Capítulo 36
Nunca imaginei, em toda a minha vida, que um homem com quem eu tinha me encontrado apenas duas vezes me pediria em casamento. E, ao mesmo tempo, o homem com quem eu namorei por dez anos me traía, mantendo uma amante pelas minhas costas.

Depois do choque inicial, eu sorri de lado e disse:

— George, você não acha que isso é um pouco precipitado?

A expressão de George permaneceu inalterada, séria como sempre.

— Namorar não é para casar? Se você não quer namorar, então a gente casa logo.

A lógica parecia impecável. Mas o problema estava na pessoa que dizia aquilo. Que pessoa normal propusera casamento assim, do nada, para alguém que mal conhecia?

Nos livros, esse tipo de situação até podia ser comum, mas aquilo era a vida real.

Eu arqueei as sobrancelhas, deixando um sorriso irônico escapar pelos lábios.

— George, você fala assim com todas as mulheres que conhece em encontros arranjados?

O sol poente iluminava nossas figuras, e a sombra de George parecia me envolver. Ele respondeu calmamen
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