ESTERAlgum tempo depois...O meu relacionamento com Bruno não poderia estar melhor, ele não cansava de me surpreender a cada dia que passava. Caetano simplesmente se acostumou a ter o babá por perto e era incrível como eles se davam tão bem, até pareciam pai e filho de verdade.Não foi muito fácil ser o alvo de cochichos nas rodinhas de amigos e na empresa, mas eu já tinha ao meu lado quem eu mais precisava: minha mãe, meu irmão, Ananda, Bruno e Caetano. Bruno pareceu nem se importar de ser o motivo das fofocas, muito pelo contrário, ele fazia questão de demonstrar ainda mais que estávamos juntos e felizes.Bruno ainda mantinha o seu apartamento apenas por conveniência, porém passava a maior parte do tempo na minha casa e na empresa. Eu cheguei a pensar em pedir para ele se mudar de vez para minha casa, mas não sei se aceitaria.Era um sábado de manhã e eu ainda estava deitada na cama, curtindo um pouco a preguiça, Bruno estava adormecido ainda quando a porta do quarto foi aberta e m
BRUNOA minha relação com Ester estava ficando a cada dia melhor e o pestinha estava adorando exibir o novo pai para os seus amiguinhos. Ester ficou bem tranquila e enfrentou de cabeça erguida quando começaram os burburinhos.Era um sábado de manhã quando senti uma movimentação na cama e ao abrir os olhos, me deparei com Caetano deitado entre Ester e eu, se aninhando bem próximo a mãe. Quando percebeu que eu já tinha acordado, ele começou a conversar:— Tio Bruno.— O que foi, pequeno?— Por que você não trouxe a Meia noite para morar aqui com a gente?— Acho que sua mãe não ia gostar de ter os móveis atrasados por uma gatinha levada.— Você não quer a Meia noite, mamãe?— Eu acho que não tem problema da Meia noite vir morar aqui. — Ela deu uma piscadinha para mim.— Viu, tio Bruno. — Então o que você acha de ir comigo lá no meu apartamento buscar a gatinha?— Sim!Caetano saiu da cama e correu de volta para seu quarto para trocar o pijama por uma roupa adequada. Assim que ficamos s
ESTERQuando ouvi o barulho do carro entrando na garagem, corri para o andar debaixo e fui recebê-los, meu filho desceu com a gatinha no colo e tinha um largo sorriso estampado no rosto. Bruno também desceu e me puxou para mais perto, unindo nossos lábios.— Olha mamãe, a gatinha do tio Bruno.— Ela é muito linda, mas é melhor levá-la para dentro logo antes que resolva fugir.Caetano foi para dentro de casa enquanto eu fui ajudar Bruno a retirar as malas de dentro do carro. Peguei uma mala menor que estava um pouco menos pesada e a mochila dele e já estava levando para dentro de casa quando Bruno me chamou. Quando me virei, vi que ele segurava uma caixa em formato de coração repleto de rosas vermelhas.— Nossa Bruno, são tão lindas — aproximei o nariz das flores e inspirei seu perfume. — E são tão cheirosas.— Você merece, meu amor.— E tem algum motivo especial para você estar me dando flores?— Não posso te presentear sem motivo?— Mas é claro que pode — passei os braços ao redor do
BRUNODepois de comprar o que precisava na loja, dirigi de volta para casa de Ester, durante o caminho, fiz um pequeno acordo com o pestinha e ele acabou aceitando já que sairia ganhando também. Assim que chegamos, Caetano levou a Meia noite para dentro de casa e Ester me ajudou a pegar uma mala menor e a minha mochila. Já estava levando para dentro de casa quando a chamei.— Nossa Bruno, são tão lindas. — Ela aproximou o nariz do arranjo de rosas e inspirou seu perfume. — E são tão cheirosas.— Você merece, meu amor.— E tem algum motivo especial para você estar me dando flores?— Não posso te presentear sem motivo?— Mas é claro que pode. — Ela passou os braços ao redor do meu pescoço e me deu um selinho. — Deus não poderia ter me dado um homem mais romântico do que você.Levamos as malas direto para o quarto dela, acompanhados do pestinha com a gatinha nos braços. Ele insistia que queria que a gata dormisse no quarto dele e tentei explicar para ele de todas as formas que a meia noi
