Olá, leitor(a)
Antes de tudo, quero agradecer por dedicar seu tempo a esta história. Você escolheu mergulhar em uma narrativa sombria, intensa e completamente sem moralidade, e por isso, sou imensamente grata.
Este livro é um romance gay dark, e isso significa que ele é pesado. Aqui, não há heróis para salvar o dia, e o amor pode ser tão destrutivo quanto a obsessão. A relação explorada nesta história é marcada por posse, controle e um desejo distorcido.
A manipulação é um dos pilares desta narrativa. Ela está presente em cada escolha, em cada palavra e em cada olhar. Nada aqui é puro ou inocente.
Além disso, quero reforçar que a cidade e os eventos descritos são completamente fictícios, criados pela autora para construir um mundo onde a moralidade não existe e a corrupção domina. Apesar de muitos elementos parecerem reais, esta é apenas uma obra de ficção.
Quanto à escrita, peço desculpas antecipadamente por qualquer erro ortográfico.Todos somos humanos, e cada livro é uma jornada de aprendizado e evolução.
Se esta história te fez sentir algo, amor, raiva, fascínio ou desconforto, então minha missão foi cumprida. Espero que ela te prenda, te desafie e te marque, da forma que só um verdadeiro dark romance pode fazer.
Com gratidão,
Anne K.AVISO DE GATILHO
Este não é um romance doce e encantador. O personagem masculino é obsessivo, manipulador e disposto a destruir qualquer um que tente se intrometer entre ele e sua preciosa obsessão. Prepare-se para um mergulho sombrio onde a linha entre amor e possessão é completamente borrada.
Dentro destas páginas, você encontrará:
Manipulação emocional e psicológica
Relacionamento tóxico, possessivo e obsessivo
Tentativa de abuso sexual (dubcon)
Síndrome de Estocolmo
Violência explícita, sequestro e tortura
Traumas familiares e abuso
Drogas ilícitas, tráfico de armas ilegais e crimes brutais
Vendas de menores em leilões clandestinos
⚠ Este livro é um flag black (dark romance extremo). Não espere heróis para salvar o dia. Aqui, o protagonista domina, controla e manipula, e isso pode ser perturbador para alguns leitores.
Leia por sua conta e risco. Se qualquer um desses temas te incomodar, este livro pode não ser a escolha certa.
E não me culpe se odiar ou amar cada segundo. Você foi avisado.
Lembre-se: Se não gostar do livro, não culpe a autora. Você foi avisado. Aqui, não há heróis. Só um homem disposto a destruir o mundo por quem ele quer ao seu lado.Sua saúde mental importa. Escolha sabiamente.DEDICATÓRIA
Dedico este livro a você, que finge suspirar pelos mocinhos, mas no fundo sabe que seu coração pertence aos vilões.
Eles não pedem permissão. Eles tomam o que é deles.
Eles não prometem amor eterno. Eles prometem obsessão crua, aquela que te consome até o último respiro.Você não quer um "eu te amo". Você quer um "você é minha, e ninguém mais vai tocar em você."
Você quer aquele homem que não sabe o que é liberdade, porque, com ele, você nunca será livre.E sabe o pior de tudo? Você não se importa.
Porque vilões mentem, manipulam, matam…
Mas nunca te traem.Eles te querem tanto que seriam capazes de destruir o mundo só para te manter ao lado deles.Se isso não é amor... então o que é?
