Quinta – feira, 10h29
Nádia e eu estávamos em seu quarto, estávamos sentados na cama dela, um de frente para o outro. Ela ficou cabisbaixa e em silêncio, o que me causou uma certa aflição. Fiquei aguardando ela dizer algo. Notei uma lágrima escorrer pelos seus olhos, o que me deixou bem mais apreensivo.
- Juan, eu... Eu... Eu tô grávida. - Ela disse para meu desespero.
Eu gelei totalmente, paralisei por completo, não conseguia dizer nada por alguns milésimos de segundos, até que eu lhe perguntei:
- Grávida? Como assim? Quer dizer, eu sei como, mas de mim?
- Não, do Luan Santana. - Ironizou.
- Mas eu nem sabia que você conhecia ele. - Falei.
- Não seja idiota Juan, é claro que o filho é seu, você foi meu primeiro e único.
- Mas... Mas... Mas eu não posso ser pai. Não agora, n
Sonhei com minha mãe, no sonho estávamos juntos, ela com um lindo vestido branco e eu de terno branco, estávamos em um lugar lindo, não sei onde era. Ela apenas me dizia que tudo ficaria bem e que a partir daquele dia estaríamos juntos para sempre, não entendo o que ela quis dizer com aquilo, mas fiquei feliz.Olhei para os lados e avistei um monte de crianças felizes e brincando em um lindo gramado, todo colorido por lindas flores, algumas pessoas me olhavam e sorriam para mim, não as conhecia, mas elas pareciam me conhecer, acabei avistando uma mulher, que me chamou pelo nome, me parecia familiar, até que eu noto que era a tia Nina, ela estava diferente, mais bonita e com um lindo sorriso. Ela se aproximou de mim, me abraçou e disse:- Que bom te encontrar aqui!- Você não está mais brava comigo? - Perguntei.- Não, Juan. Você é um ótimo
Copacabana, 15 de março, um sábado. Típica noite carioca. Eu estava voltando de uma festa muito badalada na zona sul do Rio. A festa havia sido ótima. Muitas garotas lindas, muita bebidas e risadas. Eu havida ido sozinho, pois meus amigos não puderam ir comigo, mas a noite estava linda para ficar em casa. Cheguei sem conhecer ninguém e saí de lá sabendo a vida de umas 20 pessoas, no mínimo, e eles a minha. Eu havia ficado com uma garota lá, a Emma, ela era linda e muito sexy, mas parecia ser o tipo ''garota grudenta'' e eu odiava isso, mas acabamos trocando as redes sociais, depois fui perceber que eu havia feito essa enorme burrada, não sei onde eu estava com a cabeça.No outro dia, eu me acordei era quase 14h, estava podre, meio de ressaca ainda, com uma tremenda dor de cabeça, custei pra lembrar algo da noite anterior, minha cabeça e todo o meu corpo doiam, era como se um cami
Continuei observando o garoto até o sinal da escola tocar me lembrando que estava na hora da aula começar. Thomas e eu nos dirigimos para nossas turmas, já tinha alguns colegas nossos na sala e nos juntamos à eles. Thomas e eu nos sentamos em nossos lugares, e logo a professora de filosofia entrou na sala, ela era uma senhora baixinha, aparentava ter uns 90 anos, tinha cabelo branco e pele bem enrugada, mas era um amor, as vezes ela até nos dava cola nas provas, e confesso que eu adorava essa parte. Ah, devo admitir que eu estava louco para que chegasse logo o recreio, ficava contando os minutos para esse momento. Nunca fui muito estudioso, na verdade, eu detestava estudar, minhas partes preferidas da escola eram o recreio, a saída e as férias, mas nem por isso eu me relaxa, por mais chatas que as aulas pudessem ser eu costumava prestar atenção, ou tentava, para assim não precisar estudar tanto para as provas, e m
