“Ninguém morre. O aperfeiçoamento prossegue em toda parte. A vida renova e eleva os quadros múltiplos de seus servidores, conduzindo-os, vitoriosa e bela, à União suprema com a Divindade.” Chico Xavier.
23 de julho de 1721: Dois anos, antecedente de o verídico alvorecer
No princípio dos acentuados andamentos da história, o sorrir admitiria em leviandade para os inferiores humanos. A luxuosa formosura dos olhos faiscantes de Eva perambulara a prudência exaltada de Adão. Indubitavelmente, adquiriram como complexos presentes: genuinamente o esplêndido amor e o aconchego aprazível do majestoso paraíso. Circundados pelas bênçãos de seu Deus, supridos com deliciosos alimentos, em ampla liberdade, deleitando-se de seus corpos transpirados por litígio do copioso êxtase. Indiscutivelmente, selados pela União Suprema.
Visados pôr os plácidos animais, apinhados de adequada companhia com suas narrações inacreditavelmente extraordinárias. Os anjos cantarolavam dulcificadas canções, para desígnio de bonança em seus puros corações. Emitidas como plumantes brisas, para os primeiros amantes, em seu ápice mais denso. Consequentemente, os superiores seres celestiais, não se aconchegara a desposar da adoração, dos corpos prendidos dos primorosos enamorados extasiados.
Em intento da bela e suntuosa magnitude amorosa, o Pai Celestial transmutara o sopro da vida para Eva, tornando-a o amor da vida infinita de Adão. Ele arranjara para minha concepção, uma companhia eterna para minhas aglomeradas e acabrunhadas reencarnações.
Em decorrência sinuosa, a vida não é configurada em plenitude, momentos álacres, em apetitosa prosperidade e exultação. Viver é um empecilho penoso para indivíduos anfigúricos e inobedientes.
Asilara o meu amor, em meus lábios bem-quistos e carecidos pela veracidade de sua paixão, o meu corpo unira-se ao seu, a minha alma fundira-se a sua com a compleição de um tornado em imaginares metediços.
Vivamos de um amor pecaminoso, em estirados períodos labirínticos. Como uma fraudulenta sentença, o rugir das trombetas dilacerara os céus tenebrosos em primórdio do pôr do sol mais nebuloso. Promulgando o princípio, e não encetara-se no temeroso apocalipse. Não! Incidira-se na lancinante imprecação de culposos dois amantes rasurados pelo deífico pecado. Desvairados por aprazíveis descobertas, destinaram-se propelidos rumo ao mundo atroz, entorpecidos excepcionalmente para a mais austera obscuridade.
A minha enigmática alma perambulada, sentira-se exclusivamente assim: irremediavelmente perdida, solitária por toda a abstrusa escuridão. Em meus olhos amenamente umidificados sombriamente pela angústia. Sobreviera, o derradeiro último contato em vida, com o exorbitante homem de meus ofegares incessantes. O seu olhar belo, incidira-se em cisternas lágrimas conglobadas em grandeza do meu prestimoso vestido. A sua cordial voz em oratória e súplica candente para minha permanência ao seu lado. A vivacidade da palma de sua afetuosa mão trêmula, comprimida em fortificação por sobre minha bochecha sem coloração. Ao mesmo átimo que, minhas cansadas pálpebras encravaram-se no vazio durável.
Não! Rigorosamente a morte não é o que planeiam. Vagarosamente ela é sucinta, precisa, advém sem burocracias na adequada ocasião de seu aforçuramento. Descomedidamente espinhoso é o empós, a trajetória subsecutiva.
A sobriedade mantivera-se escravizada em meu insignificante intelecto, precisamente em que, não repulsaria de uma embocadura da magnífica liberdade. Prisão, o nome que eu batizara para o martírio o qual permanecera por esses derradeiros andamentos. Superfície propensa do santo ascendente delito, padecido e acrimonioso logradouro desposado de um entesar amor.
A criação de Deus é amplamente estupenda, propendera em estreiteza em meu âmago. As vastas, ordeiras, esplêndidas, as águas, índigas, fulgurantes, ofuscara o meu interno. Na amplitude, se fora uma admirável apreciação, redirecionada em convênio com os arredondados globos oculares azuis, que ele acarreta em sua sofrida fisionomia.
