Capítulo 75

ESTER

Quando ouvi o barulho do carro entrando na garagem, corri para o andar debaixo e fui recebê-los, meu filho desceu com a gatinha no colo e tinha um largo sorriso estampado no rosto. Bruno também desceu e me puxou para mais perto, unindo nossos lábios.

— Olha mamãe, a gatinha do tio Bruno.

— Ela é muito linda, mas é melhor levá-la para dentro logo antes que resolva fugir.

Caetano foi para dentro de casa enquanto eu fui ajudar Bruno a retirar as malas de dentro do carro. Peguei uma mala menor que estava um pouco menos pesada e a mochila dele e já estava levando para dentro de casa quando Bruno me chamou. Quando me virei, vi que ele segurava uma caixa em formato de coração repleto de rosas vermelhas.

— Nossa Bruno, são tão lindas — aproximei o nariz das flores e inspirei seu perfume. — E são tão cheirosas.

— Você merece, meu amor.

— E tem algum motivo especial para você estar me dando flores?

— Não posso te presentear sem motivo?

— Mas é claro que pode — passei os braços ao redor do
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