Capítulo 67

ESTER

Eu ainda estava levemente adormecida, mas senti quando houve uma pequena movimentação ao meu lado na cama, abri os olhos, apenas o suficiente, para ver que Bruno tinha se levantado. Será que ele estava indo embora?

— Bom dia! — falei ainda meio sonolenta.

— Bom dia, meu amor.

Ele voltou a se aproximar da cama e se jogou ao meu lado. Deitado de lado e com a cabeça apoiada em uma das mãos, ele ficou me encarando antes de depositar um beijo em minha clavícula.

— Está se sentindo bem? — perguntou todo atencioso.

— Melhor impossível.

— Eu passaria todas as noites com você, mas infelizmente não posso.

— E por que não pode?

— Caetano é um menino muito esperto, não acha que ele estranharia?

— Talvez, mas ele já é louco para ter você como pai mesmo. — As palavras escapuliram da minha boca.

— Está dizendo que mudou de ideia quanto a ele ficar sabendo sobre nós?

— Só acho que, para mim, está muito difícil esconder dele, sem contar que ele já nos flagrou juntos algumas vezes.

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