Copacabana, 15 de março, um sábado. Típica noite carioca. Eu estava voltando de uma festa muito badalada na zona sul do Rio. A festa havia sido ótima. Muitas garotas lindas, muita bebidas e risadas. Eu havida ido sozinho, pois meus amigos não puderam ir comigo, mas a noite estava linda para ficar em casa. Cheguei sem conhecer ninguém e saí de lá sabendo a vida de umas 20 pessoas, no mínimo, e eles a minha. Eu havia ficado com uma garota lá, a Emma, ela era linda e muito sexy, mas parecia ser o tipo ''garota grudenta'' e eu odiava isso, mas acabamos trocando as redes sociais, depois fui perceber que eu havia feito essa enorme burrada, não sei onde eu estava com a cabeça.
No outro dia, eu me acordei era quase 14h, estava podre, meio de ressaca ainda, com uma tremenda dor de cabeça, custei pra lembrar algo da noite anterior, minha cabeça e todo o meu corpo doiam, era como se um caminhão tivesse passado por cima de mim.
- E como foi a noitada ontem? - Me perguntou Thomas enquanto caminhávamos pela rua.
Thomas era um dos meus melhores amigos, acompanhado de Bernardo e Omar. Eu conhecia eles desde o começo do ano, mas já éramos inseparáveis, sentia como se eu os conhecesse há anos. Dos três, apenas Thomas que eu conhecia há mais tempo, pois éramos vizinhos há cinco anos, e éramos amigos desde então.
- Cara, que noite foi aquela? Que coisa de louco. Eu mal me lembro do que houve.- Falei.
- Mas pegou alguma mina? - Me perguntou Omar com um sorriso malicioso.
- Sim, uma morena muito linda. - Falei, ficando paralisado logo em seguida.
Pude ouvir Bernardo me perguntar o que havia acontecido para eu ficar daquele jeito, mas não consegui respondê-lo, não conseguia nem me mexer, fiquei completamente imóvel.
- É ela. - Falei ao apontar para Marina, que estava um pouco distante com um grupo de amigas.
- Mas olha o cara, se deu bem. - Falou Thomas. - Ela é uma gata.
Nós quatro ficamos observando a garota e estávamos quase babando por ela. Eis, que a jovem nos olhou e caminhou até a nossa direção.
- Oi Juan - Ela falou ao dar um leve sorriso.
- Oi. - Respondi meio tímido.
- Legal a festa ontem, né? - Ela me questionou.
- É, bem legal. - Respondi com indiferença.
- Hã... Quer fazer algo mais tarde? - A garota me perguntou.
- Ah, mais tarde? Não sei, eu estarei meio ocupado. Quem sabe, outra hora. - Respondi.
- É, quem sabe... - Ela falou se pondo a se retirar.
- Cara, tá maluco? O que cê fez? - Me perguntou Omar incrédulo.
- Como você foi dispensar um avião desses? - Me questionou Thomas.
- Relaxem, eu sei o que estou fazendo. As mulheres são assim, elas gostam de achar que não estamos nem aí, mas depois elas ficam comendo na nossa mão. - Falei calmamente.
- Cara, os homens que são assim. - Falou Bernardo.
- Verdade. Puta que pariu. - Falei.
Mais tarde, eu tentei ligar para Marina, ou Nina, como ela era chamada, resolvi telefonar para a morena para me desculpar, mas ela não atendeu, acho que estava meio chateada, e com razão. Estava me sentindo um completo idiota, pensei que ela correria atrás de mim, mas não foi bem isso que aconteceu, e na moral, eu nem sabia o porquê de eu estar me importando tanto, afinal, eu nem era apaixonado por ela.
Na segunda-feira, eu resolvi falar com no colégio. Estudávamos na mesma escola, eu já a conhecia, porém nunca fomos grandes amigos, ou algo do tipo, apenas a via de passagem pelo colégio.
- Oi. - Falei.
- Oi. - Respondeu num tom de voz seco.
