Sexta – feira, 23h17
Estávamos Phelippe, eu, Brenndon, Nádia, Noah e Louise no quarto onde Phelippe e eu dormiríamos. Louise também dormiria na casa de Brenndon, porém no quarto de Nádia, só não sei o porquê e também não quis perguntar o motivo dela não dormir no quarto do namorado. Ficamos conversando um pouco e devo admitir que eles eram muito legais. Ah, Noah era hétero, graças a Deus, pois assim eu não precisaria me preocupar, se bem que antes eu também era...
Louise e Brenndon faziam um belo casal, eram muito carinhosos um com o outro, e eram super fofos, as vezes até demais.
- E há quanto tempo vocês estão juntos? - Nos questionou Nádia.
- Alguns meses. - Falei.
- E vocês transam? - Ela nos perguntou toda empolgada.
- Nádia! - A reprendeu Louise boquiaberta.
Phelippe
Sábado, 21h00Assim que eu cheguei em casa notei que aquele homem ainda estava lá, mas que merda era essa? Como ele teve coragem? Por que havia voltado? Por que não podia me deixar em paz?- Até que enfim você chegou. - Ele disse assim que eu entrei em casa.- O que você faz aqui? - O questionei com indiferença.- Estava te esperando para a gente conversar. - Ele falou em tom manso.- Não tenho nada para conversar com o senhor. - Falei ao fechar a porta.Nisso ele começou a chorar, nunca havia visto ele daquele jeito. E por mais ódio que eu tivesse dele, confesso que me deu um pouco de pena de vê-lo chorar daquela maneira. Eu nunca fui uma pessoa ruim, tinha coração e apesar de tudo, ele ainda era meu pai. Mas quando eu lembrava do dia que ele matou a minha mãe, eu ficava com muito ódio, só que agora ele estava... chorando? Eu devia f
Nádia e eu ainda estávamos nos beijando. Acho que havia ficado tão surpreso com o ocorrido, que nem tentei empurrar ou me afastar dela, talvez fosse efeito da bebida. Eis, que eu me dei conta no que está havendo e me afastei dela.- Nádia, eu tenho namorado. - Falei ainda meio zonzo.- Grande coisa. - Ela disse ao dar de ombros e parecendo bastante bêbada. - E eu... Bom, eu tinha.Ela me pediu para eu esquecer Phelippe por um momento e eu aleguei o quanto eu o amava. Nádia começou a beijar meu pescoço, e eis, que eu vi Phelippe em minha frente, estava sorrindo pra mim, aqueles olhos azuis estavam diante de mim.- Phelippe. - Falei com um enorme sorriso, de orelha a orelha.E então ele me beijou.Terça – feira, 08h55Me acordei e me vi nu, sim, eu estava completamente e totalmente nu. Minha cabeça doia muito. Olhei para o lado esquerdo da cama, mas
- Juan, pelo amor de Deus, já estou ficando aflito, fala logo o que houve, por favor. - Pediu o meu futuro ex namorado.Abaixei a cabeça de tanta vergonha e fiquei em silêncio por alguns milésimos de segundos, senti uma lágrima rolar pelo meu rosto, levantei a cabeça vagarosamente, notei ele me olhando bastante surpreso e então falei:- Eu te trai.- Você fez o quê? - Ele me questionou indignado com o que eu havia lhe dito, e então se levantou da cama. - Não repita, por favor. Como você pôde? Como teve coragem? Por quê? Eu te amei, fui sincero, te quis, e você sabe disso, eu não merecia isso, eu não merecia essa traição. E quer saber? Some, some da minha vida, vê se me esquece, desaparece, fingi que eu morri, do mesmo jeito que você fez quando me traiu e nem lembrou de mim.- Calma amor, eu posso te explicar. - Falei j&
Quinta – feira, 10h29Nádia e eu estávamos em seu quarto, estávamos sentados na cama dela, um de frente para o outro. Ela ficou cabisbaixa e em silêncio, o que me causou uma certa aflição. Fiquei aguardando ela dizer algo. Notei uma lágrima escorrer pelos seus olhos, o que me deixou bem mais apreensivo.- Juan, eu... Eu... Eu tô grávida. - Ela disse para meu desespero.Eu gelei totalmente, paralisei por completo, não conseguia dizer nada por alguns milésimos de segundos, até que eu lhe perguntei:- Grávida? Como assim? Quer dizer, eu sei como, mas de mim?- Não, do Luan Santana. - Ironizou.- Mas eu nem sabia que você conhecia ele. - Falei.- Não seja idiota Juan, é claro que o filho é seu, você foi meu primeiro e único.- Mas... Mas... Mas eu não posso ser pai. Não agora, n
