Isadora

Senti o peso de um corpo se sentando na cama ao meu lado. Logo em seguida, dedos delicados afastaram uma mecha do meu cabelo do rosto. Sorri, pensando que Danilo estava ficando cada vez melhor na sutileza de me acordar.

Abri os olhos, mas a confusão tomou conta de mim. Eleanor estava sentada na minha cama, me encarando com um olhar penetrante. Tentei me levantar de uma vez, mas o peso da minha barriga atrapalhou. Fiquei meio tonta. Eleanor me amparou e ajudou a me sentar.

— Cuidado, Isa. Você precisa ser mais consciente ao se movimentar para não machucar o bebê.

Ela disse "bebê", no singular, o que me fez perceber que não sabia que eram gêmeos. Analisei suas feições com mais atenção. Sua voz era doce, como a de alguém cuidando de uma criança. Diferente da última vez em que a vi, não percebi traços de fingimento ou sorrisos forçados. A preocupação dela parecia genuína, mas eu não sabia com o que estava lidando, então permaneci em silêncio, esperando que ela dissesse mais.

Vi Eleanor se
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