Asher BennettAs ruas de Nova York estavam quietas, banhadas pela luz suave do início da manhã. O sol ainda não estava totalmente alto, andava com as mãos no bolso da jaqueta, sentindo uma leve brisa fria. Era sábado, finalmente um dia sem aula, estava a caminho da casa de Douglas. Precisávamos conversar.Nos últimos meses, ele estava diferente, distante. As mensagens que antes eram constantes se tornaram raras. E quando eu mandava algo, a resposta quando vinha, era curta e fria. Nosso relacionamento de dois anos parecia estar pendurado por um fio invisível, e não entendia por quê.Olhei para o céu, tentando afastar os pensamentos ruins. — Talvez ele só esteja estressado. — Murmurei para mim mesmo, tentando encontrar uma desculpa para o comportamento dele. — Hoje, nós vamos conversar e resolver tudo.Cheguei à casa dele e algo imediatamente pareceu fora do lugar. A porta da frente estava entreaberta, algo que Douglas nunca faria. Franzi a testa, hesitando por um momento, antes de em
Asher Bennett.Já faz cinco anos desde que cheguei a Elyssia, um pequeno país que se tornou meu lar, ainda que, a princípio, não parecesse. Quando Nick e eu desembarcamos aqui, não conhecíamos ninguém, nem sequer falávamos bem a língua. Cada dia era uma luta para encontrar trabalho, para entender as placas nas ruas, para não nos perder em meio a uma cidade indiferente aos nossos problemas. Mas, como tudo na vida, as coisas foram se ajustando.Hoje, aos vinte e cinco anos, olho para Castellano City e quase posso chamar este lugar de lar. Uma cidade peculiar, que combina o antigo e o novo de uma maneira única. Os prédios no centro possuem uma arquitetura clássica, com fachadas ornamentadas que contam histórias de outra era, enquanto os arranha-céus de vidro e aço ao redor lembram que o progresso nunca para.As ruas largas e bem pavimentadas são margeadas por árvores que mudam de cor conforme as estações. No verão, o verde vibrante contrasta com o azul do céu, e no outono, a cidade intei
Asher Bennett.18:15 - lanchonete - Castellano City.Sexta-Feira.O som da última campainha do expediente soou, anunciando o fim do turno. Soltei um suspiro de alívio e joguei o pano de limpeza sobre o balcão, observando meus colegas se reunirem. Antes de irmos para a sala dos funcionários, todos sabíamos o que fazer.— Vamos lá, pessoal, hora de deixar tudo em ordem! — Sophia chamou, sempre a mais organizada do grupo.Cada um começou a organizar a lanchonete de maneira eficiente. Peguei um pano limpo e comecei a limpar as mesas, removendo qualquer vestígio de sujeira ou marcas de copos. Liam passou por mim carregando uma pilha de cadeiras, colocando-as de cabeça para baixo sobre as mesas que eu já havia terminado.— Você está tão lento hoje, Asher! — Brincou, e revirei os olhos, fingindo indignação.— Só fala isso porque faço o trabalho direito. — Retruquei com um sorriso, continuando minha tarefa.Jack estava na cozinha, lavando os utensílios e organizando as prateleiras, enquanto S
Dominic Castellano.18:50 - Cassino - Castellano City.Sexta-Feira.Coloco a camisa preta, abotoando-a com uma calma que contrasta brutalmente com o caos que acabara de ocorrer no quarto. O corpo sem vida da mulher está estendido sobre os lençóis amarrotados, os olhos ainda abertos em um terror congelado. A outra está encolhida no canto da cama, soluçando, tremendo como uma folha ao vento.Pego a gravata, ajustando-a ao redor do colarinho com um movimento rápido e preciso. Sem desviar o olhar, lanço um maço de notas sobre a cama, espalhando-as ao redor dela.— Se sua amiga não tivesse gritado tanto, ainda estaria viva. — Digo, com frieza cortante. Meu tom é implacável, sem vestígio de arrependimento ou empatia.Ela soluça ainda mais alto, mas já perdi o interesse nela.Com os últimos ajustes na roupa feitos, caminho até a porta, deixando para trás o som abafado de seus lamentos. No corredor, dois dos meus seguranças pessoais, fiéis escudeiros, estão de guarda, as expressões impassívei
