ESTERQuando ouvi o barulho do carro entrando na garagem, corri para o andar debaixo e fui recebê-los, meu filho desceu com a gatinha no colo e tinha um largo sorriso estampado no rosto. Bruno também desceu e me puxou para mais perto, unindo nossos lábios.— Olha mamãe, a gatinha do tio Bruno.— Ela é muito linda, mas é melhor levá-la para dentro logo antes que resolva fugir.Caetano foi para dentro de casa enquanto eu fui ajudar Bruno a retirar as malas de dentro do carro. Peguei uma mala menor que estava um pouco menos pesada e a mochila dele e já estava levando para dentro de casa quando Bruno me chamou. Quando me virei, vi que ele segurava uma caixa em formato de coração repleto de rosas vermelhas.— Nossa Bruno, são tão lindas — aproximei o nariz das flores e inspirei seu perfume. — E são tão cheirosas.— Você merece, meu amor.— E tem algum motivo especial para você estar me dando flores?— Não posso te presentear sem motivo?— Mas é claro que pode — passei os braços ao redor do
BRUNODepois de comprar o que precisava na loja, dirigi de volta para casa de Ester, durante o caminho, fiz um pequeno acordo com o pestinha e ele acabou aceitando já que sairia ganhando também. Assim que chegamos, Caetano levou a Meia noite para dentro de casa e Ester me ajudou a pegar uma mala menor e a minha mochila. Já estava levando para dentro de casa quando a chamei.— Nossa Bruno, são tão lindas. — Ela aproximou o nariz do arranjo de rosas e inspirou seu perfume. — E são tão cheirosas.— Você merece, meu amor.— E tem algum motivo especial para você estar me dando flores?— Não posso te presentear sem motivo?— Mas é claro que pode. — Ela passou os braços ao redor do meu pescoço e me deu um selinho. — Deus não poderia ter me dado um homem mais romântico do que você.Levamos as malas direto para o quarto dela, acompanhados do pestinha com a gatinha nos braços. Ele insistia que queria que a gata dormisse no quarto dele e tentei explicar para ele de todas as formas que a meia noi
ESTERDepois de muito conversarmos e a mãe de Bruno deixar bem claro que tinha gostado muito de mim e de Caetano, Bruno decidiu levá-la com a gente no passeio e, ela ficou muito feliz de poder sair um pouco daquele lugar, mas é claro que Bruno teria que conversar com a diretora antes.Quando ele saiu em direção ao casarão para convesar com a diretora do lugar, me deixando sozinha com a mãe dele, fiquei um pouco sem graça porque ainda não tinha muitos assuntos para conversar com ela. Por sorte, Caetano fez o favor de ocupar nossa atenção com suas brincadeiras.Enquanto meu pequeno corria pelo enorme jardim, a mãe de Bruno segurou minha mão entre as suas e de forma muito carinhosa, começou a falar:— Quero aproveitar que meu filho foi lá para dentro do casarão para te dizer qeu faço muito gosto do namoro de vocês.— Não se incomoda que eu seja mais velha do que seu filho?— Claro que não! Isso é bobeira quando se ama alguém.— Fico feliz por saber.— E, tenho certeza, de que seu menino
BRUNO Depois da liberação da minha mãe para passar o final de semana com a gente, voltamos para a casa de Ester para pegar algumas roupas e aproveitando o momento a sós e resolvi perguntar: — O que você achou da minha mãe? — Eu adorei ela. — Sabia que vocês se dariam bem. — A abraei por trás, passando os braços pela sua cintura. Dava para perceber que Ester estava tentando adivinhar para onde eu os estava levando, mas ela não tinha como saber porque nunca tinha ido para lá. Somente quando passei com o carro por uma porteira escrita Rancho Encantado, foi que ela se deu conta de que era um hotel fazenda. — Onde a gente tá? — O pestinha logo quis logo saber. — Estamos num hotel fazenda. — O que é um hotel fazenda? — Um lugar tipo um hotel só que cheio de bichos. — tentei simplificar para ele entender. — Maneiro! O danado do pestinha logo se livrou do cinto de segurança da cadeirinha e desceu do carro, Ester fez o mesmo e se pôs a lado do filho para que ele não saísse correndo,