Propriamente em um cadenciado retrocesso, amparo a assiduidade de uma vila universalmente desamparada, lar de insucesso da paz. Dia lastimosamente a dia, um jornal encanecido concebera supramente a apodrentada superfície amadeirada, infestada de cupins de uma restringida choupana, estabelecida às adjacências de minha modesta moradia.
Minha atual consciência perguntara-se em acrimonioso sôfrego: Necessitas ler um bocado de aflição? Sim. Assim, fora feito.
Notícia quotidiana…
Organizastes o que para o inverno do ano? O ano 1721, iterastes um inverno pessimamente incessante.
Juntamente no eixo de minhas pálidas mãos, eu o amassara ruidosamente. Por conseguinte, o arremessara em longitude. A consternação abatera-me como o prometido. Estabilizada sob o solo, o sol contrafizera sobre a minha pele, contudo, não me aquecera. A brisa superante, fizera o meu extenso vestido, um átimo de ocasião alvejado, ser suave ao menear. No meu anatômico, os meus pés descalços, assentara os hostis espinhos, penetrando a minha epiderme já enxovalhada. Não obstante, o meu coração laqueara-se na minha essência deteriorada.
Os amantes se presenteiam com infames itens materiais, ainda que ele o fizera. As suas juras de amor murmuradas em manhoso pronunciar em meus ouvidos, marcar-me-ei por toda a eternidade. Passaram-se, dolentes décadas desde a minha vida ser ceifada pela morte. Adentrando nessa tese de irrealidade, eu contivera a concepção de sentir a vida perambulando minhas envolturas. Demanda essa, que transpusera em presteza ultrarrápida.
Eu empenhara ao ecoar minha voz em supino clamor pelo seu nome, contudo ele não me escutara. Tentara recostar minha pele a sua, carecida de seu toque, sem ocorrência. Como as mais aguçadas e sanguinárias lâminas de audazes guerreiros rasurando a carne de seus opositores, eu sentira as lesões sobrecarregadas, por visá-lo padecer infindavelmente.
Nenhum proferir indubitavelmente era umbrífero, perante as ondas anis do mundo pecaminoso. A sombra não sobreviera subitamente por sobre um amor resplandecente. Não até que, as derradeiras palpitações de meu intricado coração, cessasse os seus sonhos mais minuciosos.
Em apreço e imploração, eu orara por todos os santos, para que seu sofrimento sumira, como o pó de meus ossos. Terminantemente, jurando afastastes-me dele, de sua oprimida vida, de suas contristadas lágrimas.
Sua solene ausência, controvertera como um infernizante golpe em meu eu errático. Em minhas muitas indagas e refletires, minha corporação obtivera carência, um maciço fardo em meus ombros, tracilhados em ira pela insuficiência de que legitimamente me importara.
Excessivamente indigente por noticiosos, fora ao seu encontro, a mim e a minha insuficiente promessa. Dois anos se passara, até os rumores alocaram minhas inquietações. Sua família ajeitara-se em um formidável palácio nas envolturas de Londres.
Justapusera-me de seu acomodar, o frontispício de seu palácio patenteara janelas incomensuráveis por toda sua extensão, adornadas por emoldurasses de madeira tenebrosa e polida, acoplado a acortinados em tonalidade rubro vinho, em material de tecido densamente vultoso, se contrapusera aos seus interiores. A porta fundamental centrada na frontaria estupenda, és aparatosamente colossal em comprimento e altura, em seu eixo uma aldrava fundida em ouro amarelejo e chispante, formalizada em um arabesco de realeza e uma cruz cravejada invariavelmente em sua composição, redobrara proeminência para o matiz de sua madeira nobremente negra.
A constância estrutural das paredes exteriores é sólida e extraordinariamente pulcra em amplos tijolos cinza, negrume. Seu telhado brusco e ressaltante lembrara mais um castelo arcaico. Eu deslumbrara contraposta do gingante portão de ferro cru, encaixilhado em tortuosos minudencies da mais perfeita matéria-prima da época. Com uma proeminência meticulosa de um W em consonância entre suas aberturas. Em auspiciosas passadas, minha visão encarara os espectros desalinhados das árvores, sem essência às cercanias do palácio, juntamente com qualquer vida que se fora, com o infortúnio.