Sonhei com minha mãe, no sonho estávamos juntos, ela com um lindo vestido branco e eu de terno branco, estávamos em um lugar lindo, não sei onde era. Ela apenas me dizia que tudo ficaria bem e que a partir daquele dia estaríamos juntos para sempre, não entendo o que ela quis dizer com aquilo, mas fiquei feliz.Olhei para os lados e avistei um monte de crianças felizes e brincando em um lindo gramado, todo colorido por lindas flores, algumas pessoas me olhavam e sorriam para mim, não as conhecia, mas elas pareciam me conhecer, acabei avistando uma mulher, que me chamou pelo nome, me parecia familiar, até que eu noto que era a tia Nina, ela estava diferente, mais bonita e com um lindo sorriso. Ela se aproximou de mim, me abraçou e disse:- Que bom te encontrar aqui!- Você não está mais brava comigo? - Perguntei.- Não, Juan. Você é um ótimo
Copacabana, 15 de março, um sábado. Típica noite carioca. Eu estava voltando de uma festa muito badalada na zona sul do Rio. A festa havia sido ótima. Muitas garotas lindas, muita bebidas e risadas. Eu havida ido sozinho, pois meus amigos não puderam ir comigo, mas a noite estava linda para ficar em casa. Cheguei sem conhecer ninguém e saí de lá sabendo a vida de umas 20 pessoas, no mínimo, e eles a minha. Eu havia ficado com uma garota lá, a Emma, ela era linda e muito sexy, mas parecia ser o tipo ''garota grudenta'' e eu odiava isso, mas acabamos trocando as redes sociais, depois fui perceber que eu havia feito essa enorme burrada, não sei onde eu estava com a cabeça.No outro dia, eu me acordei era quase 14h, estava podre, meio de ressaca ainda, com uma tremenda dor de cabeça, custei pra lembrar algo da noite anterior, minha cabeça e todo o meu corpo doiam, era como se um cami
Continuei observando o garoto até o sinal da escola tocar me lembrando que estava na hora da aula começar. Thomas e eu nos dirigimos para nossas turmas, já tinha alguns colegas nossos na sala e nos juntamos à eles. Thomas e eu nos sentamos em nossos lugares, e logo a professora de filosofia entrou na sala, ela era uma senhora baixinha, aparentava ter uns 90 anos, tinha cabelo branco e pele bem enrugada, mas era um amor, as vezes ela até nos dava cola nas provas, e confesso que eu adorava essa parte. Ah, devo admitir que eu estava louco para que chegasse logo o recreio, ficava contando os minutos para esse momento. Nunca fui muito estudioso, na verdade, eu detestava estudar, minhas partes preferidas da escola eram o recreio, a saída e as férias, mas nem por isso eu me relaxa, por mais chatas que as aulas pudessem ser eu costumava prestar atenção, ou tentava, para assim não precisar estudar tanto para as provas, e m
Quarta feira, 22h00. Eu estava deitado de bruços em minha cama enquanto mexia em meu f******k pelo not book. Busquei pelo nome do Phelippe, e apareceu vários, de tudo que é tipo, e de tudo que é lugar. Depois de tanto procurar, finalmente havia encontrado o perfil dele, pensei em m****r solicitação de amizade, mas fiquei em dúvida se devia ou não fazer isso, afinal, ele podia estranhar um garoto que ele falou apenas uma vez, m****r convite pra ele no face, resolvi não m****r. De repente, escutei os gritos de minha mãe. ''Ai, não acredito, aquele desgraçado chegou.'' - Pensei. Sai correndo e fui até a sala onde mamãe e o homem que se dizia meu pai estavam. Aquele ser abominável estava batendo em minha mãe. O empurrei fazendo o cair, ele cai no chão, porém infelizmente não se machucou, juro que se ele tivesse batido a cabeça na mesinha de centro e morrido, eu não ficaria com um pingo de remorso. Ele me olhou, e eu pude ver o ódio em seus olhos, ele partiu