Só você e eu.

Só você e eu. PT

Romance
Emanuelle Oliveira  concluído
goodnovel16goodnovel
10
1 Classificação
45Capítulos
2.7Kleituras
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Adicionado
Resumo
Índice

Quem nunca teve, nem que seja, uma quedinha por um professor ou professora em alguma altura da vida? É isso que Milena argumenta até à si própria quando pensa em Clara Herrera, sua inacessível paixão platônica e professora de biologia. Já no último ano do ensino médio, é atraída por Roberta desde que a conheceu, no primeiro ano, mas nunca sequer se aproximaram ou passaram da rotineira relação professora-aluna. Porém, após vários acontecimentos, tudo parede ter tomado um rumo diferente e de forma natural, uma amizade e sentimentos foram nascendo e quando viram, já se encontravam tão presentes na vida uma da outra que, voltar atrás já não seria uma opção. Não mesmo. Obstáculos terão, mas junto a presença uma da outra, contam com a certeza de que tudo será superado. Milena Bianco e Clara Herrera, duas vidas e almas cruzadas no colégio, mas que desde sempre, estavam predestinadas a estarem juntas pelo resto de suas vidas.

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Linette
Bons personagens
2021-07-24 04:41:29
0
45 chapters
Capítulo I.
Milena Bianco. Seis e quinze. Despertador tocando feito um louco, o que quer dizer que, após mais de um mês de férias, cá estou eu de volta à rotina escolar e por mais que seja estranho admitir, estou com saudades do colégio. Procuro meu celular por entre a bagunça da cama, afim de desligar o tilintar irritante e antes mesmo de abrir os olhos, a claridade em excesso tira de meu conforto, fazendo com que pisque meus olhos por diversas vezes, até me acostumar.— Que cabeça em, Milena! — reclamo comigo mesma, ao me perceber que acabei esquecendo a janela aberta na noite passada.Em pouco mais de cinco minutos arrumo a bagunça do meu quarto, estendo a cama, guardo os cobertores e em seguida, me encaminho para meu banho. A água morna ajuda a me despertar por completo e após alguns minutos, termino de me arrumar, logo descendo para a cozinha onde encontro Estella Bianco, ou simplesmente, minha mãe, preparando o café da manhã.— Bom dia, mamãe. — deixo um
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Capítulo II.
Clara Herrera.Após o fim da noite de inauguração do C&K's bar, logo me despeço de Zelena e sigo para minha casa, já que está bem tarde e Henry deve estar em seu décimo sono e, provavelmente, meus pais também, então, decido passar direto e deixar para pegá-lo quando o dia amanhecer. Assim que termino de entrar em casa, antes mesmo de chegar ao meu quarto, começo a me despir, me livrando da roupa que estou, em seguida, indo até o guarda roupas procurar por algo mais leve e vou direto para a cama, não demorando muito à pegar no sono.O despertador toca no outro dia, um pouco antess das seis. Me estico de forma preguiçosa sobre a cama, enquanto meu olhar gira pelo quarto, que aliás, está bem bagunçado, e faço uma nota mental para tirar um dia e arrumar o caos que esse cômodo está. Após me levantar, sigo para o banheiro afim de tomar um banho para terminar de acordar, me arrumar e logo em seguida, iniciar mais um dia de trabalho.Pouco mais de meia h
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Capítulo III.
Milena Bianco.Há dias raros dias em que eu me levanto antes mesmo de ouvir meu celular despertar, mas não por ter tido uma maravilhosa noite se sono, mas muito longe disso, como me ocorreu essa noite que mal preguei os olhos. A última vez que me lembro de ver as horas, já se passavam de quatro e meia da manhã e eu ainda rolava para lá e para cá na cama, enquanto uma sensação estranha invadia o meu corpo. De repente, encarar o teto do meu quarto, acabou se tornando um passatempo de horas e quando percebi, os primeiros raios de sol, já começavam à querer entrar pelas frestas da janela. Tudo o que eu queria era dormir, mas ao mesmo tempo, era tudo o que eu não conseguia fazer. Era só fechar meus olhos e a imagem da professora Herrera tomava toda minha mente sem nenhuma dificuldade. O choro compulsivo, os soluços, a fragilidade da mulher que sempre se mostra t&atil
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Capítulo IV.
Clara Herrera.    — Por que vocês não dão um pulinho lá no pub qualquer dia desses, mamãe? — Kelly pergunta, arrancando uma risada de nossa mãe.    — Ah, agradeço muito o convite, porém, não é exatamente o meu estilo de local preferido, minha filha. — Olívia responde, se sentando ao meu lado no sofá. — Aliás,  como estão as coisas por lá?    — Ótimas. — minha irmã sorri, orgulhosa. — Desde que abriu, todos os dias está ficando lotado.    — Fico feliz por vocês. — meu pai se senta também, e coloca Heitor em seu colo. — Aliás, eu e Heitor vamos dar um pulinho lá qualquer dia desses, não é garoto? — mesmo entretido com um carrinho, o menino sorri e concorda com o avô.    — Ah, lógico papai. — o encaro, estreitando os olhos. — Até porque, não sei quem de vocês dois dorme mais cedo, né? — brinco. — Aliás, vou dar o jantar de Heitor antes de ir. — me levanto. Hoje, a
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Capítulo V
