BRUNODepois que Ester adormeceu, aproveitei para sair do chalé e ir até a uma loja na cidadezinha mais próxima, por indicação da dona da fazenda e, acabei tendo que levar o pestinha comigo. Ao chegar na joalheria, pedi ao senhor atrás do balcão para dar um polimento no anel.Quando voltamos para a fazenda, já era quase noite, passei na sede da fazenda para verificar como estavam os preparativos para a surpresa depois do jantar e assim que Olívia me garantiu que já estava tudo certo, segui para o chalé.Ester ainda dormia então peguei minha roupa dentro da mochila e as roupas do pestinha e fomos para o chalé da minha mãe, não queria correr o risco de acabar acordando Ester com o barulho do chuveiro. Primeiro arrumei o pestinha e depois foi a minha vez.Antes de sair, tentei ligar para Ester, mas ninguém atendeu então deduzi que ela ainda estivesse dormindo e como o pestinha parecia estar ligado na tomada de 220v , decidimos ir para o restaurante de uma vez. Pouco tempo depois, avistei
ESTER Depois de passar mais uma noite inesquecível ao lado de Bruno, agora, meu noivo, aqui estou eu arrumando tudo dentro das malas novamente. Os dias de descanso acabaram e temos que voltar a dura realidade, ao trabalho e toda a rotina. Caetano ficou deitado na cama vendo desenhos e Bruno foi até a sede da fazenda para pagar a conta. — Por que a gente tem que ir embora, mamãe? — Sua pergunta me tira dos devaneios. — Porque as suas aula vão voltar, a mamãe e o tio Bruno tem que trabalhar. — Eu não quero ir embora. — Não está sentindo saudades da Meia noite? — Sim, mas eu gostei de ficar aqui. Antes que eu pudesse responder mais alguma coisa para meu filho, Bruno entrou no chalé e assim que me viu dobrando as roupas usadas antes de guardá-las nas malas, se dispôs a me ajudar a terminar. — Sobre o que estavam conversando? — Ele quis saber. — Caetano falou que não quer ir embora. — Eu também odeio ter que voltar a rotina. — Não o incentive a querer ficar. — Vou levá-lo comig
BRUNODeixei minha mãe na casa de apoio com a promessa de que logo voltaríamos para visitá-la e já estávamos a caminho de casa quando o celular de Ester começou a tocar e, depois de conseguir pegar o aparelho dentro da bolsa, ela viu o nome da mãe, teve atender, sem deixar de colocar no viva-voz.— Oi, mãe.— Você some e me atende com "oi, mãe"?— Que exagero, mãe. Eu só passei o final de semana fora e desconectada do celular.— Onde você estava, garota?— Em um hotel fazenda com Bruno, Caetano e a mãe dele.— Podia ter pelo menos me avisado, né?— Resolvemos de última hora.— Preciso que venha aqui em casa hoje a noite.— Aconteceu alguma coisa? — Ester parecia preocupada.— Não é nada demais, só preciso que venha e traga o Bruno e o meu neto também.Voltei a me concentrar no trânsito a minha frente e acabei nem prestando mais atenção na conversa de Diana com a mãe. Quando chegamos em casa, tirei as coisas do porta-malas enquanto Diana se ocupava em destrancar a porta.— Acho que min
ESTERJá estávamos voltando para casa quando meu celular pegou sinal e começou a tocar e vi o nome da minha mãe piscando na tela e tive que atender já que tinha ficado o final de semana inteiro incomunicável e ela poderia estar preocupada.— Oi, mãe.— Você some e me atende com "oi, mãe"? — Deu para perceber que estava irritada só pelo seu tom de voz.— Que exagero, mãe. Eu só passei o final de semana fora e desconectada do celular.— Onde você estava, garota?— Em um hotel fazenda com Bruno, Caetano e a mãe dele.— Podia ter pelo menos me avisado ou me convidado também, né?— Resolvemos de última hora.— Preciso que venha aqui em casa hoje à noite.— Aconteceu alguma coisa? — fiquei preocupada.— Não é nada demais, só preciso que venha e traga o Bruno e o meu neto também.— Tem certeza de que não vai me contar o que está acontecendo?— Já disse que não é nada demais.— Tudo bem então.Quando Bruno estacionou o carro na garagem de casa, destranquei a porta de entrada e ajudei a levar
