O reencontro

Um mímico olhava para o alto, de um lado e para o outro. De onde vinha aquela sonata? O ar tinha um cheiro de coco típico do clima. As flores convidavam as pessoas para sorrir, algumas folhas se desmanchavam na rajada de vento...

De uma lado uma jovem senhora saía de casa, atrasada. Seu nome era Perfídia, mas poderia ser uma Alice vestida de laranja. Não existia um coelho que poderia lhe explicar sobre os minutos, mas as horas, já falavam honestamente que o tempo era precioso demais.

Do outro lado, um jovem senhor também saiu atrasado de casa, justo naquele dia, o primeiro dia do reencontro. Ele jamais admitia se atrasar, mas o tempo lhe permitiu para que o destino pudesse unir o que algum dia fez separar.

No caminho, a senhora que devido ao atraso não havia tomado café decidiu parar rapidamente e comprar um achocolatado com alguns pães para comer no caminho, mas o máximo que encontrou foi uma sorveteria. Optou assim por levar um sorvete de copo, chamado gelatto, sabor de doce de le
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