada, vocês estão me coagindo! — Coagindo? Apenas perguntei! A senhorita nunca viu esse homem antes? Ou depois? — Não! O rosto de Bree estava ficando suado, mesmo com o ar condicionado em bom funciona
Eram dois policiais e eles, ao verem Milana na cama, ficaram imediatamente tristes, mas também aliviados. Antes ali do que em um chão sujo, desaparecida do mundo, sendo maltratada. — Delegada, viemos tomar o seu depoimento. Milana sorriu. — Obrigada. Claro — ela falou e olhou para Gabriel, que se levantou. — Eu já volto, amor — ele beijou a testa dela e sorriu, fazendo então um leve aceno com a cabeça para os policiais e se retirou do quarto de hospital. Assim que ficou sozinha com os policiais, Milana deu todos os detalhes que podia se lembrar e deixou claro que Bree Gardner estava envolvida. Quando a loira foi abordada, ela negou, obviamente, e afirmou que eles não poderia prendê-la simplesmente por ser a ex-namorada de Gabriel Ryan. — E no depoimento absurdo da atual ciumenta! — ela falou. Bree pegou o celular e abriu uma live, expondo a situação. Claro que as pessoas que a seguiam rapidamente tomaram o partido dela e começaram a atacar as empresas do grupo Ryan, bem como a
A voz de Gabriel foi a última coisa que Milana ouviu antes de perder a consciência. Gabriel a tomou nos braços, enquanto os policiais renderam aquele homem e os outros do local. Wayne havia compartilhado informações para que não houvesse problemas mais tarde, mas Milana fosse salva. Uma ambulância chegou. Ela se aproximou com as sirenes desligadas, claro, para não alarmar os bandidos. Dentro do veículo Milana acordava e voltava a cair na escuridão. Ela foi sedada. — Bree não estava lá, é óbvio — Wayne disse, enquanto eles esperavam Milana ser atendida. — Mas não se preocupe. Aqueles homens vão abrir o bico. Gabriel tinha os olhos vermelhos. — E se não abrirem? E se não tiver provas suficientes? — Daí ela vai pagar para a nossa Justiça — por um momento, Gabriel viu ali algo muito perigoso nos olhos do tio. No fim, ele deu de ombros, porque não sentiria pena de alguém que deliberadamente fez aquele mal à Milana. Alguns momentos depois, um médico saiu da sala e se aproximou deles.
Gabriel cobriu a tela do telefone e Wayne o olhou com o cenho franzido. — O que pensa que tá fazendo? — Apenas me certificando de que nenhum detalhe será deixado de fora — Wayne falou e Gabriel viu ali o homem implacável que diziam que ele era. — Tio, isso não vai piorar as coisas? — Gabriel normalmente não tinha medo, porém, ele estava receoso que, se de alguma forma os homens de Wayne alertassem Bree, Milana e o bebê estariam em risco. — Está me chamando de inconpetente? O olhar frio de Wayne fez Gabriel balançar a cabeça de um lado para o outro. — De forma alguma — ele disse e suspirou, olhando em volta. — Bree Gardner vai pagar por isso! — Ah, disso você pode ter certeza, sobrinho! Wayne não era um homem dado a violências, ou vinganças. No entanto, ele era muito fiel àqueles que amava. Milana podia não ser mulher dele, mas antes de tudo, era uma amiga querida. E a criança, bom, Wayne já gostava dela desde o início! — Eu vou fazer uma ligação, já volto — Wayne disse e Gabri
Quando Milana acordou, ela sentiu imediatamente que estava amarrada. As costas dela doíam e o cheiro de sujeira era insuportável, fazendo-a querer vomitar. “Merda…”, ela sentia a cabeça latejando e isso dificultava o pensamento. Se antes, com a falta de comida, já estava complicado, agora era muito pior! O som de passos fez Milana ficar em alerta, o melhor que ela podia, e, com o “crack” da porta se abrindo, a delegada precisou semicerrar os olhos. Click-clack, click-clack.Salto alto. A pessoa que tinha entrado usava salto alto. Milana olhou pela penumbra e viu uma figura alta, esguia, com um vestido brilhante. — A vadia acordou! — a mulher disse e soltou uma risada alta. Milana reconheceu aquela voz. Como não? A voz da mulher com quem Gabriel teve o suposto caso fake. — O que você quer? — Milana tentou não soar desafiadora, mas também não tão fraca a ponto de verem como ela era um alvo fácil naquele momento. Um tapa forte a atingiu e o rosto de Milana ardeu, bem como a cabeça