Deploráveis pronúncias de uma voz jovem desgostada, sucedera-se de um pátio acessível circunspeto adentro do palácio. — Mamãe? Diga-me, até quando irastes realizares tal barbaridade? — A minha psique reconhecera, é a irmã alguns anos, mais velha que meu amado.
— Minha querida filha… — Os braços fraquejante de minha sogra, circundara a corporação lástima de minha cunhada. — Seu pertinaz irmão, deixara translúcido que não deseja incomodasses em seu horrendo e dolente descanso. — O olhar materno de sua mãe, reconfortara os soluços contrastantes de sua irmã.
— O papai estivera em desgosto com a circunstância por um sorumbático todo. E disseste-me que não iraste carregar o peso da liderança. Reconhecera que somos vulneráveis sem nosso líder, o herdeiro legítimo perante os dizeres do Xamã. — Os suspiros hediondos dela, comuna minhas lágrimas despejarem-se por minha fisionomia mortificada.
— Querida, propagáramos uma solução para está situação. — Suas mãos afáveis, predispusera ao contorno da faceta melindrada de sua filha.
— Mamãe, não! — Seu corpo abatido dissemina-se ao chão sólido e áspero, em aborrecimento. — Implorar-lhe-ei por sua misericórdia.
— Levante-se minha filha. — Ela empenhara-se para reerguer sua filha do pátio límpido.
— Não! — Fungastes em desespero, seus olhos em um arregalar assombroso. — Ele é seu filho! Não podemos o deixaste. Não naquele local arrepiante. Mamãe, ele permaneces em sofrimento, congelando minuciosamente em tortura agonizante.
— Paralise esse disparate desafiador! — Clamara, sua voz ecoara em ecos densos por interior do solitário palácio.
— Eu não perdoar-lhe-ei, e a ela muito menos. — Rugira em furor, seu emitir dera-me um pânico crescente. — A senhora reconheces perfeitamente que na Antártica há deveras com excesso nossos piores inimigos. — Ela se levantara, e saíra esbravejando raivosas articulações.
Antártica? É onde ele se encontra?
Com global disposição abrangente, caçara as mais diversificadas pistas de seu verídico paradeiro. A localidade é absolutamente intransitável, o ambiente é infinitamente branco, sem habitação, sem existência. Se a minha corporação pudesse assentir a temperatura, não delongaria para falecer pela frialdade gélida. Em desalinhada esperança, interpusera os meus joelhos e minhas mãos por entre a neve amaciada.
A presença de sua magnitude envolvera a minha, a nossa conexão fora restituída em exaltações de nossos sentires aprofundados. Com força eu adotara a sensação, em meio as minhas pálpebras cerradas. A lufada de ventania frígida, fizera-me condensar imobilizada ao lugar atípico. Com fortificante petrificação, assentir os flocos derramando-se por sobre mim, cobrindo meu corpo de pontilhados brancos. Sem muitos pensares, um enterrar estrondoso de meus dedos nas entranhas da neve, fizera-me rugir de dor.
A extremidade da pele de meus dedos, tomaram uma coloração de amora, entorpecida e queimante. Todavia, prosseguira em minha ação, aproximadamente que não tolerando a friúra. Quando alcançara a camada maciça de gelo enevoado, eu colara as minhas mãos adjuntas, aglomerando um ínfimo calor esfolando uma, a outra, por conseguinte, eu as lançara novamente para o gelo. Importunando uma porção de desgelo com minha escassa cadência.
A visão fora dificilmente turva. Entretanto, a minha visualização compreendera o seu status. A sua esplêndida fisionomia pálida, olhos cerrados com seus alongados cílios congelados, lábios sem tonalidade, a sua pele em tons purpúreos. Em complementado descanso absoluto, um sono densamente intenso. A culpa em acerbidade, agatanhara o meu peito ferido. Em meus caminhares sofridos, assentira-me só, todavia ele se localizara mais sofrido do que a mim.
