Capítulo 39
Para Júlia, essa era uma oportunidade rara.

— Se você se interessar, pode levar para casa e dar uma olhada com calma. Aqui tem todos os dados do experimento. — José colocou um pendrive na frente dela.

Júlia levantou os olhos, seus olhos claros mostrando um leve brilho:

— Obrigada, vou pensar com carinho.

Às 10 horas, já era hora de Júlia voltar para casa.

José a acompanhou até a porta.

Júlia sorriu:

— Eu moro logo em frente, não precisa me acompanhar.

No entanto, José notou os dedos dela,onde havia um curativo, e comentou gentilmente:

— Curativo não deve ficar muito tempo. Após passar um antisséptico, é melhor deixar a ferida exposto ao ar.

Júlia encolheu instintivamente o dedo:

— Obrigada. Vou fazer isso.

José não insistiu mais, apenas fez um leve aceno de cabeça e então trouxe um pequeno vaso de suculentas cor-de-rosa:

— Isso é para você.

Júlia piscou surpresa, olhando para a planta com folhas gordinhas, que iam do verde ao rosa, realmente encantadora.

Júlia não podia deixar de dizer
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