- Hã... Eu queria te pedir desculpa por ontem. Eu fui um idiota, eu sei. Será que você poderia perdoar esse tonto aqui?
Ela sorriu timidamente, de cabeça baixa, e depois se pôs a olhar para mim.
- Acho que pode ser. - Falou.
Eu sorri e ela sorriu novamente.
O sinal da escola tocou. Hora da aula começar (infelizmente). Fui para minha sala e Nina para a dela. Eu estava no primeiro ano do ensino médio, e ela no segundo, era um ano mais velha que eu, mas a morena não se importava com isso, e nem eu.
- Oi. - Falou Aisha ao entrar na sala e se pondo a sentar ao meu lado.
Aisha era minha colega e amiga. Ela era muçulmana e sempre usava um hijab (vestimenta islâmica) preto e parecia meio gótica, o que era um pouco estranho, pois eu nunca havia visto uma muçulmana antes e muito menos gótica, mas independente de qualquer coisa, ela era super legal.
- Oi. - Falei.
- Que aula temos agora? - Ela me perguntou.
- História, eu acho. - Respondi.
Não sei como funciona nas escolas de vocês, mas na minha, quando o sinal tocava, os alunos tinham que ir correndo, ou melhor, voando para a sala, já os professores, chegavam na base de uns 10, 15 minutos depois, nunca entendi o porquê disso.
- Juan, na quarta às 19h, as garotas e eu vamos dar um curso de moda e maquiagem.- Falou Aisha, se referindo as suas melhores amigas, Pietra, Gaby, Ruby e Giulia.- Você vai, né?
- Quê? O que faz você pensar que eu iria numa reunião boba de moda e maquiagem? - Lhe questionei.
- Por favor, Isak. A gente precisa conquistar uma marca de 100 pessoas no curso para podermos ganhar um concurso. Nos ajuda, vai!
Eu, nessas coisas de garotas, Deus me livre. Detestava coisa de menininha, mas ver Aisha ali implorando para eu ajudar ela, me deu meio que um nó no peito. A garota era minha amiga e estava contando comigo, não podia decepcionar ela, sem contar que Aisha sempre fez o estilo mais durão e ver ela ali como uma garotinha, me pedindo ajuda, era porque, de fato, ela estava bem desesperada mesmo, pois ela realmente não era dessas coisas. Suspirei fundo, pensei duas vezes, e então eu respondi:
- Ok, eu vou.
- Sabia que podia contar com você. - Falou Aisha.
O professor Rodrigo, de História chegou em seguida. Era um professor alto, magro, cabelo castanho escuro, usava óculos e estava sempre sério. Acho que não tinha ninguém que gostasse dele, e acho que ele também não gostava de ninguém, bom, de mim ele parecia gostar. O professor Rodrigo, não chamava quase a minha atenção, diferente dos meus colegas, e eu sempre tirava nota boa na matéria dele, o que causava uma certa inveja em meus colegas, mas mesmo História não sendo minha matéria preferida, eu buscava sempre tirar notas razoáveis.
Segunda-feira, 10h.
Recreio. Eu, Thomas, Bernardo e Omar estávamos na lanchonete da escola. Conversávamos e ríamos. Eis, que eu avisto um garoto em outra mesa. Um louro, de olhos azuis., não sei o que, mas algo me chama a atenção nele, aparentava ter uns 18 anos, parecia ser mais velho que eu, ou talvez não. Fique olhando-o e não conseguia mais tirar meu olhar daquele rapaz.
- Juan? - Bernardo me chama.
- Quê? - Pergunto.
- O que você acha daquela loura alí? - Ele pergunta apontando para uma garota, que estava em nossa frente.
- Gostosa. - Respondo sem tirar meus olhos do tal garoto.
- Será que eu chego nela? - Pergunta Bernardo.
- Com essa sua cara feia, ela vai sair correndo, achando que é o capeta. - Omar fala entre risos.