Com minha fraudulenta indecisão, os desacertos de meus desígnios fora-se numerosos, com desmesuradas consequências. Sem embargo, os erros nos perpetram em frágeis humanos hipócritas. Em ocorrência de um milagroso retrocesso de tempo, eu refar-lhe-ias meticulosamente de bom grado.
Porquanto, Deus me presenteara com tudo, e naquela instância não eu compreendera desse fato. Infelizmente, presentemente eu recolhera amargamente as péssimas sementes, as quais, semeara. Lesões de minhas escolhas más e indolentes.
Com um encarar acrimonioso, eu o olhara com minhas gélidas lágrimas. E por um lacônico momento, órbitas negras, redondas e padecidas me contemplara em desespero. Com um empunhar de minha mão dominante, eu debelara socos repetitivos perante a solidificação, o sangue avermelhado que saíra de minha mão tampara a minha visão.
Em sôfrego, em alarmante anseio, adviera um desejo de retirá-lo do prolixo gelo, embrulhar os meus dormentes braços em seu corpo petrificado, liquefazer os meus lábios inertes aos seus, assegurastes em minha tremida voz em seu ouvido, que jamais por qualquer feitio, o deixaria.
— Oh, minha pequena criança. Saberes que não pudeste estares aqui. — Uma voz terna cantara em minha audição sobrecarregada. Em adverso a mim, uma altiva claridade submergira, alanceando os meus olhos com a luminescência sobrenatural. — É hora de partires.
Não houvera alguma correspondência de minha boca, com azedume me encontrara em negativa sombria. O medo é demasiado denso em minha essência, com deveras nenhuma capacitação concreta, para o meu regresso inevitável. Os meus deslizes poderiam ser recompostos. Em provável acontecimento, eu pudera não conseguistes fazê-lo bem-aventurado, prospero e feliz.
A resposta estivera por aqui, nessa realidade. Empós encontrá-las, não impetro proferir, em qual, andamento judicioso tudo se modificara, entretanto, de acertada configuração, tudo em minha psique encontrara-se em dessemelhança.
02 de maio de 1915: Seis anos anteriormente ao crepúsculo prestigiado
Vozes, ademais, abarrotadas vozes serenas, soadas repetidamente ao principiar e ao pôr do sol, não aquiescente. Louvores e provérbios acalentadores, e o destino de minha reencarnação. A lucidez apaziguadora, solicitara a minha presença aos céus. Por intuito, eu não possuíra a fidúcia de encontrar-me aprontada para a adjacente vida.
— Alegra-te, pequena indecisa, o Senhor estais contigo! — A voz edulcorada anunciara em sobrecarregada meiguice. — Não tenhas mais receios, porque o Senhor o teu Deus, presenteaste com mais um agrado.
— Agrado? — Um embolo de confusões adviera com a proclamação.
— Eis que o Senhor teu Deus, é misericordioso. Perdoai-te por tua rebeldia e por todos os teus pecados. E ofereceres à oportunidade de uma despedida carnal, com seu companheiro em vida. Somente o terás, se viestes para o plano reencarnatório, purificar-se dos pecados mundanos.
— Sim! Seja-se feita a vontade do Senhor o meu Deus, hoje e para todo o sempre.
13 de agosto de 1921: O utópico dia do crepúsculo
A resiliência é o sol de meu âmago, a luz de meus imediatos atos e ações. A milagrosa promessa, o fizera a mim uma mulher precisamente decidida. Fora-me notavelmente outorgado, um último encontro antecedente de minha partida.
Sua majestosa família, unira-se novamente em grande festejo. Em retrocesso, a cidade aonde eu residira por muitos anos com ele. A mansão localizara-se em requintadas e distintas lamparinas acessas, em fogo amareleço ofuscante, exultando a escuridão aos arrabaldes. Em seu grandioso quarto, um de seus irmãos mais aproximado, o auxiliara a readaptação para sua nova vida.
— Estás muito agitado. Acalma-se, meu irmão. A senhorita Courtier é engenhosa, a melhor de sua singular família. Ela deixara transparente, que sua mulher retrogradará no novo milênio. Terás tempo para habituar-se a tudo, estudar e impetrar aliados para sustentá-la em concisa segurança.
