O mundo é um moinho

A cada esquina que se passa um pouco de nós é estacionado e nunca se esvai, nossos sonhos esmagados, nossa vida acaba dando certo, tão certo que pruma pro errado. A vida deveria ser mais gentil, mas ela esmaga a maior parte do tempo.

As flores que plantei no dia anterior, que estavam na estufa, foram todas guardadas em um carro.

Algumas delas tinham se formado, Maria me perguntou o porquê e respondi: Sei lá, elas nunca falam.

Declarei aquele estabelecimento fechado, mas algumas coisas ficaram lá dentro, como o diário da babá da Luciana e a hipoteca da mansão. Que, inexplicavelmente o prédio pegou fogo logo após a minha saída.

As rosas nunca diriam tal culpado, mas eu realmente mereceria um lugar que me pertencesse e me acolhesse da forma mais gentil, caso contrário, eu me tornaria o moinho de cada mundo.

Por isso, na mesma época, mudei de estado, foi aí que conheci a produtora de cinema, deixei a floricultura e passei a investir no ramo da moda. Eu era boa nisso, boa em fazer
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