Isadora

Acordei com a cabeça pesada, me sentindo como se estivesse louca. Olhei ao redor e, para minha surpresa, estava no meu antigo quarto, na casa dos meus pais, em Mairiporã. Tudo estava exatamente como me lembrava, exatamente como deixei no dia em que peguei as caixas do tesouro e nunca mais olhei para trás. O que estava acontecendo? Será que Eleanor tinha me dado alguma droga?

Antes que eu pudesse juntar os pensamentos, vi a porta se abrir. Eleanor entrou com uma bandeja, e percebi que estava morrendo de fome. Mas, mesmo assim, não encostei na comida antes de tentar entender essa maluquice.

— Você me drogou? — perguntei diretamente.

— Claro que não. Qualquer substância faria mal para o bebê.

Arregalei os olhos. Bebê. De repente, tudo ficou mais confuso.

— Estou vendo meu quarto de Mairiporã… — comecei.

— Está exatamente no seu quarto em Mairiporã. Depois do acidente, Danilo comprou esta casa antes que Thomas pudesse fazer alguma besteira com ela. Ele só alterou a edícula para receber Ju
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