BRUNODois anos se passaram desde o dia em que tomei coragem de pedir Ester em casamento naquele fim de semana no hotel fazeda e ali estava eu, parado em frente ao espelho, encarando o meu reflexo enquanto terminava de dar o nó da gravata. A porta do quarto foi aberta repentinamente e Caetano entrou correndo.— Anda, papai. A gente vai chegar atrasado.Pai. Quem diria que uma palavra tão pequena pudesse mexer tanto comigo. Tudo bem que, já tinha me acostumado com o pestinha me chamando de pai pela casa, mas não podia deixar de me sentir emocionado ao ouvi-lo me chamar assim.— Calma, pequeno. Não vamos chegar atrasados.— E se a minha mãe já estiver lá?— Não vai estar. Confia em mim, tá?— Tá bom, papai.Ele ficou de pé ao meu lado enquanto e terminava de dar o nó na minha gravata e arrumei a dele que estava um pouco torta de tanto que ele ficava pulando e correndo pela casa.— Estou bonito?— Sim!Minha mãe apareceu na porta do quarto e informou que o irmão de Ester já tinha chegado
ESTERO tempo passou voando desde quando eu falei sim quando Bruno me pediu em casamento, foram tantas decisões para tomar e coisas para escolher para o casamento que minha rotina tinha ficado tumultuada demais e me deixando muito estressada. Por sorte, eu podia contar com Ananda, minha cunhada, para me ajudar com tudo.O nosso dia importante, finalmente, tinha chegado. Estava longe de casa o dia inteiro para o dia da noiva com minha mãe e Ananda e, já estava sentindo saudades dos meus meninos. Eu não conseguia para de pensar no que eles deveriam estar fazendo e uma certa insegurança tomo conta de mim. Será que Bruno desistiria e me diria "não" na frente de todos?Quando já estava pronta, entramos todas no carro que tinha se alugado para me levar até o local onde a cerimônia seria realizada. Tinha optado por uma cerimônia ao ar livre porque já tinha me casado com Rômulo na igreja e queria que fosse um momento especial para nós dois.O altar tinha sido montado embaixo de um belo salgue
BRUNODepois de um longo voo sem escalas, finalmente chegamos nas terras da rainha na manhã do dia seguinte. Seguimos para o hotel e decidimos passar o dia no quarto já que estávamos cansados e o jetlag estava nos afetando. Claro que aproveitamos para curtir o momento sozinhos e acabamos dormindo o dia inteiro.Quando abri os olhos, notei que o céu já estava escuro e a lua brilhava alto, Ester não estava deitada ao meu lado e, rapidamente, me levantei e comecei a procurá-la pela suíte, para encontrá-la vestida com um roupão, sentada no sofá e folheando o cardápio do restaurante.— Está acordada a muito tempo? — Ela acabou se assustando.— Alguns minutos só.— E o que está fazendo sozinha aqui?— Escolhendo alguma coisa para comer porque acordei faminta.— Não prefere sair e conhecer a cidade?— Prefiro terminar a noite por aqui mesmo.— E já decidiu o que vai pedir?— Uma Steak and Ale Pie e uma garrafa de vinho tinto.— Não sei o que pedir.— Porque não pede um Beef Wellington?— E o
ESTERComo eu já esperava, a viagem para Londres na companhia do Bruno, tinha sido totalmente diferente de quando viajei para as terras da rainha sozinha. Não sei pelo fato de estar apaixonada por ele, mas eu estava vendo a cidade de um jeito diferente.Obviamente que levei meu marido para conhercer alguns dos pontos turísticos mais famosos de Londres e ele adorou, mas Bruno preferiu conhecer a cidade como um nativo, como se fosse um autêntico morador dali e, para isso, contratou um guia. Quando ele me contou, fiquei um pouco receosa, mas acabe aceitando porque poderia ser muito interessante.Do lado de fora podia estar frio, mas as nossas noites eram quentes e Bruno sempre arrumava um jeito de me surpreender na cama.Acordamos cedinho no dia seguinte, tomamos um delicioso e reforçado café da manhã, pois andaríamos bastante o dia quase todo. Já estávamos de volta ao quarto e terminando de nos arrumar quando o telefone da suíte tocou e a recepcionista informou que o guia já tinha chega