Capítulo 37
Eu murmurei um "hum" em concordância:

— Boa sugestão, vou pensar a respeito.

— Tem que pensar sério. — Luana fez uma pausa antes de continuar. — Carolina, a melhor maneira de esquecer alguém e um relacionamento é rapidamente começar outro.

— Tá bom, querida, entendi. — Desliguei o telefone e fiquei deitada na cama, perdida em pensamentos.

Do lado de fora, ouvi os passos de George. Eu reconheceria aquele andar em qualquer lugar — firme, decidido.

Pouco depois, ouviu-se o som da torneira aberta e depois a voz da dona Malena:

— E a Carolina? Por que está só você?

Não ouvi George responder. Só ouvi ele dizer:

— Não coloca coentro no bacalhau.

Essa frase me fez rir, e, enquanto eu ria, as lágrimas começaram a escorrer.

Nesses últimos anos em que morei na Mansão Martins, eu comia coentro, mesmo não gostando. Mas, antes, quando vivia com meus pais, nunca suportei o cheiro.

Apesar de ter me mudado para a mansão como noiva prometida de Sebastião, e de Cátia sempre me tratar como uma filha, eu s
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