Bruno franziu a testa, ele claramente não estava no clima para aquilo:
— Não precisa, pode levá-la.
O gerente manteve o sorriso, acenou para Sônia e os dois saíram sem hesitar.
Já do lado de fora, um pouco afastados.
Sônia perguntou, com uma mistura de dúvida e decepção:
— Você não disse que o senhor geralmente pede companhia feminina quando fica hospedado aqui? Por que hoje…
O gerente deu uma risada sarcástica:
— Normalmente é assim, mas há exceções. Você acha que todo homem em hotel só pensa nessas coisas?
— Mas eu…
Ela mordeu o lábio. Era uma oportunidade que ela tinha esperado por tanto tempo.
O gerente sorriu um pouco:
— O que você quer ou espera não importa. O que importa é o que o senhor deseja. Azar o seu, ele já deve estar satisfeito, não quer ‘sobremesa’. Aceite isso, garota. Para ele, você não é nada de especial.
Sônia engoliu seco, com os olhos brilhando de raiva contida.
Enquanto isso, Patrícia relaxava na sua suíte. Depois de um banho quente e de secar o cabelo, ela ouviu