ESTERPassar a noite com Bruno tinha sido maravilhoso e extremamente prazeroso, já que parecia que o fogo dele nunca se apagava e, com isso, passamos a noite toda acordados. O dia já estava clareando quando fomos dormir e, claro que, o arrependimento veio pela manhã.Ainda não tínhamos dormido muito quando fomos acordados com batidas insistentes na porta da nossa cabana. Ouvi quando Bruno resmungou alguma coisa que saiu incompreensível de sua boca e, contra a vontade, se levantou, sem deixar de vestir o roupão no caminho e e puxei as cobertas para cobrir meu corpo. Assim que ele abriu a porta, meu filho entrou em disparada e se jogou na nossa cama.— Oi, tio Bruno.— Quem te trouxe até aqui?— Eu vim sozinho.— Acorda, mamãe! — Ele começou a pular ao meu lado na cama. — Vamos ver os bichinhos.— Ainda é muito cedo, filho.— Não é não. Ja está todo mundo acordado e eu tô com fome.Bruno olhou na minha direção como se pedisse ajuda para fazê-lo entender, mas o meu filho estava tão anima
BRUNO Depois de sair com Caetano rumo a cabana da minha mãe, para que Ester pudesse sair de debaixo das cobertas e se arrumar, encontrei minha mãe sentada na cadeira da varanda pegando um sol e assim que me viu com o pequeno, ela sorriu. — Já está acordado, filho? — Teve alguém que foi lá nos acordar — apontei para Caetano. — Eu até tentei persuadi-lo, mas ele é impossível. Onde está a Ester? — Ela ainda ia se arrumar, mas o que acha de eu levar vocês dois para tomar café da manhã? — Não é melhor esperar por ela? — Não, eu levo vocês dois até lá e depois volto para buscá-la. Acompanhei minha mãe e o pequeno pestinha até o local onde estava sendo servido o café da manhã para os hóspedes e depois de deixá-los comendo, voltei para a cabana. Decidi passar na recepção para ver com a recepcionista se tinha algum passeio para casal disponível e deixei tudo acertado para depois do café. Quando voltei para a cabana e abri a porta, encontrei Ester penteando os cabelos em frente ao espe
ESTERPassar a manhã ao lado de Bruno foi muito bom e até romântico. Depois que ele me convenceu a entrar na água, tive que ficar agarrada a ele, já que em alguns momentos eu não conseguia nem sentir o fundo pedregoso sob os meus pés e, por não saber nadar, ele era a minha única salvação.Depois de voltarmos para a sede da fazenda, fomos direto para o nosso chalé para trocarmos as roupas molhadas por secas para ir encontrar a mãe de Bruno e o meu pequeno, ele com certeza me contaria tudo o que tinha feito.— Está se sentindo bem? — Bruno perguntou quando saiu do banheiro e me viu parada em frente ao espelho.— Sim — menti.Eu estava me sentindo feliz por ter passado aquele momento com ele, mas ainda tinha um resquício de tristeza por ninguém ter se lembrado que era meu aniversário, mas preferi não comentar nada. Eu sempre adorei comemorar meu aniversário, ter as pessoas me ligando, reunir amigos e família para nos fartar de bolo e doces.— Você ficou quieta desde que voltamos.— É imp
BRUNODepois de voltarmos para a sede da fazenda, fomos direto para o nosso chalé para trocarmos as roupas molhadas por secas para ir encontrar minha mãe e o pestinha, mas assim que saí do banheiro, vi Ester parada em frente ao espelho.— Está se sentindo bem?— Sim.Dava para perceber que tinha alguma coisa incomdando ela, mas não a pressionaria a falar porque era melhor ela me contar quando estivesse se sentindo a vontade. Tinha uma leve suspeita de que Ester estava desse jeito porque estava pensando que tínhamos esquecido do aniversário dela.— Você ficou quieta desde que voltamos.— É impressão sua.— Tem certeza?— Sim!— Então vamos encontrar o Caetano e a minha mãe?— Vamos lá. — Acompanhei-a para fora.Log que chegamos à sede, encontramos minha mãe sentada em uma das cadeiras na sombra de uma árvore vigiando Caetano, que estava brincando com as outras crianças. Sentamos ao lado e ela logo começou a nos encher de perguntas querendo saber como tinha sido o nosso passeio.Estávam