Danilo

Isadora entrou esbaforida na clínica em que Eleanor estava internada. Tinham uma sala cirúrgica esterilizada lá para emergências, e preparada para o parto de Eleanor. Ela foi direto para sala se preparar e eu fiquei aguardando na sala de espera. Quem via de fora, diria que eu parecia um pai nervoso. Ninguém entendia que eu estava mais preocupado em como Isadora iria lidar com tudo aquilo.

Durante o voo, fiquei perdido em pensamentos. Eu finalmente entendi. Laila me ludibriou. Ela sabia que Isadora não ia questionar, que ia aceitar a situação porque ela é assim: sempre colocando os outros acima de si mesma. Mas o que Laila realmente queria era que eu enxergasse tudo pelos olhos da Isadora.

E foi aí que percebi: eu não conseguia perdoar Eleanor. Eu sabia que ela tinha problemas mentais, que os distúrbios sempre estiveram lá, desde que éramos crianças. Mas não conseguia aceitar que a mente perturbada dela tinha me tirado tanto.

Parado na sala de espera da clínica, isso ficou ainda mais c
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