Isadora

Eu estava dirigindo para o orfanato, onde pretendia alinhar meus planos com o Daniel. Era uma linda sexta-feira. Já tinha passado na academia, feito minha aula particular de luta diária e também meus exercícios. Os médicos disseram que foi muita sorte não precisar fazer uma cesárea para tirar os bebês. Na época, não concordava muito com isso. Preferia que tivessem feito a cesárea e evitado que eu tivesse que fazer força para parir dois bebês mortos, que não ajudaram nada a sair. Quando acordei, não lembrava disso, mas às vezes, quando estava bebendo ou dançando, tinha flashes do parto e das vezes em que a obstetra pedia para eu fazer força. Lembro de Danilo segurando minha mão e implorando para que fizessem a cesárea, para que eu não tivesse que passar por aquilo.

Essa memória me assombrou bastante. Sempre me perguntava por que os médicos optaram por fazer aquilo comigo. Depois, hackeei meu prontuário e descobri que, no ultrassom que fizeram quando cheguei no hospital, não só encontra
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