Clara Mills
Depois de mais um dia de trabalho no colégio e em casa, a única coisa que meu corpo pede é um bom banho. E é isso que faço após ajudar Heitor com seu dever de casa, enquanto o garotinho fica entretido brincando na sala. Logo que meu corpo entra em contato com a água, me permito relaxar. Não demoro muito, pois não gosto de deixar Heitor sozinho por muito tempo, então logo que sinto o cansaço se dissipar um pouco, saio do banho.
O início da noite se passa comigo e Heitor sentados no sofá, fazendo a coisa preferida do pequeno, claro, assistindo desenho animado, até o mesmo começar a demonstrar sono.
— Vamos dormir, meu príncipe? — pergunto e ele se aninha mais em meu corpo. — Vamos que amanhã temos que acordar cedo, não é?
Depois de relutar um pouco, Heitor se levanta e seguimos juntos para seu quarto. Depois da tradicional história da noite, logo vejo que o pequeno dormiu e após deixar um beijo em sua testa, o deixo em sua cama, e vou rumo ao me
— Mamãe, aonde a gente vai? — Heitor pergunta pela décima vez desde que entramos no carro.— Adivinha! — digo, olhando a reação do pequeno pelo retrovisor.— Livraria do vovô! — diz empolgado, levantando os braços em comemoração.Assim que estaciono o carro, tiro Heitor da cadeirinha e logo que desce, o pequeno corre rumo a dentro da livraria. Ao passar pela porta, vejo o menino abraçado a Milena e logo em seguida, ao ser colocado no chão, corre rumo a sala do meu pai. Me aproximo da loira, que sorri, me dando um beijo na bochecha.— Quantos minutos falta pra sair?— Cinco minutinhos e eu sou toda sua. — dá uma piscadinha, me fazendo rir.Também entro na sala de meu pai e encontro os dois Heitor’s conversando animadamente. Me empolgo também conversando com meu pai, já que n&a
Milena Bianco.Um ano depois...Um ano se passou desde o dia em que Clara e eu trocamos alianças de compromisso. Sim, eu guardo na memória cada data que julgo ser especial para nós. E mesmo que sempre falemos que não precisamos de um objeto para evidenciar ou demonstrar o quanto nos amamos, desse dia em diante, é como se algo ainda mais forte tivesse se firmado dentro da gente. E ao longo desses 365 dias, eu não tive nenhuma certeza tão grande quanto a que eu amo Clara e quero viver minha vida ao seu lado e de Heitor .Ok, eu não sou uma pessoa muito reflexiva, não tenho muito o costume de ficar parando para pensar sobre coisas que já aconteceram, mas hoje, em certo momento do dia, me peguei pensando o quanto algumas coisas mudaram nesses doze meses.Começando a analisar lá de trás, no dia em que me meti naquela briga com Peter, ganhei um novo amigo. Rom
Seguimos rumo ao carro de Clara e logo estamos a caminho do parque, e aos poucos, Heitor vai retomando o modo falante de sempre. Depois de alguns minutos, chegamos ao nosso destino. Ajudo o garoto a descer do carro e Clara diz que nós podemos ir um pouco a frente, enquanto ela pega alguma coisa no carro, então, assim fazemos. Andamos até chegar em um banco, onde nós sentamos para esperar Clara .— Ok, agora vocês podem me falar que segredinho é esse? — pergunto assim que Clara se aproxima e fala algo no ouvido de Heitor .— Faça o favor de esperar, Bianco?— É, mamãe Milena, espera... eu tenho que pegar seu presente. — Heitor diz, estendendo as mãos pra Clara .— Certo... — a morena entrega uma pequena caixa e uma folha, que parece ser um desenho a Heitor que começa a pular animado. — Mi, você sabe que eu não sei muito bem externar meus sentimentos em palavras e no fim, sempre acabo me enrolando... mas, eu tenho tanta coisa