Com seus dedos trêmulos, o meu amado abotoara sua camisa branca plissada e lindamente engomada. — Reconheces minha inquietação. Sobre minha mulher… — Em movimento aleatório, os seus olhos apreensivos, fixara a minha compostura arrebatada. — Creio em seus dizeres, irmão. — Ele piscara vagarosamente suas pálpebras, e um sorriso verídico ornara os seus lábios vívidos novamente.
— O que achas? Smokings propriamente são mais adequados? — Seu irmão o perguntara, ajustando graciosamente a gravata borboleta do pescoço do irmão mais jovem. Ele por fim, observara-se espantoso, o seu magnífico reflexo cravado lindamente em um espelho vintage.
— Não é de meu feitio. O meu parecer notavelmente, é algo devidamente menos formal. — O seu sorriso desaparecera em eterno amargor, sua testa franzira-se em descontentamento. — Unicamente, não necessitavas aparar os meus cabelos.
— Deixas de inconveniências. Você encontra-se excelente, irmão. Porquanto, andemos. Obtêm indivíduos influentes que necessitas conhecer. — Ele adquira um objeto em suas mãos, e redirecionara mais uma vez para afrontar seu irmão. — Não esqueças isso.
— Pronuncias com discernimento, irmão? — Meu amado, acomodara um humilde chapéu, em seu cabelo muitíssimo bem penteado.
— Veridicamente, irmão. Sempre ouças os mais bem-aventurados.
Ambos os irmãos, partira ao eixo central poucamente mais agitado da diminuta vila. Em anseio pitoresco eu os escoltara, puramente és a ocasião primorosa para a minha despedida. Não me fora consentido, pronunciar sobre mim, somente afirmativamente, um adeus prosaico, imediatamente, a partida.
Em contemplação esmiuçadora em meus arredores, mirara alguma jovem moça para o empréstimo de seu corpo carnal. Uma linda moça de estatura mediana, e vestes simples, contudo, graciosas, despertara minha prudência. Cautelosamente, eu apossara sua corporação. Os sentires viera com diversificadas perturbações, todavia, eu os contornara em magnitude. Em meu ligeiro coração, minhas pernas, justapusera das acomodações dos irmãos.
— Boa tarde, jovens cavalheiros. — Com gosto, eu os cumprimentara. Em imediação, ele estabelecera sua vigilância, a minha face, em julgamento profundo. Os seus olhos amenizaram sua angústia, sua fisionomia enchera-se de pura alacridade.
Ele endireitara sua postura, raspando a secura dos internos de sua garganta. Erguera-se, contraindo minha mão em seus alongados dedos. — És um magnífico entardecer, bela dama. — Os seus lábios, comprimira minha mão adiante do suave material de minha luva.
— Não, irmão! Não estás aprontado para um contato físico. — Seu irmão, imediatamente o repreendera. Entretanto, sua surpreendente constrição aumentara em minha mão. Os seus olhos oceano, não deixara de me propender.
— Em nenhuma conjuntura eu machucar-lhe-ia a jovem moça. — Ele esclarecera, anteriormente de conduzir a nós dois para um afável ambiente exclusivo.
— A senhorita és belíssima, encontro-me enfeitiçado por ti. Não obstante, assinto-me legitimamente em casa nesse átimo de tempo.
A emoção assumira controle de meu ser, o sangue emergira por sob minha fisionomia cáustica. Com um denso inalar, eu sustentara a vontade súbita de consentir as lágrimas derramarem por minha faceta apaixonada. Por subsecutivo, ele removera a luva de minha mão esquerda, tocando por sobre minha pele, e o abrasivo contato chocara-se por nós dois. Nossos olhares, entrecortara constantemente.
— Teu fulgurante olhar… Conténs algo já manifesto em minha compleição…
O que iniciara com o crepúsculo imensamente mais belo, pernoitara por diversas valiosas horas. Que se fora mais memorável do que meus idealizares. Nossas silhuetas adjuntas, em um amor consumista. Sentires o seu corpo na fundura de minha carne, os seus olhos na densidão de minha alma. Uma capacidade desumana, alumiara meus pensares de que ele devidamente por um encurtado período, reconhecera a mim.