Milena Bianco.    — Mi, você não tem algo para contar pra gente? — Henrique chama a minha atenção, me retirando de meus devaneios, enquanto permaneço perdida, olhando para o teto.     — O que? — pergunto, mas sabendo muito bem onde meu amigo quer chegar.     — O que será né, Milena? O que será? — Anna ironiza, deixando um leve, porém doído, tapa em minha testa.     — É lógico que nós estamos querendo saber o que a Clara queria com você hoje na hora da saída... você não contou nem pra mim que estava lá perto com você. — Alexia dá de ombros. — Ou você está pensando em não contar pra gente em, senhorita Milena Bianco?    — É lógico que eu vou contar, né? — me sento, passando a escorar minhas costas no sofá. — Só não disse nada por mensagem porque sabia que iríamos nos ver hoje. — dessa vez, quem dá de ombros sou eu.     — Então fala logo, criatura! — Valentina
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Capítulo VI.
Clara Herrera.Em algum momento, já teve a sensação de que, de uma hora para outra, sua vida deu uma volta de trezentos e sessenta graus, se virando completamente de ponta cabeça? E pior, já se sentiu como se não tivesse, sequer, o menor controle sobre os seus próprios pensamentos e sentimentos? Então, se sim, por favor, agora me conta aqui, como faz para isso passar? O que fazer para que essa sensação que já parece tão forte, não cresça tome proporções ainda maiores? São tantas, mas tantas perguntas, dúvidas que se passam na minha mente nesse momento, que tudo parece um caos, uma grande bagunça. E o pior, é que eu não sei nem dizer quando tudo se virou contra mim dessa maneira, não consigo separar e esclarecer em qual instante meus sentimentos se tornaram meus próprios inimigos, me deixando nessa grande confusão em que eu estou agora. Drama? Ok, pode até ser que seja um pouco. Exagero? Não nego que talvez até tenha um certo exagero sim. Mas me diga aqui, que
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Capítulo VII.
Milena Bianco.— Milena, sabe o que eu estava pensando? — Henrique pergunta, chamando minha atenção.— Olha, você pensa? — recebo um leve tapa na testa. — Ok, vindo de você, eu tenho até medo, mas pode falar. — digo, me ajeitando na cadeira. Sempre que podemos, nos juntamos e vamos almoçar no restaurante da avó da Alexia e hoje, assim que saímos do colégio, viemos para a casa da nossa amiga. Como tivemos apenas os três primeiros horários, chegamos e ficamos fazendo hora, e porque não um pouquinho de bagunça, no quarto de Alexia. — Assim, você já percebeu o quanto o olhar de Clara parece meio diferente para você? Tipo, sei lá, faz uns dias que ela fica te olhando, te lançando uns sorrisinhos do nada...— Não sei, quer dizer, eu percebi sim, um pouco... mas sei lá, pode ser que seja paranoia minha. A Clara nunca iria me olhar do jeito que eu quero. — deito a cabeça no colo de Alexia. — O máximo que eu posso chegar a ser para ela, é uma aluna mais pró
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Capítulo VIII.
Clara Herrera.  Agora sim eu tenho absoluta certeza que estou completamente ferrada. Não, não estava em meus planos ficar com Milena Bianco bem na festa de aniversário do Heitor. De verdade, a única coisa que eu tinha em mente, era conversar e me aproximar um pouco dela, mas as coisas acabaram fugindo do meu controle. Não deu outra, quando eu vi aquela criatura loira, sozinha naquele jardim, dentro daquele vestido lindo, parecendo uma miragem. Ah, eu não me aguentei. Beijei e apesar de saber que pode ser errado, por ela ser minha aluna, não me arrependo. Não me arrependo, mas agora estou ainda mais confusa que nunca.Suspirando profundamente, olho para o lado e vejo Heitor em sono profundo, abraçado à um de meus travesseiros. Passo a mão levemente pelo seu rosto, num carinho, retirando algumas mechas de cabelo que cai sobre seus olhos. É inegável que o pequeno amou a festa, aproveitou cada segundo dela e, para mim, como mãe, não houve nada que pudesse me deixar m
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Capítulo IX.
Milena Bianco. Sabe quando você tem a sensação de estar vivendo um verdadeiro sonho? Pois então, é exatamente isso que eu tenho sentido nesses últimos tempos, desde que Clara e eu começamos a nos aproximar dessa maneira. E caramba! Não poderia estar sendo melhor e a felicidade que tem habitado em mim, parece inexplicável. Quando eu, Milena Bianco, iria imaginar que, aquele simples crush pela minha professora de biologia iria chegar em algum lugar? É fato que, por longo desses anos, eu ficava pensando, imaginando e cenas de nós duas em minha mente, mas que pessoa apaixonada nunca fez isso? Eu imaginava, mas não tinha esperanças, para mim, sempre foi algo extremamente longe da minha vivência e agora, olha só, cá estou eu, toda boba, ao me pegar presa nas lembranças dos beijos de
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Capítulo X.
Clara Herrera.Eu tenho pensado muito sobre como nossos dias são imprevisíveis. Acordamos todas as manhãs e nunca nos perguntamos se algo novo pode acontecer, se alguma coisa pode mudar, se vamos passar por alguma situação diferente do nosso cotidiano. Para mim, sempre foi  mais fácil me manter em uma rotina fixa, sem fazer muitas coisas diferentes do meu habitual, sem ao menos parar para pensar que, sair da minha zona de conforto, poderia se tornar um presente.Digo isso, porque eu mesma há muito tempo estive presa em uma rotina, todos os dias fazendo praticamente as mesmas coisas. Não digo isso reclamando, porque tenho tudo o que poderia pedir e querer. Trabalho no que gosto, tenho uma boa casa, um filho maravilhoso e uma família linda que sempre me apoiou em tudo. Mas não havia parado para refletir que, as coisas sempre podem mudar, e claro, sempre podem melhorar e muito.E um belo dia
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