Uma sensação deliciosa entre as minhas pernas. Era um sonho? A realidade aos poucos fez-se clara e eu fiquei ciente de onde eu estava. Não havia mais máscara em meu rosto e eu podia ver bem, apesar da penumbra do quarto, a cabeça de Tony entre as minhas pernas – Isso é tão bom – Falei sem pensar e ele riu sem tirar seu rosto de lá. Minhas mãos estavam livres, então eu agarrei os seus cabelos. Plantei os calcanhares em seu colchão e empurrei, esfregando minha boceta ainda mais contra a sua língua. Estava bom demais e eu estava quase lá quando ele parou. Frustração veio forte, mas eu a empurrei para longe quando o rosto dele ficou em frente ao meu e seu pau entrou lentamente em mim. – Sinto muito por acordá-la, mas eu não consegui mais vê-la tão bela em seu sono e fazer nada sobre isso. Preciso de você... Seja minha – Pediu. Seus olhos estavam em um tom acinzentado, tão intenso. Seus movimentos dentro de mim tão certos... eu quase disse sim. Mas eu não podia. Não ainda. Eu assisti Tony
Tony Quando deixei a sala de reunião minha cabeça latejava e eu havia demitido a minha diretora de marketing. Remorso era algo que eu não sentia naquele momento. Fome? Sim. Dor de cabeça? Sim. Tensão? Sim. Mas remorso não.Atravessei o corredor até a minha sala, ignorando os cochichos enquanto eu passava por algumas salas e, ignorando na mesma medida, os olhares apavorados dos empregados que tinham a infelicidade de passar por mim. Para o bem deles, ao longo do tempo, adquiram a habilidade de identificar o meu humor e manter distância em momentos como esse.Jeanine, minha secretária, continuou sentada quando passei por sua mesa. Ela, mais do que qualquer outra pessoa tinha a habilidade necessária para lidar comigo. Ela era capaz de me dar uma péssima notícia em meu pior momento e ainda receber toda a minha carga de merda com uma cara de paisagem. Na sequência, ela apenas me daria a próxima notícia ou me atualizaria sobre a minha agenda como se nada tivesse acontecido. É claro que não
Penny- Certo. Isso é apenas meio louco. Não me leve a mal, eu respeito a sua opinião, mas não entendo como alguém consegue sentir prazer em ser espancada.- Não se trata de ser espancada. É tudo uma questão de conhecer os seus limites e se permitir. – Isabel disse seriamente. Não era a primeira vez que esse assunto vinha à tona. Ela estava explorando esse estilo de vida recentemente. Sim, antes disso ela era como eu. Pasmem! – Eu sei exatamente tudo o que você está pensando. Eu já estive aí cheia de preconceitos e ignorância. Mas quer saber? Eu me encontrei. Eu descobri um mundo de possibilidades de sentir prazer e estou satisfeita comigo mesma.Eu tomei um longo gole da minha cerveja e recoloquei a garrafa long neck sobre a mesa – E se você e Bruno terminarem?- Eu não estou fazendo isso por Bruno. Não mesmo. Eu estou fazendo isso por mim. Eu nunca me senti plenamente realizada sexualmente e, quando eu conheci Bruno nós começamos devagar. Ele se segurou comigo por que ele não queria
TonyEu poderia dizer o quanto o Gaming Club estava lotado apenas pela quantidade de carros que havia no estacionamento. Avancei até a garagem privada e acionei o controle. A porta se ergueu e estacionei o meu Audi entre as vagas de Luca e Amadeo. Nós compartilhávamos o gosto pela dominação e, após alguns anos nos encontrando em outros clubes e festas privadas, decidimos montar o nosso próprio clube. Saí do carro e me apressei para a entrada, pois deveria entrar em cena em cerca de meia hora. Eu sabia que Beatrice estaria esperando. Ela foi sempre pontual todas as vezes que estivemos juntos, mas ela era uma boa submissa e não ousaria ligar para me apressar. Nós também não éramos exclusivos, embora eu poderia dizer que ela era com quem eu mais jogava nos últimos meses. Às vezes nós incluíamos uma ou outra parceira ou parceiro, mas na maioria das vezes éramos nós dois. Diante da porta, coloquei o dedo polegar sobre o leitor biométrico e a porta se abriu com um clique. Giulio, nosso ch