Com minha audição apreendida em seu peito desnudo, tristemente me levantara, desposando de minhas vestes. Ele por fim, ainda se encontra adormecido em sua acetinada cama, delicadamente meus lábios, pousara aos seus.
— Oh, meu grande amor. Com fervor eu, irastes encontrar um caminho até ti. Tudo serastes diferente. — Em apreensão da despedida, meus dedos, confortara os meus lábios em um suave beijo, logo após, repousaram-se em sua face. Um brando sorriso estampara seu rosto, e ele remexera-se nu, adiante aos lençóis de seda alvejante.
Uma ardilosa lágrima, descera por ambos os meus olhos. Eu o amo infinitamente. Deixá-lo não se fora simplificado. Entretanto, o assentir de saudade partira em demanda célere. Em meus refletires adviera, os alvitres vívidos de que minha outra metade, permanecera em vivência ao lado adverso ao meu. O que excepcionalmente apeteço, é dispor de seu alucinado amor.
Fielmente, eu estivera por esse fluxo por aproximadamente três séculos, e a esperança de regresso abocanhara-me viva. Eu carecera tornar autênticas minhas pretensões e minhas missões. Uma delas eu distinguira, ser unicamente quase que dificílimo. Pois, nosso amor somente nos fizera sofrer.
Nós necessitáramos por exclusivamente uma felicidade contínua, uma encompridada vida ambos adjuntos. Você, és o que és… Até que, achega alguém que demuda sua visão do mundo, sua vida. Pois, isso incidira-se comigo, eu conhecera uma pessoa que me modificara. Fizera-me desejar conviver juntos os anos que Deus, nos presenteara.
Eu admitira que meus teimosos pés eram aprisionados firmemente grosseiros ao chão. Nessa instância, eu flutuara longínqua de toda a realidade existente. De algum aspecto, és um amor que oferecera tudo, mesmo eu não fizera jus a tudo o que ele me proporcionara. Eu ansiara reformular os meus desacertos com ele, e nunca mais o ver padecido por minha teimosia.
Especificamente hoje, eu compreendera que não hás morte. Apenas, um áspero recomeço. Eu não possuíra mais algum temor, somente eu iraste compreender os meus erros, me elevar, e obter conhecimento do que é legitimamente o que é amar.
Prontamente, eu talvez esteja contigo, meu amor… — Os idealizares sobrevieram-se, enquanto a luz me consumira-me para um local aonde eu não contivera ciência. Eu observara a sombra de um par de asas de um anjo por detrás de mim, que me escoltara em prontidão novamente aos céus.
— Bianca? — Uma face pálida e curiosa vagueou-me em aflição. — Você está bem?
Eu pisquei rapidamente minhas pálpebras, e meu respirar é fortemente rugoso ao me erguer. O sol cintilante de agosto, aqueceu meu semblante. Fazendo meu rosto contrair-se em incômodo. Em imediato, apercebi os meus dedos que repuxavam o meu lençol velho e desgastado, umedecido pelo, o meu transpirar. Acalmando minhas palpitações, amarrei firmemente meu cabelo em um rabo de cavalo.
— O que houve? — Eu fitei a expressão indagadora de minha irmã.
— Você me acordou. — Disse-me assentando-se fronte a mim, em minha pequena e simples cama de solteiro. — Foi estranho… Você estava se remexendo na cama. E falou em uma linguagem meio antiga, algumas coisas sem sentido.
— Eu estava? — Apreendi meu lábio, questionando a mim mesma. Minha irmã concordou positivamente. — Eu penso que eu estava sonhando.
— Sério? — Ela modificou-se achegando-se mais para perto. — Que tipo de sonho? Foi com algum gatinho?
— Porque essa pergunta? — Eu pressionei meus olhos ansiosos em sua direção.
Ela desviou-se com uma culpa em seu rosto inchado pelo sono. — Você disse que em breve estaria com ele. — Seus ombros se comprimiram em ingenuidade.
Pausei alguns segundos, encarando a faceta de incredulidade de minha irmã. Enquanto, buscava terminantemente relembrar o vívido sonho. — Para com isso!… Eu juro que não me lembro. Mas…
— Mas, o quê?