Milena Bianco.Seis e quinze. Despertador tocando feito um louco, o que quer dizer que, após mais de um mês de férias, cá estou eu de volta à rotina escolar e por mais que seja estranho admitir, estou com saudades do colégio. Procuro meu celular por entre a bagunça da cama, afim de desligar o tilintar irritante e antes mesmo de abrir os olhos, a claridade em excesso tira de meu conforto, fazendo com que pisque meus olhos por diversas vezes, até me acostumar.— Que cabeça em, Milena! — reclamo comigo mesma, ao me perceber que acabei esquecendo a janela aberta na noite passada.Em pouco mais de cinco minutos arrumo a bagunça do meu quarto, estendo a cama, guardo os cobertores e em seguida, me encaminho para meu banho. A água morna ajuda a me despertar por completo e após alguns minutos, termino de me arrumar, logo descendo para a cozinha onde encontro Estella Bianco, ou simplesmente, minha mãe, preparando o café da manhã.— Bom dia, mamãe. — deixo um
Clara Herrera.Após o fim da noite de inauguração do C&K's bar, logo me despeço de Zelena e sigo para minha casa, já que está bem tarde e Henry deve estar em seu décimo sono e, provavelmente, meus pais também, então, decido passar direto e deixar para pegá-lo quando o dia amanhecer. Assim que termino de entrar em casa, antes mesmo de chegar ao meu quarto, começo a me despir, me livrando da roupa que estou, em seguida, indo até o guarda roupas procurar por algo mais leve e vou direto para a cama, não demorando muito à pegar no sono.O despertador toca no outro dia, um pouco antess das seis. Me estico de forma preguiçosa sobre a cama, enquanto meu olhar gira pelo quarto, que aliás, está bem bagunçado, e faço uma nota mental para tirar um dia e arrumar o caos que esse cômodo está. Após me levantar, sigo para o banheiro afim de tomar um banho para terminar de acordar, me arrumar e logo em seguida, iniciar mais um dia de trabalho.Pouco mais de meia h
Milena Bianco.Há dias raros dias em que eu me levanto antes mesmo de ouvir meu celular despertar, mas não por ter tido uma maravilhosa noite se sono, mas muito longe disso, como me ocorreu essa noite que mal preguei os olhos. A última vez que me lembro de ver as horas, já se passavam de quatro e meia da manhã e eu ainda rolava para lá e para cá na cama, enquanto uma sensação estranha invadia o meu corpo. De repente, encarar o teto do meu quarto, acabou se tornando um passatempo de horas e quando percebi, os primeiros raios de sol, já começavam à querer entrar pelas frestas da janela. Tudo o que eu queria era dormir, mas ao mesmo tempo, era tudo o que eu não conseguia fazer.Era só fechar meus olhos e a imagem da professora Herrera tomava toda minha mente sem nenhuma dificuldade. O choro compulsivo, os soluços, a fragilidade da mulher que sempre se mostra t&atil
Clara Herrera. — Por que vocês não dão um pulinho lá no pub qualquer dia desses, mamãe? — Kelly pergunta, arrancando uma risada de nossa mãe. — Ah, agradeço muito o convite, porém, não é exatamente o meu estilo de local preferido, minha filha. — Olívia responde, se sentando ao meu lado no sofá. — Aliás, como estão as coisas por lá? — Ótimas. — minha irmã sorri, orgulhosa. — Desde que abriu, todos os dias está ficando lotado. — Fico feliz por vocês. — meu pai se senta também, e coloca Heitor em seu colo. — Aliás, eu e Heitor vamos dar um pulinho lá qualquer dia desses, não é garoto? — mesmo entretido com um carrinho, o menino sorri e concorda com o avô. — Ah, lógico papai. — o encaro, estreitando os olhos. — Até porque, não sei quem de vocês dois dorme mais cedo, né? — brinco. — Aliás, vou dar o jantar de Heitor antes de ir. — me levanto.Hoje, a
Milena Bianco. — Mi, você não tem algo para contar pra gente? — Henrique chama a minha atenção, me retirando de meus devaneios, enquanto permaneço perdida, olhando para o teto. — O que? — pergunto, mas sabendo muito bem onde meu amigo quer chegar. — O que será né, Milena? O que será? — Anna ironiza, deixando um leve, porém doído, tapa em minha testa. — É lógico que nós estamos querendo saber o que a Clara queria com você hoje na hora da saída... você não contou nem pra mim que estava lá perto com você. — Alexia dá de ombros. — Ou você está pensando em não contar pra gente em, senhorita Milena Bianco? — É lógico que eu vou contar, né? — me sento, passando a escorar minhas costas no sofá. — Só não disse nada por mensagem porque sabia que iríamos nos ver hoje. — dessa vez, quem dá de ombros sou eu. — Então fala logo, criatura! — Valentina