Dominic Castellano.19:50 - Castellano City.Sexta-Feira.O carro preto reluzente estava estacionado na entrada do cassino. Jack abriu a porta traseira para mim, entrei sem pressa, ajustando meu terno enquanto ele contornava o veículo para assumir o lugar de motorista.A porta fechou suavemente, abafando os sons do cassino. No interior do carro, o silêncio era uma presença quase tangível, apenas interrompido pelo som do motor que rugia suavemente quando Jack engatou a marcha e começou a dirigir em direção à casa dos Carter.— Relatórios, Jack. — Minha voz soou fria, autoritária, cortando o silêncio como uma lâmina.Jack assentiu, os olhos fixos na estrada, mas sua mente claramente trabalhando rápido para compilar as informações necessárias.— O tráfico de drogas está fluindo bem, senhor. As importações estão dentro do cronograma. Conseguimos passar a última remessa sem problemas nas fronteiras, graças aos contatos que temos nos portos. A distribuição local também está eficiente. Nosso
Dominic Castellano.21:40 - Balada - Castellano City.Sexta-Feira.O caminho até a balada foi mais longo do que o esperado. O trânsito caótico nos forçou a parar em certos momentos, mas isso não abalou minha paciência. O silêncio dentro do carro era preenchido apenas pelos ruídos externos e pelos meus pensamentos sombrios, antecipando o próximo encontro.Após alguns minutos, Jack encostou o carro em uma rua lateral para pegar Sérgio. Ele entrou rapidamente, ajustando-se no assento da frente sem dizer uma palavra. Sempre eficiente, entendia que agora não era hora para conversas desnecessárias.Seguimos em direção à balada. À medida que nos aproximávamos, o ambiente se transformava: as luzes vibrantes piscavam ao longe e o som da música reverberava nas paredes. Jack estacionou com precisão na entrada lateral, uma área reservada para nossa equipe.Ele saiu primeiro, abrindo a porta para mim com a mesma precisão de sempre.— Já pegaram o Cooper. Ele está aguardando. — Informou, a voz firm
Asher Bennett.21:15 - Balada - Castellano City.Sexta-Feira.O táxi parou na frente da balada e, assim que descemos, minha expressão se contorceu ao ver o tamanho da fila.— Isso vai demorar. — Murmurei, olhando para o Nick, que parecia ainda mais nervoso ao encarar o grande número de pessoas.— Acho que dá tempo de voltarmos e assistirmos um filme. — Ele brincou, mas apenas revirei os olhos.Foi então que avistei Liam e os outros no meio da fila, acenando com as mãos.— Nick, eles estão ali. Vamos. — Falei, puxando-o pelo braço, enquanto cortávamos caminho entre as pessoas. Algumas reclamaram baixinho, mas não dei atenção.Chegamos aos meus amigos, e Liam abriu um sorriso largo.— Até que enfim! E dizem que quem sempre chega atrasado sou eu. — Ele brincou, colocando as mãos na cintura com um tom exagerado de acusação.— Engraçadinho. — Respondi, empurrando-o de leve no ombro, arrancando risadas dele.Notei que Sophia estava estranhamente quieta, seus olhos fixos em Nick. Um sorriso
Asher Bennett.O som dos meus passos ecoava alto, apesar da tentativa de correr silenciosamente. A escuridão ao redor era sufocante, iluminada apenas pelas luzes piscantes dos postes quebrados. Meu peito ardia, o coração disparado, enquanto os passos pesados atrás de mim se aproximavam cada vez mais.Eu sabia quem era. Não precisava olhar para trás. Aqueles olhos negros, frios como a própria morte, estavam cravados em minha mente. Ele estava me caçando.— Corre, Sojung. — A voz dele era grave, carregada de uma ameaça sombria.Tropecei em uma pedra e caí de joelhos no chão áspero. Tentei me levantar, mas meu corpo parecia travado pelo medo. Antes que pudesse reagir, uma mão forte agarrou meu ombro com brutalidade, seu toque gélido penetrando minha pele.— Não há escapatória. — Murmurou no meu ouvido, e um calafrio percorreu minha espinha.Meus olhos se arregalaram e, quando me virei, esperando encarar a morte, tudo mudou.Subitamente, não estava mais fugindo. O ambiente ao redor se tra