Eu apenas ri, mas já não sabia do que eles estavam falando. Estava olhando atentamente para o garoto. Ele me olhou, e rapidamente eu desviei o olhar, voltando a prestar atenção em meus amigos, ou pelo menos, fingi que estava prestando atenção neles.
Bernardo se levantou, ele foi até a garota, e nós dois ficamos observando a cena dos nossos lugares. Ele falou algo para ela, mas não conseguimos escutar o que era, a garota se virou e deu um tapa na cara dele. Nós apenas rimos, porém tentamos disfarçar quando ele voltou para nossa mesa.
- Se deu mal. - Falou Thomas sem conseguir esconder a risada.
- Ah, tapa de amor não dói. - Brinca Bernardo voltando a se sentar em seu lugar.
Voltei a olhar para onde estava o garoto, mas agora ele já não estava mais. Olhei para os lados, procurando por ele, mas o louro havia sumido.
''Deve ter ido embora.'' - Pensei.
O sinal da escola tocou, e voltamos rapidamente para nossas turmas. Thomas e eu éramos da mesma turma, 101A, já Bernardo e Omar eram da 101B. Thomas e eu fomos para nossa sala, mesmo contra nossas vontades. A professora, por milagre já havia entrado, ou foi a gente que demorou mesmo.
- Onde estavam? - Pergunta a professora de Sociologia.
- Fui ao banheiro, estava apertado, precisava tirar a água do joelho. - Falei.
Percebo meus colegas tentarem esconder o riso, inclusive Jonas.
- Poupe me dos seus comentários, seu Valtersen. - Falou a professora.
- Perdão. - Digo.
Nos sentamos em nossos lugares. Olhei para Aisha, ela estava séria como de costume. Parecia estar sempre de mau humor, pois nunca sorria.
Segunda feira, 22h00.
Estava em casa. Resolvi ligar o computador. Não tinha ninguém interessante on lin, porém, em seguiva vi um novo pedido de amizade, era de Nina. Acabei aceitando.
''Oi'', ela me manda no bate papo.
''Oi'', escrevo.
''Quer dar uma volta?'', ela me pergunta.
Não estava a fim de sair de casa. Era uma segunda - feira, estava cansado, mas resolvi aceitar.
''Ok'', respondo.
Combinamos o lugar, tudo certinho. Ao chegar ela já está lá esperando por mim.
- Oi. - Ela fala ao me dar um selinho.
- Oi. - Respondo.
Caminhamos pelas ruas de Ipanema, zona sul do Rio. Ela começou a falar de tudo que se pode imaginar, parei de escutar, pois já estava cansado.
- O que você acha? - Ela pergunta.
Eu não faço ideia do que ela estava falando. Apenas concordei em um gesto com a cabeça, e seguimos caminhando e conversando. Paramos para tomar um sorvete. Ela me beijou, mas sei lá, eu não estava a fim, mas também não recusei.
Terça-feira, 7h00.
A aula ainda não havia começado. Os garotos e eu estávamos nos corredores da escola conversando. Eis, que surgem Aisha, Gaby, Ruby, Pietra e Giulia.
- Oi garotos. - Fala Pietra. - Vocês estão sabendo do curso de moda e maquiagem que daremos amanhã?
- A Aisha me convidou. - Falei.
- Legal. - Ela responde. - Você vai, né?
Estava sem saco para aguentar várias garotas falando sobre assuntos bobos de menininhas, seria tão entediante, que raios eu queria saber dessas coisas?
- Claro, conte comigo. - Falei com um sorriso forçado.
- Vocês estão convidados também. - Falou Pietra, se dirigindo para os meus amigos. - Espero ver vocês lá.
Elas se retiraram para a minha alegria. Porra, eu não conseguia crer que havia topado ir nessa reunião idiota.
- Sério que você vai? - Me perguntou Omar entre risos.
- Fui praticamente forçado. - Respondi.