PenélopeEmbora eu tivesse checado duas vezes o endereço, ainda não podia acreditar que era ali. Quando eu imaginei um clube BDSM eu tinha pensado numa boate com luzes na entrada, talvez uma placa ou banner com uma mulher vestida em couro e um cara com um chicote na mão, mas havia portões de ferro elegantes, uma discreta e requintada placa escrito simplesmente “Gaming Club” e uma câmera de segurança que falou comigo quando abaixei o vidro do carro.- Boa noite. Identifique-se, por favor – disse a voz metálica.- Sou Penélope Ferrara.- Um momento... É a sua primeira vez aqui hoje, não é?- Sim.- Seja bem-vinda. Siga em frente e depois à esquerda. Você vai encontrar o estacionamento para visitantes. Em seguida vá para o primeiro prédio. Alguém vai recolher as suas impressões digitais e dar-lhe algumas instruções. Uau! Sim. Eu estava mesmo impressionada com todo o esquema de segurança do lugar. O que me fazia questionar se eles eram muito sérios e preocupados com a segurança dos seus
- Então?- Oh! Pelo amor de Deus, eu já falei tudo que eu tinha pra falar nos últimos cinco dias. – ela continuou me olhando e eu falei – Eu meio que entendi seu ponto, certo? Quando eu estava lá não parecia mais tão absurdo assim o que vocês fazem. Deu pra ver que as pessoas realmente podem sentir prazer com... tudo aquilo que acontece lá...- Eu não estou me referindo a isso. Como você mesma explicou, isso é o que você me diz nos últimos dias, o que eu quero saber é o que aconteceu que você não está me contando. Você teve uma experiência com alguém?- Não.- Você me diria se tivesse?- Claro.- Ok. Então eu vou parar de te encher o saco sobre isso. Só quero que saiba que se você quiser falar sobre qualquer coisa eu estou aqui, ok?- Certo. Terei isso em mente. Obrigada. Agora eu preciso ir. Tenho uma reunião com Ugo Lopes, na Mazza Telecom.- Mazza Telecom? Tá falando sério?- Eu também não estou acreditando e também não quero que crie expectativas, mas eu recebi um convite para uma
Eu estava silenciosamente rezando para que ele não me reconhecesse e se essa graça fosse atendida, que Amadeo não desse com a língua nos dentes. Enquanto eu estava em cólicas por todo o inferno interno que eu estava vivendo, ele apenas sentou-se em seu lugar e mexeu no seu smartphone enquanto Amadeo foi a cada um de nós apertar a mão e ser gentil – Srta. Ferrara – Disse ao se aproximar. – que bom revê-la.- Sr. Rizzardo, eu sinto... – ele me parou balançando discretamente a cabeça de um lado para o outro ao mesmo tempo em que sussurrou um “relaxe”. Eu, no auge do meu desespero, agarrei-me nisso para me acalmar. Ele não diria nada e o senhor “foda intergaláxica” não iria se lembrar de mim. Embora, francamente, o que fez com que eu cogitasse a possibilidade dele se lembrar? Eu estava em uma sala escura com dezenas de pessoas e não era como se o pau dele estivesse sendo inserido em mim. Eu honestamente já achava difícil que ele se lembrasse da mulher deslumbrante que ele estava fodendo,
Penny- Como você pode não me falar que Antony Mazza era dono do Gaming Club.- Eu juro que eu não sabia. E sim, eu conhecia Amadeo, mas não tinha ideia de que ele trabalhava na Mazza Telecom. Além disso, eu te disse que estamos frequentando este clube a pouquíssimo tempo, eu não conheço todo mundo ainda. Na verdade, Bruno é o único que conhece as pessoas. Mas, honestamente, eu não vejo razão para você ficar preocupada. Amadeo é muito profissional...- Não é com ele que eu estou preocupada.- Então com quem é? Você chegou a encontrar Antony Mazza no clube? Ele se lembrou de você? Eu não acho que ele falaria alguma coisa para constrangê-la. Não é como as pessoas de lá agem.- Eu não acho que ele tenha me reconhecido e, sim, eu o encontrei lá, mas na ocasião não o reconheci. Ele fez uma apresentação no salão principal e eu assisti. Jesus! Você tem ideia do quanto isso é constrangedor? - Olha, se ele não te reconheceu não vejo por que você está preocupada.- Quer saber do que mais? Você