— Parecia muito real…
— Ah, chega Bia. Caso você se lembrar dessa porcaria de sonho, não deixe de me contar. Agora… Vem? Vamos almoçar. — A sua mão adquire a minha, puxando-me ligeiramente de minha cama.
Estupidamente, suspirei derrotada. Eu realmente preciso colocar minha mente em boas resoluções. Daqui a alguns dias, será o meu aniversário de dezessete anos. Por conclusão, esse fatídico ano não está sendo simples, ou, descomplicado de se viver.
Meus pais responsáveis em todos os modos tiveram a ideia de mudarmos mais uma vez. Com o pensamento de ser uma vez por todas permanente. Estamos morando por um tempo em um complexo de condomínios no subúrbio de Denver, no Colorado. Por mais que eu adorasse os dias de sol, o céu azul brilhante, a liberdade de andar de bicicleta nas ciclovias seguras — fato que mudará com nossa mudança. O estudo é horrível e precário. As escolas públicas sempre estiveram no meu caminho acadêmico, dificultando minha qualidade de ensino. E a entrada em uma boa universidade. Realmente estando aqui em nove meses me fez admirar alguns pontos e detestar alguns outros. Bom, em todos os lugares existem seus prós e contras. No entanto, residindo em mesmo sendo em curto espaço de tempo, há certa comodidade em querer permanecer no local. Adquiri amigos, obtenho meus lugares preferidos de passeio e meus esconderijos para meus momentos de solidão, mas não possuo a decisão para essa es
Minha cabeça se esforça para entender a cena que acabou de acontecer. Foi tudo muito inesperado e duvidoso. Esse empenho me proporciona uma leve dor de cabeça o que não é nada bom, pois, demonstra que aquilo foi algo não muito normal. Tem também o comportamento de Suzana que não foi nada natural. — Suzi você realmente está bem? — Pergunto-lhe cautelosamente. — Estou ótima! — Ela exclama. O que atiça meu instinto investigativo. — Não foi isso que eu vi. Você me pareceu bem estranha. — Exijo com a recordação fresca em minha mente. — Aí! Você que estava estranha. Aquele, cara é o maior gato, qualquer uma ficaria boba perto dele. — Suzana, qualquer uma menos eu. — Na verdade, senti algo diferente… Mas isso não contém importância. — E não deveria. Ele vai ser meu! — Ela rosna mudando sua postura de adoração. Como ela tem tanta certeza disso? E que verá ele de novo? — Se você diz não é! Mas, o que viu
Certo dia estava em casa todos sentados, à encurtada e simples sala de estar. Houve um barulho de um carro derrapando na rua, meu pai foi ver o que se tratava, mas logo ouvimos os sons de tiros que fizeram todas as janelas de vidro ir ao chão. Arrastei-me entre os estilhaços ao ver meu pai atingido perdendo sangue no carpete da entrada. Somente eu, e George saímos feridos daquele atentado, nos dirigimos direto para a emergência. Suspirei de suavizo ao receber notícias que a bala que entrou no abdome dele foi somente de raspão. Eu, por outro lado, fiquei com uma cicatriz pequena na coxa esquerda por conta do vidro, mas aquilo machucou mesmo foi meu interno. Fiquei traumatizada. Por isso jurei que nunca mais em minha vida veria um ente querido ferido, não importasse o que custasse. Três semanas depois voltamos à escola com as fofocas da suposta morte de Jason, naquele momento tive um alívio muito grande que me fez até entrar em uma crise de choro. Estava livre daquele infeliz
Contemplamos bobas, o prédio. Ele parece bem diferente do tradicional, feito em tijolos largos alaranjados, as grandes janelas de vidros acompanham a cor de toda extensão, há um vasto jardim e grama por todos os lados. É! Parece bem antigo, mas muito convidativo. — Suzana me diz por que Samantha optou por essa escola? Havia tantas outras para estudarmos. — Você não vai acreditar no que descobri. — Ela diz ignorando meu pedido, mas digita rapidamente em seu iphone. — Leia, aproveita que ainda nos restas alguns minutos. — Ela afirma ao teclar enviar fazendo meu celular vibrar. W******p de: Suzana Russel Para: Bia Bryant Data: 01 de março de 2018 07:03 Esse livro explica tudo. Link: https://www.leronlinelivromisticismosecularavidadedraper.com — Quem seria Douglas Draper? Pelo, o que parece nosso colégio carrega o nome dele. Você poderia dar uma