Vi, no entanto, o garoto, cujo nome eu ainda não sabia, passar por mim. Fiquei lhe observando, mas ele não me viu, era como se eu não estivesse ali. Ele foi até dois garotos e conversou um pouco com eles, acho que deviam ser seus amigos, parecia feliz, estava rindo. Observei seu sorriso, tinha os lábios grossos, a boca carnuda... Porra, não conseguia entender por que raios eu estava olhando para sua boca, afinal, eu não era gay.
Mas quem será ele? Qual será seu nome? Afinal, o que será que ele tem que chamou minha atenção?
Continuei observando o garoto até o sinal da escola tocar me lembrando que estava na hora da aula começar. Thomas e eu nos dirigimos para nossas turmas, já tinha alguns colegas nossos na sala e nos juntamos à eles. Thomas e eu nos sentamos em nossos lugares, e logo a professora de filosofia entrou na sala, ela era uma senhora baixinha, aparentava ter uns 90 anos, tinha cabelo branco e pele bem enrugada, mas era um amor, as vezes ela até nos dava cola nas provas, e confesso que eu adorava essa parte. Ah, devo admitir que eu estava louco para que chegasse logo o recreio, ficava contando os minutos para esse momento. Nunca fui muito estudioso, na verdade, eu detestava estudar, minhas partes preferidas da escola eram o recreio, a saída e as férias, mas nem por isso eu me relaxa, por mais chatas que as aulas pudessem ser eu costumava prestar atenção, ou tentava, para assim não precisar estudar tanto para as provas, e m
Quarta feira, 22h00. Eu estava deitado de bruços em minha cama enquanto mexia em meu f******k pelo not book. Busquei pelo nome do Phelippe, e apareceu vários, de tudo que é tipo, e de tudo que é lugar. Depois de tanto procurar, finalmente havia encontrado o perfil dele, pensei em m****r solicitação de amizade, mas fiquei em dúvida se devia ou não fazer isso, afinal, ele podia estranhar um garoto que ele falou apenas uma vez, m****r convite pra ele no face, resolvi não m****r. De repente, escutei os gritos de minha mãe. ''Ai, não acredito, aquele desgraçado chegou.'' - Pensei. Sai correndo e fui até a sala onde mamãe e o homem que se dizia meu pai estavam. Aquele ser abominável estava batendo em minha mãe. O empurrei fazendo o cair, ele cai no chão, porém infelizmente não se machucou, juro que se ele tivesse batido a cabeça na mesinha de centro e morrido, eu não ficaria com um pingo de remorso. Ele me olhou, e eu pude ver o ódio em seus olhos, ele partiu
Estava sentado no sofá da casa de Pietra. Estava sozinho, pois havia perdido os meus amigos de vista. Observei Phelippe com aquela garota, os dois estavam felizes e se beijavam. Tentei olhar para os dois lados, mas voltei a olhar para Phelippe e a garota. O rapaz me olhou, os dois se levantaram e foram em minha direção.''Fudeu.'' - Pensei.- Oi. - Fala Phelippe.- Oi.- Juan, essa é Lizy, minha namorada. Lizy, esse é Juan, um amigo. - Disse Phelippe.- Prazer. - Diz a loura com um falso sorriso.- Prazer. - Falei.- Amor, tô com sede. - Diz Lizy para Phelippe.- Vou buscar algo pra gente beber. - Falou o garoto. - Juan, você quer algo?- Não, obrigado. - Respondi.Phelippe se retirou e a tal Lizy se sentou ao meu lado.- A quanto tempo vocês se conhecem? - Ela me perguntou.- Pouco tempo. - Respondi.- Imagi
