Capítulo 88
“Como pode uma pessoa ser tão sem vergonha?”, foi a primeira coisa que me veio à mente ao ver Lídia caminhando em minha direção.

Se uma pessoa como essa, que é amante, tem algum resultado moral e ético, evitaria cruzar o caminho da namorada de verdade.

Mas os tempos mudaram, e as amantes de hoje em dia não só não tinham vergonha, como faziam questão de se exibir, como se quisessem esfregar na nossa cara o quão espertas e poderosas eram.

— Carolina, que coincidência, você também veio almoçar? — Lídia disse, fingindo simpatia, mas seus olhos estavam cravados em George.

Desde que ela entrou no restaurante, seus olhos não desgrudaram dele.

Eu já sabia o quanto George era atraente. Não havia uma pessoa que não olhasse duas vezes para ele, nem mesmo as senhoras mais velhas, como aquela vizinha do meu prédio.

— Pois é, vim aqui para comer. — Respondi sem paciência. — Ou você acha que eu vim para visitar?

Eu não era do tipo que guardava palavras doces para quem não merecia. Não é que eu fosse
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