— Chega assunto encerrado. — Aperto o cenho. — Acho bom, agora vamos não é isso que tanto quer? — Ela diz expirando a certa sanha. — Queria… — Afirmo e paraliso no corredor. — Hã? — Ela pergunta me interrogando sem entender. Seguro seus ombros e viro-a para a grande porta. — Já chegamos ao nosso destino garota! — Debocho em tom morno. — É, então deixa que eu bato. — Cochicha e seu corpo inteiro se estremece. Abro um sorriso de orelha a orelha e quase não contenho a vontade de rir. Pelo o que se vê nossa querida e confiante Suzana esta se borrando de medo. — Se vai bater, então bate logo. — Engulo o riso e tento permanecer séria. — Não tem graça Bia, estou nervosa. — Seus braços se cruzam, mostrando seu pavor diante da porta. Gente eu não sustento a seriedade e entro na gargalhada, rio tanto que lágrimas saem sem querer dos meus olhos. — Você é hilária. — Respiro rápido por conta dos risos.<
É desconcertante, tão incomodativo todos esses problemas estão se tornando em meu torno, que me faz respirar extremamente forte. Desejo imensamente é que esse dia de merda chegue ao seu fim e assim deitar meu corpo cansado em minha acolhedora cama. Porém, é impossível já que ao menos comecei minhas aulas e como uma boa cidadã americana, é uma necessidade obter um diploma para ter um emprego decente. Essa escola é gigantesca, um grande prédio com muitas turmas e meus horários. Tudo bem diferente agora. Esse colégio é bem mesclado, tanto em ensinos como em todo o restante. Não entendo por nenhum local que passo, por mais que leio o mapa demonstrando onde fica cada coisa. — Suzana eu não entendo muito bem, mas pelo o que parece minha primeira aula é de biologia. E não é no laboratório. — Eu me estanco ao centro do corredor, tentando entender em que parte estamos. Leio as informações com uma interrogação em meu semblante. — Que bom para você, porque vou começar com geogr
Caminho lentamente de cabeça erguida e olhos baixos. Como gosto de viajar em pensamentos escolho o lugar perto da janela e começo a ajeitar minhas coisas. — Pessoas novas como a Bianca, eu me chamo Rupert Salles professor de biologia e geografia dessa sala. — E já faz muito tempo hein! — Antony faz um comentário piscando um olho na minha direção. — Você é muito bobo. — Sussurro para ele entre duas mesas. — Eu sei. — Responde baixinho. Foi simplesmente algo sem planejamento ter esbarrado nele lá no corredor, só que foi divertido já que ele me arrancou várias risadas em poucos minutos da minha vida. — Pior que é verdade senhor Jenkins. — Rupert se anima junto com os alunos. O professor que é bem alto. É aparentemente legal e ligado nas modernidades dos adolescentes. Foi o que vi até agora, espero que ele continue assim até o final do ano letivo. Não preciso de mais notas baixas em meu histórico escolar, apesar de eu
Observando ele de perto assim eu retiro todas as más impressões que fiz de imediato, ele está revirando minha mente como um liquidificador batendo uma bebida proibida e quando ouço o nome “Suzana”, minha ficha cai na lata. Estou sentindo ciúmes? Não! Deve ser algo bem desigual disso. Não posso estar enciumada por alguém que acabei de conhecer. Mas, o que parece é que ele estar querendo ela. Também é o certo, já que ela se interessou nele em primeira vista. — Ela ficou em outra sala. — Suspiro. Eu soltei muito rápido essa frase, em um fôlego só. Para Bia!Esqueceu como respirar agora? Você pratica respiração desde o ventre de sua mãe. — Entendo. — Ele segura fortemente a caneta e brinca com ela entre seus dedos. — O que realmente você disse a ela? Suzana não estava bem quando conversei com ela aquele dia. — Suponho que ela tenha dito a você. — Ele elevou suas sobrancelhas em forma suge