- Licença. Vou ao banheiro. - Digo me pondo a me retirar.Passo por Phelippe, ele não diz nada, mas sinto ele indo atrás de mim. Entrei nos corredores da escola, e de repente...- Juan. - Ele me chamou.Me virei para ver o que ele queria comigo.- Como você está se sentindo? - Perguntou.- Ainda estou muito abalado com tudo isso. - Respondi. - E pensar que eu não fiz nada para salvá – la. Ah, se eu tivesse feito algo, talvez agora ela estivesse viva. É tudo culpa minha.- Sabe, quando eu tinha 12 anos, eu perdi um irmão mais novo, de 6 anos. Estávamos na piscina de casa brincando. Eis, que ele começou a se afogar, pensei que era brincadeira, as vezes brincávamos assim. Pedi pra ele parar com isso, mas ele não parou, continuou e continuou com aquilo, então eu vi que infelizmente ele não estava brincando. Mesmo com pouca idade eu
- E onde eu vou dormir? - Perguntei me pondo a quebrar o silêncio que havia se formado entre nós.- Na minha cama. - Ele disse me pegando de surpresa.- Como? - Perguntei um pouco assustado com a fala do mais velho.- Sim, você vai ficar com a minha cama e eu com o sofá. - Ele faloupara meu alívio.- Não, de jeito algum. Você fica com a cama e eu com o sofá. - Falei.- Não, Juan. Eu faço questão, e minha casa, minhas regras, e se você não aceitar, eu vou ficar muito bravo com você.- Ok. - Sorri timidamente.Nos arrumamos para dormir, e Phelippe arrumou minha cama, me ofereci para arrumar, mas ele não deixou, confesso que estava achando ele um fofo.- Boa noite, Juan. - Ele me disse.- Boa noite. - Falei ao me deitar na macia cama do garoto.Phelippe saiu do seu quarto, se pondo a ir pra sala.''Queria
Quinta – feira, 11h20.Último período de aula, graças a Deus. Estávamos na aula de História, sério, eu detestava essa matéria, e também não gostava nada de história, química, física, matemática, religião, sociologia, etc. O professor havia passado um trabalho em trio, fiz com o Thomas e com a Aisha. A garota era muito inteligente, não que Thomas e eu ficássemos pra trás, claro. O trabalho era sobre Mesopotâmia, matéria muito chata, na verdade, achava História em si, chata. Nunca gostei de trabalhar sobre o passado e todo o povo que já morreu, Sócrates, Aristóteles, Platão, etc. Preferia estudar sobre o presente, que é bem mais legal, do que algo que aconteceu 300 milhões antes de Cristo, ah, como alguém conseguia gostar disso.Entregamos o trabalho uns
Sexta – feira, 20h00.Eu estava na frente da casa de Nina, esperando por ela. A garota morava em um bairro vizinho, em uma casa grande, de dois andares, parecia ser bem de vida, não que eu ligasse ou me importasse pra isso, pois eu não gostava das pessoas por sua classe social, mas sim pelo seu caráter. Enquanto eu aguardava ela, fiquei olhando tudo ao redor. Vi uma senhora passeando com uma cadelinha, um pai brincando com duas crianças. Observei também um casal gay bem jovem se beijando, fique olhando para os dois, eles nem pareciam que estavam com vergonha, como se não ligassem para a opinião dos outros, e talvez não ligassem mesmo, confesso que de alguma forma isso havia chamado a minha atenção, só não sabia o porquê.''Como eles não tem vergonha?'' - Pensei.Continuei observando eles, estavam felizes, sorrindo, e dava pra ver pelo olhar de ambos, que
Segunda – feira, 17h00.- Hã... Phelippe, eu vou me mudar. - Falei.- Quê? Se mudar? Por quê? Pra quê? Pra onde? - Me questionou Even parecendo incrédulo.- Pra casa da Ruby. - Respondi.- Você e a Ruby? Mas e a Nina? Ela está sabendo disso?- Calma Phelippe. É uma casa compartilhada, lá mora também o John, que eu conheci hoje e mais uma garota. - Falei de forma calma.- A Nina não vai gostar nada disso. - Diz Phelippe ao se sentar no sofá.Terça – feira, 10h00.- Se mudar? Que legal. - Diz Nina ao me abraçar.- Então está tudo bem? - Lhe perguntei.- Por que não estaria?- Pensei que você pudesse ficar chateada porque morarei com duas outras garotas. - Falei.- Juan, eu confio em você. Do que serviria um namoro sem confiança?Quarta – feira, 1