Quarta feira, 22h00. Eu estava deitado de bruços em minha cama enquanto mexia em meu f******k pelo not book. Busquei pelo nome do Phelippe, e apareceu vários, de tudo que é tipo, e de tudo que é lugar. Depois de tanto procurar, finalmente havia encontrado o perfil dele, pensei em m****r solicitação de amizade, mas fiquei em dúvida se devia ou não fazer isso, afinal, ele podia estranhar um garoto que ele falou apenas uma vez, m****r convite pra ele no face, resolvi não m****r. De repente, escutei os gritos de minha mãe. ''Ai, não acredito, aquele desgraçado chegou.'' - Pensei. Sai correndo e fui até a sala onde mamãe e o homem que se dizia meu pai estavam. Aquele ser abominável estava batendo em minha mãe. O empurrei fazendo o cair, ele cai no chão, porém infelizmente não se machucou, juro que se ele tivesse batido a cabeça na mesinha de centro e morrido, eu não ficaria com um pingo de remorso. Ele me olhou, e eu pude ver o ódio em seus olhos, ele partiu
Estava sentado no sofá da casa de Pietra. Estava sozinho, pois havia perdido os meus amigos de vista. Observei Phelippe com aquela garota, os dois estavam felizes e se beijavam. Tentei olhar para os dois lados, mas voltei a olhar para Phelippe e a garota. O rapaz me olhou, os dois se levantaram e foram em minha direção.''Fudeu.'' - Pensei.- Oi. - Fala Phelippe.- Oi.- Juan, essa é Lizy, minha namorada. Lizy, esse é Juan, um amigo. - Disse Phelippe.- Prazer. - Diz a loura com um falso sorriso.- Prazer. - Falei.- Amor, tô com sede. - Diz Lizy para Phelippe.- Vou buscar algo pra gente beber. - Falou o garoto. - Juan, você quer algo?- Não, obrigado. - Respondi.Phelippe se retirou e a tal Lizy se sentou ao meu lado.- A quanto tempo vocês se conhecem? - Ela me perguntou.- Pouco tempo. - Respondi.- Imagi
- Licença. Vou ao banheiro. - Digo me pondo a me retirar.Passo por Phelippe, ele não diz nada, mas sinto ele indo atrás de mim. Entrei nos corredores da escola, e de repente...- Juan. - Ele me chamou.Me virei para ver o que ele queria comigo.- Como você está se sentindo? - Perguntou.- Ainda estou muito abalado com tudo isso. - Respondi. - E pensar que eu não fiz nada para salvá – la. Ah, se eu tivesse feito algo, talvez agora ela estivesse viva. É tudo culpa minha.- Sabe, quando eu tinha 12 anos, eu perdi um irmão mais novo, de 6 anos. Estávamos na piscina de casa brincando. Eis, que ele começou a se afogar, pensei que era brincadeira, as vezes brincávamos assim. Pedi pra ele parar com isso, mas ele não parou, continuou e continuou com aquilo, então eu vi que infelizmente ele não estava brincando. Mesmo com pouca idade eu
- E onde eu vou dormir? - Perguntei me pondo a quebrar o silêncio que havia se formado entre nós.- Na minha cama. - Ele disse me pegando de surpresa.- Como? - Perguntei um pouco assustado com a fala do mais velho.- Sim, você vai ficar com a minha cama e eu com o sofá. - Ele faloupara meu alívio.- Não, de jeito algum. Você fica com a cama e eu com o sofá. - Falei.- Não, Juan. Eu faço questão, e minha casa, minhas regras, e se você não aceitar, eu vou ficar muito bravo com você.- Ok. - Sorri timidamente.Nos arrumamos para dormir, e Phelippe arrumou minha cama, me ofereci para arrumar, mas ele não deixou, confesso que estava achando ele um fofo.- Boa noite, Juan. - Ele me disse.- Boa noite. - Falei ao me deitar na macia cama do garoto.Phelippe saiu do seu quarto, se pondo a ir pra sala.''Queria
Quinta – feira, 11h20.Último período de aula, graças a Deus. Estávamos na aula de História, sério, eu detestava essa matéria, e também não gostava nada de história, química, física, matemática, religião, sociologia, etc. O professor havia passado um trabalho em trio, fiz com o Thomas e com a Aisha. A garota era muito inteligente, não que Thomas e eu ficássemos pra trás, claro. O trabalho era sobre Mesopotâmia, matéria muito chata, na verdade, achava História em si, chata. Nunca gostei de trabalhar sobre o passado e todo o povo que já morreu, Sócrates, Aristóteles, Platão, etc. Preferia estudar sobre o presente, que é bem mais legal, do que algo que aconteceu 300 milhões antes de Cristo, ah, como alguém conseguia gostar disso.Entregamos o trabalho uns