Capítulo 34
Eu realmente não esperava que a dona Malena fosse tentar me arranjar um encontro. A imagem do rosto frio e impassível de George passou pela minha mente.

Lembrei de como ele tinha recusado a troca de quarto de forma tão direta e fria, e isso despertou uma pontinha de diversão em mim. Respondi sem hesitar:

— Claro, por que não?

Eu disse que sim, mas, na verdade, era só dava boca pra fora, sem dar muita importância.

Depois do café da manhã, peguei emprestada uma bicicleta da casa da senhora Dona Malena e saí para dar uma volta pela cidade.

Quando voltei, já era fim de tarde, e eu trazia um cavalete de pintura a mais do que quando havia saído de casa.

Sempre gostei de desenhar. Antes de meus pais morrerem, eles me colocaram em aulas de dança, pintura, caligrafia e até guitarra. Mas, com a partida deles, tudo aquilo foi interrompido, menos a pintura. Porque, para pintar, só é precisava uma folha de papel e uma caneta.

Hoje, passei o dia explorando a cidade e desenhei uma nova versão de Cida
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