Capítulo 367
Camila ficou sem palavras.

Não bastava elogiar outra pessoa, tinha que se incluir na conversa também.

Naquela tarde, por volta da uma hora, José estava prestes a sair.

Gustavo, que estava no quintal revirando a terra, levantou a cabeça ao perceber o movimento e chamou:

— Jú, acompanhe meu mano até a saída!

José parou no meio do caminho, ficando visivelmente desconfortável com a fala.

Júlia levantou-se rápido do sofá, um tanto sem jeito:

— Pai, não inventa isso de ‘mano! Professor, eu te acompanho.

José assentiu com um sorriso.

Enquanto ele saía, Gustavo murmurou com um tom quase ofendido:

— Você não disse da última vez que queria que ele me chamasse de mano?  Agora fica confundindo as coisas…

...

O tempo passou, e já fazia quinze dias que Gustavo e Camila estavam hospedados na Cidade J. Júlia achava que era o momento certo para colocar um plano em ação, era para marcar um encontro entre ela e o editor Pedro.

Ela disse:

— Mãe, na verdade, tem outro motivo para eu ter trazido você e o pa
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