ESTERDepois de muito conversarmos e a mãe de Bruno deixar bem claro que tinha gostado muito de mim e de Caetano, Bruno decidiu levá-la com a gente no passeio e, ela ficou muito feliz de poder sair um pouco daquele lugar, mas é claro que Bruno teria que conversar com a diretora antes.Quando ele saiu em direção ao casarão para convesar com a diretora do lugar, me deixando sozinha com a mãe dele, fiquei um pouco sem graça porque ainda não tinha muitos assuntos para conversar com ela. Por sorte, Caetano fez o favor de ocupar nossa atenção com suas brincadeiras.Enquanto meu pequeno corria pelo enorme jardim, a mãe de Bruno segurou minha mão entre as suas e de forma muito carinhosa, começou a falar:— Quero aproveitar que meu filho foi lá para dentro do casarão para te dizer qeu faço muito gosto do namoro de vocês.— Não se incomoda que eu seja mais velha do que seu filho?— Claro que não! Isso é bobeira quando se ama alguém.— Fico feliz por saber.— E, tenho certeza, de que seu menino
BRUNO Depois da liberação da minha mãe para passar o final de semana com a gente, voltamos para a casa de Ester para pegar algumas roupas e aproveitando o momento a sós e resolvi perguntar: — O que você achou da minha mãe? — Eu adorei ela. — Sabia que vocês se dariam bem. — A abraei por trás, passando os braços pela sua cintura. Dava para perceber que Ester estava tentando adivinhar para onde eu os estava levando, mas ela não tinha como saber porque nunca tinha ido para lá. Somente quando passei com o carro por uma porteira escrita Rancho Encantado, foi que ela se deu conta de que era um hotel fazenda. — Onde a gente tá? — O pestinha logo quis logo saber. — Estamos num hotel fazenda. — O que é um hotel fazenda? — Um lugar tipo um hotel só que cheio de bichos. — tentei simplificar para ele entender. — Maneiro! O danado do pestinha logo se livrou do cinto de segurança da cadeirinha e desceu do carro, Ester fez o mesmo e se pôs a lado do filho para que ele não saísse correndo,
ESTERPassar a noite com Bruno tinha sido maravilhoso e extremamente prazeroso, já que parecia que o fogo dele nunca se apagava e, com isso, passamos a noite toda acordados. O dia já estava clareando quando fomos dormir e, claro que, o arrependimento veio pela manhã.Ainda não tínhamos dormido muito quando fomos acordados com batidas insistentes na porta da nossa cabana. Ouvi quando Bruno resmungou alguma coisa que saiu incompreensível de sua boca e, contra a vontade, se levantou, sem deixar de vestir o roupão no caminho e e puxei as cobertas para cobrir meu corpo. Assim que ele abriu a porta, meu filho entrou em disparada e se jogou na nossa cama.— Oi, tio Bruno.— Quem te trouxe até aqui?— Eu vim sozinho.— Acorda, mamãe! — Ele começou a pular ao meu lado na cama. — Vamos ver os bichinhos.— Ainda é muito cedo, filho.— Não é não. Ja está todo mundo acordado e eu tô com fome.Bruno olhou na minha direção como se pedisse ajuda para fazê-lo entender, mas o meu filho estava tão anima
BRUNO Depois de sair com Caetano rumo a cabana da minha mãe, para que Ester pudesse sair de debaixo das cobertas e se arrumar, encontrei minha mãe sentada na cadeira da varanda pegando um sol e assim que me viu com o pequeno, ela sorriu. — Já está acordado, filho? — Teve alguém que foi lá nos acordar — apontei para Caetano. — Eu até tentei persuadi-lo, mas ele é impossível. Onde está a Ester? — Ela ainda ia se arrumar, mas o que acha de eu levar vocês dois para tomar café da manhã? — Não é melhor esperar por ela? — Não, eu levo vocês dois até lá e depois volto para buscá-la. Acompanhei minha mãe e o pequeno pestinha até o local onde estava sendo servido o café da manhã para os hóspedes e depois de deixá-los comendo, voltei para a cabana. Decidi passar na recepção para ver com a recepcionista se tinha algum passeio para casal disponível e deixei tudo acertado para depois do café. Quando voltei para a cabana e abri a porta, encontrei Ester penteando os cabelos em frente ao espe