Capítulo 647
Tinha razão. Um homem como ele, que vivia do dinheiro das mulheres, provavelmente só tinha mulheres ricas e bonitas em seus olhos.

Já que ele me conhecia, provavelmente pesquisou sobre mim e, quem sabe, tinha sonhado em aproveitar-se de mim.

— O que você acha que eu vim fazer aqui? — Eu perguntei, com um tom sarcástico e frio, tentando mostrar o desprezo que sentia.

Júnior olhou diretamente para mim. — É por causa da Ana, não é?

Como eu suspeitava, ele sabia que eu tinha uma relação próxima com Ana. Eu não neguei. — Sim. Eu quero saber o que você fez com a Ana. Além do que você já contou para a polícia, há mais alguma coisa?

— Srta. Carolina, acho que não tenho obrigação de responder a você. — Até esse momento, Júnior ainda estava negociando comigo.

— Então, o que você quer para responder? — Eu perguntei diretamente.

Ele era um prisioneiro. Mesmo que eu desse dinheiro para ele, ele não teria onde gastá-lo. E, ainda assim, ele estendeu dois dedos.

Eu ri. — Você não tem medo de ganhar ma
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